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Como fazer o filho dormir sozinho – Sono Infantil

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Um dos desafios relacionados ao sono infantil e que gera questionamento é o de “como fazer meu filho dormir sozinho?”. Ajudar a criança a dormir sozinha, em seu próprio quarto, pode ser uma experiência difícil para pais e filhos. Afinal, tirar a criança do berço, ao lado da cama dos pais, e passar para um quarto individual parece uma separação dolorosa.

Se você está com problemas para concluir essa tarefa, temos algumas dicas para te ajudar. O sono infantil não é tão complexo de entender e a educação positiva e o apego seguro possuem ferramentas para compreender seu funcionamento e entender o que significa desejar que seu filho durma no próprio quarto. 

Não é tão complicado aprender a como fazer filho dormir sozinho.  A criação com apego zela pela autoestima, carinho, empatia e ajuda a desenvolver autonomia. Ela transmite segurança e independência. Bora lá?

Por que seu filho precisa dormir sozinho?

E fazer o seu filho dormir no próprio quarto, sozinho, não ajuda no desenvolvimento da independência do pequeno. Por exemplo, isso pode impactar e fazer com que esse momento postergue ainda mais a chegar. E perceberá seu filho, futuramente, incapaz de vivenciar situações como: dormir na casa de um colega ou de algum outro membro da família (desejando fazer isso, mas sentindo-se inseguro). Os pais podem achar que é besteira, mas o filho dormir sozinho é um grande pass. Afinal, em alguns casos, para isso é preciso superar barreiras como o terror noturno ou a dependência dos pais.

Sendo assim, fazer o filho dormir sozinho é um desafio que os pais devem encarar em muitos casos. Por isso, é indicado que pais façam, gradualmente, mudanças que ajudem a criança a dormir sozinha sem problemas. Para te ajudar, separamos algumas para que seu filho durma sozinho.

Nesse texto compartilhamos dicas valiosas para você desenvolver uma relação de apego seguro e aprender ferramentas para te ajudar em momentos como fazer seu filho dormir sozinho. Boa leitura!

O sono infantil e o apego seguro.

O sono é um dos aspectos mais importante para o crescimento, desenvolvimento e manutenção a saúde da criança. Dormir está associado à prevenção de doenças, melhoria do aprendizado, no humor e no bem-estar mental.

O apego seguro tem como um dos alicerces a atenção às necessidades do bebê e da criança de maneira carinhosa, atenciosa e transmitindo segurança. Além disso, o bebê só consegue dormir quando se sente satisfeito física e emocionalmente e seguro.

O primeiro passo para que você consiga fazer com que o seu filho durma é não colocar suas necessidades antes das necessidades do bebê. Claro que você não deve aceitar uma vida de privação do sono, mas você deve se preparar, se organizar e se fortalecer para que consiga lidar bem com o sono do seu pequeno.

Mas como fazer meu filho dormir sozinho? Bem, preparamos essa postagem com algumas dicas para te ajudar com esse ‘probleminha’. Vamos lá?

Como fazer meu filho dormir sozinho?

Para começar, é importante que você elimine quaisquer distrações que interrompam sua produção de melatonina antes da hora de dormir. Não deixe seu filho conectado a televisões, celulares e tablets, pois isso afeta, e muito, a qualidade do sono, os hormônios e o comportamento do sono, impactando no desenvolvimento infantil.

Lembrando que essa dica serve para pais com filhos de todas as idades, seja para quem quer saber como fazer o filho de 9 anos dormir sozinho, ou para quem quer fazer o bebê dormir sozinho.

No ambiente onde a criança dormirá, remova todos os dispositivos eletrônicos que fazem barulho ou emitem luzes. Qualquer tipo de estímulo sonoro ou visual pode atrapalhar no sono do pequeno.

O segundo passo é realizar um ritual prazeroso com o seu pequeno. Comece com um banho morno, vestir os pijamas, escovar os dentes, ler uma história, brincar de maneira mais tranquila, entre outros. Utilize de hábitos regulares e passe tempo com seu pequeno. 

O apego seguro mostra que o tempo de qualidade que você passa com o seu pequeno o ajuda a criar independência, segurança e autoestima. Mas, lembre-se: não é imediato! Isso ocorrerá com o passar do tempo porque a relação de apego seguro é uma construção. Isso ajuda a criança na hora de dormir. Passe o tempo que for necessário com eles. Eles irão pegar no sono assim que se sentirem saciados da sua companhia.

O que você pode fazer com o seu filho 15 minutos antes dele dormir? Assista ao vídeo:

A presença dos pais ainda é importante.

E, para finalizar, NÃO saia de cena para fazer seu filho dormir sozinho.

Quando você sai de cena, pode interromper a construção de autonomia e segurança. Procure não sair do quarto antes do seu filho pegar no sono, isso fará com que ele confie nos pais e se sinta seguro no ambiente. Quanto mais ele ‘conta’ com sua presença, menos ele necessita dela.

E você vai ver que, quando o momento de dormir passa a ser um momento de paz e tranquilidade (sem pressa por parte dos adultos), ele evolui cada dia mais! Dorme alegre, tranquilo, sem demora…e então, poderá estar no quartinho dele. Não apresse o processo, a natureza não dá saltos! Mas responde maravilhosamente quando a respeitamos!

Gostou das dicas sobre “como fazer meu filho dormir sozinho”? Quer saber mais sono infantil, apego seguro, criação com apego e educação positiva? Entre em nosso blog e fique por dentro! Siga nossas redes sociais e não perca nenhuma novidade! 

Como desenvolver o apego seguro – Criando com apego

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Se você conhece o nosso blog, já sabe que o apego seguro é muito importante para a qualidade da relação afetiva entre pais e filhos. Mas você sabe como desenvolver o apego seguro? Você sabe como fortalecer essa relação?

O desenvolvimento de um apego seguro protege a saúde mental dos mais jovens e sempre que tratamos de criação com apego, devemos focar nas crianças, ou melhor, nas necessidades vitais das crianças. Porém, será que os cuidadores estão preparados para favorecer esse tipo de relação?

O apego seguro é uma teoria que defende que todas as crianças estabelecem um apego que pode ser seguro, inseguro, evitante e desorganizado, conforme abordamos neste post. Uma relação de apego seguro se estabelece na medida em que os pais e cuidadores são capazes de reconhecer e responder com assertividade às necessidades do bebê/criança.

Em uma criação com apego seguro os pais compreendem que, como adultos, são os responsáveis por acolher as necessidades e sentimentos do bebê/criança, dando-lhe consolo e segurança. Para tanto faz-se necessário que se comportem de maneira previsível, serenamente, frente às necessidades, comportamentos, receios e insegurança dos filhos. O apoio é de extrema importância, assim como a atenção, o carinho e a empatia.

Se você quer saber como desenvolver o apego seguro, continue a leitura!

Educação positiva e o apego seguro

Alguns pensam que o natural é criar os filhos da maneira com a qual foram educados, ou indo para o extremo oposto. Tomar como referência suas próprias experiências, as conclusões e comportamentos que se internalizaram a partir delas, pode não ser a maneira mais adequada de educar os filhos. Existe um aspecto muito importante a ser considerado na criação dos filhos: a INTENÇÃO como pais.

Quando é entendido que o apego seguro é parte fundamental para a construção de uma relação saudável com os filhos, a INTENÇÃO torna-se acolher e atender suas necessidades com assertividade. Porém, muitas vezes as AÇÕES frente aos comportamentos e necessidades do bebê/criança não estão alinhadas com as intenções. E frequentemente os padrões de autoritarismo ou negligência se sobressaem, podendo levar a relações de apego inseguro, evitante ou desorganizado.

É muito difícil dar aos filhos aquilo que não se teve, por isso tantas vezes é desafiador lidar com choro, “birras”, dar colo, deixar dormir em nossa cama, amamentar, dentre outros.

Portanto, para o desenvolvimento de uma relação de apego seguro, é importante o olhar para dentro e o cuidar de si. Como enxergar e atender as necessidades das crianças se não consegue perceber suas próprias? Existem maneiras de trabalhar esse aspecto, seja sozinho ou com a ajuda de uma educadora parental. Com uma boa orientação e apoio, você pode construir com seus filhos uma relação de apego seguro.

3 aspectos importantes sobre o apego seguro e da educação positiva

O apego seguro e a educação positiva são aspectos importantes do desenvolvimento infantil por diversas razões, como:

  1. O apego é uma necessidade biológica partilhada por todos os seres humanos. Isso significa que as crianças necessitam de viver vinculados a outras pessoas que cuidem deles e os enxerguem verdadeiramente – suas necessidades (o mesmo acontece com os adultos).
  2. O apego seguro é importante porque é o “espaço vital de crescimento da criança saudável”. Isso significa que a qualidade do apego transmitida à criança vai influenciar o modo como se desenvolve e comporta no futuro.
  3. É a criação com apego seguro que transmite à criança a sensação de segurança, autoestima, confiança e autonomia para enfrentar o mundo, de acordo com a qualidade afetiva que recebe dos pais.

Como desenvolver o apego seguro

Pode ser que em alguns casos, pais e cuidadores tenham dificuldade em desenvolver uma relação de apego seguro com os filhos, e isso pode ser transformado com o apoio de uma educadora parental. Como falado anteriormente, é muito difícil doar aquilo que não se teve. Porém com o apoio de uma educadora parental dentro de um processo de autoconhecimento e autocuidado essa realidade pode ser transformada.

O que as crianças precisam é de acolhimento e segurança, para ter sua autoestima e autoconfiança preservadas, e assim desenvolver sua autonomia. Correto? Bem, nem todos os pais e cuidadores receberam isso quando eram crianças e isso pode refletir na educação com seus filhos. Vamos, então, a alguns aspectos que podem ajudar nessa criação de vínculo.

  • Investigação mútua – permita-se conhecer o bebê/criança. Esteja entregue e interessado verdadeiramente na construção dessa relação. E dê tempo e oportunidade para que ele também te conheça. Assim ambos se conhecerão melhor e o cuidador aprenderá a reconhecer os sinais que sugerem que o bebê está incomodado. E a identificar a origem do incômodo.
  • Responsividade – o bebê/criança deve estar seguro de que os pais se apercebem de seus estados internos (mal ou bem-estar) e que respondem de modo adequado às suas necessidades.
  • Parentalidade consciente – para que as crianças desenvolvam um sentimento de segurança, os pais devem responder às suas necessidades de modo consistente e previsível. O processo de consciência envolve estudos acerca de desenvolvimento infantil e autoconhecimento.
  • Acolhimento – os bebês/crianças precisam sentir que os pais/cuidadores os aceitam da maneira como são. Acolhendo todas as suas emoções (medo, raiva, alegria) e respectivas manifestações (birras, gritos, explosões emocionais) sem condenar, julgar ou rejeitar.
  • Corregulação – bebês e crianças não têm maturidade emocional para lidar com seus sentimentos. Cabe ao adulto o papel de corregulação emocional. Assim o bebê/criança, após acolhido, consegue voltar ao estado de equilíbrio e se sinta seguro. Lembrando que para ensiná-los a lidar com suas emoções o adulto precisa conseguir lidar com as suas. Você consegue?

Ainda tem dúvidas sobre como desenvolver o apego seguro? Assista ao vídeo e confira algumas atitudes de apego seguro para responder com assertividade as necessidades do seu filho:

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Terrible Two – Saiba mais sobre essa fase

 

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Você já ouviu falar daquela fase em que a criança se torna bem difícil? Sim, aquela dos dois anos de idade. Conhecida, também como Terrible Two, a crise dos terríveis dois anos faz menção a um fase em que a criança está deixando de ser bebê, mas ainda não tem a inteligência emocional de uma criança mais velha.

Entre choros e birras, essa fase precisa de compreensão dos pais e nós temos algumas dicas sobre como lidar com o Terrible Two utilizando da criação com apego e educação positiva.

Desde já indico uma literatura imperdível, que nos prepara para cada fase de desenvolvimento da criança: Já tentei de tudo!

 O que é Terrible Two

  O Terrible Two é uma fase em que aquele bebê carinhoso, sossegado, que só faz caretas e que os pais derretem, passa a se sentir capaz em demonstrar suas necessidades e LUTAR por elas.

A tão desejada autonomia chega aos poucos e fica muito representativa nesta fase. Normalmente a criança começa com birras, gritos e choros incessantes.

Mas, o porquê isso acontece? E como utilizar do apego seguro para lidar com essas situações?

Como lidar com esse tipo de comportamento? Criando com apego pode ser uma saída. Afinal, o apego seguro não fala sobre a compreensão, a empatia, o atendimento às necessidades da criança? Vamos às dicas!

Terrible Two: como lidar com essa fase?

 Crianças gostam de rotinas. Elas gostam de um dia-a-dia estruturado para poderem antever e saber o que esperar em cada momento e situação. Isso garante segurança e pode evitar muitos desafios.

Por exemplo, estruture uma sequência: acordar, brincar, descer para o parque, almoço, soneca, brincadeira, banho, janta. Enfim, o que fizer sentido para a idade e necessidades fisiológicas da criança.

No terrible two as crianças gritam, e muito. Elas estão aprendendo a expressar suas emoções e sentimentos. Nós adultos sentimos vontade de gritar às vezes (muitas vezes), e não difere com os pequenos.

A diferença é que, na maioria das situações, eles não conseguem controlar o grito porque não tem desenvolvimento cerebral apto à autorregulação. Na criação com apego utilizar do grito não é uma técnica válida, pelo contrário, ela só alimentará a gritaria.

Respire fundo, mantenha a calma, fale firme, e siga em frente.

É assim que eles aprendem pouco a pouco, dia a dia, a se regularem: sendo regulados.

Por mais que você pense que tudo que você fala com a criança entra num ouvido e sai pelo outro, não é assim que acontece. As crianças de 2 anos compreendem, cada vez mais, as coisas e os porquês.

Porém, a expectativa de que farão aquilo que pedimos é que é falsa. Estão numa fase de lutarem por sua integridade e é o momento de começarmos a exercitar nosso músculo da empatia e do respeito. Mais uma vez caímos no apego seguro e na educação positiva.

Uma das principais bases da criação com apego é a paciência para com o seu filho.

Dicas para passar pela fase Terrible Two

 Para finalizar, temos algumas outras dicas sobre a fase do Terrible Two. Inicialmente, é importante saber que a criança pode dar uma crise em qualquer lugar. Certo? E é aí que entra o que os pais mais temem: a criança se jogar no chão e abrir o ‘berreiro’.

A mudança de ambiente muitas vezes pode irritar as crianças. No supermercado, no shopping, ou até mesmo na padaria. Quando a criança der uma crise em um ambiente diferente, tente levá-la ao ar livre (tirá-la do ambiente que disparou o ‘gatilho’). Isso simplesmente pode acalmar os ânimos da criança e a ajuda a ficar mais calma. Não adianta xingar, brigar, e/ou ignorar seu protesto.

Nenhuma  destas atitudes desenvolvem habilidades de vida, ou seja, uma vez que entendemos que somos espelhos, se esperamos que tenham atitudes de autorregulação, devemos ser instrumentos de exemplo e apoio para a regulação emocional, deles.

Autonomia na criação com apego

  Por fim, falaremos de autonomia. Na criação com apego a ideia é apoiar a criança, compreendê-la e atender às suas necessidades com apego e segurança. Mas, aos dois anos de idade, isso pode vir como um suporte para deixar a criança um pouco mais autônoma.

Ela gostará de comer sozinha, pentear o cabelo, escolher suas roupas, sapatos, ajudar a cozinhar, entre outras tarefas. Ela precisa se sentir segura para tais tarefas, logo, ofereça ajuda quando necessário.

E, acredite, quanto mais autonomia você der, mais confiante e realmente capaz seu filho vai se tornando.

Gostou das dicas? Aqui, em nosso blog sempre trazemos dicas e novidades sobre criação com apego, apego seguro e educação positiva.

Como melhorar o sono do bebê – Rotina do sono

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O comportamento de sono é um reflexo do dia. Nós adultos sabemos que o nosso dia a dia afeta nossa rotina do sono e com nossos filhos é a mesma coisa. O estresse pode fazer com que você não tenha uma boa noite de sono, com sono leve e pouco relaxamento. O estresse pode atrapalhar, também, o sono do bebê. Sim as crianças se estressam, e bastante, principalmente por elas ainda não saberem lidar com certos tipos de sentimentos.

As vezes as crianças estão estressadas e nem imaginamos que isso está acontecendo ou pode acontecer. Muitos pais questionam quando irão conseguir dormir uma boa noite de sono novamente, especialmente depois que o bebê nasce.

Não é fácil aguardar até que os pequenos encontrem um bom ritmo de sono e as vezes isso pode gerar uma certa angústia para a família. Reclamar que “meu bebê não dorme” é algo comum entre pais de primeira viagem, e até em pais de segunda, terceira e quarta viagem. É comum demorar a se acostumar com o sono infantil e adaptar o seu filho com uma boa rotina do sono.

Vamos falar um pouco sobre o sono infantil e como melhorar a rotina do sono da criança, criando com apego, respeitando e compreendendo as necessidades fisiológicas dos pequenos?

Meu bebê não dorme – Educadora parental

É de extrema importância saber que o ciclo de sono recebe influências biológicas, ambientais e sociais. Conhecer as peculiaridades de cada fase norteia as expectativas dos pais, permitindo fazer ajustes de hábitos. A evolução da rotina do sono é um processo que exige mais tempo do que treinamento.

Não existe uma receita certa, mas uma educadora parental em Sono e Apego Seguro pode ter sim um olhar para o todo,  é capaz de ajudar a entender essa necessidade fisiológica da criança, necessidade básica da vida e que influencia no crescimento e no desenvolvimento saudável da criança e suas necessidades emocioanos, trazendo à família a oportunidade de um novo olhar e atitudes que promovem o Apego Seguro e, consequentemente, um sono saudável para as crianças.

Um olhar especial que a educadora parental em Sono e Apego Seguro tem sobre a hora do sono é que o tempo que a criança demora para relaxar e se entregar ao sono é uma oportunidade para passar um tempo de qualidade com eles. Às vezes eles estão necessitados de uma atenção maior, e é aqui que você deve aproveitar.

E, como esperado, o comportamento dos pais influencia diretamente no processo de pegar no sono das crianças. Se transmitimos sentimentos agitados e apressados, mais atrapalhamos o processo deles. Logo, que leve o tempo que for para que eles consigam dormir. Aproveite esse tempo. Dê atenção e amor.

Criando com Apego – Rotina do sono

Observe a criança durante o dia, observe suas sonecas e a hora de dormir, analise se o cortisol não está impedindo que durmam com facilidade. Se as sonecas estão boas e, mesmo assim eles não adormecem facilmente, avalie se o tempo com que vocês passam está sendo o necessário. Se precisa entender mais profundamente sobre a rotina, ritual do sono e atitudes que promovem o bom comportamento de sono e ainda tem dúvidas sobre o apoio de uma educadora do sono, adquira nossa Mentoria em Sono e Apego Seguro.

É impossível medir a quantidade de tempo que passamos com nossos filhos. Eles não têm esse relógio que nós temos, de ficar contabilizando o tempo de convívio com os pais. Eles conseguem perceber o tempo que se sentiram vistos, importantes e amados.

A criação com apego tem isso como base! Ceder às necessidades das crianças, respeitar e ter empatia por seus sentimentos. Se eles não estão satisfeitos com o tempo em que estão passando com os pais, passe mais tempo com eles.

Vamos a algumas dicas, então:

Para ajudar, antes de dormir, observe sinais do sono, faça um ritual todos os dias para prepará-los para dormir, regule horários, cochilos durante o dia, veja a temperatura do ambiente, a luminosidade e mantenha silêncio, também evite brincadeiras agitadas.

Por fim, a cama deve ser adequada, plana, com colchão firme, sem objetos soltos como brinquedos. Evite tudo que for estimulante, como telas (celulares e tablet), na cama ou perto da criança na hora de dormir.

Quer saber mais sobre a criação com apego, apego seguro e a rotina do sono do bebê? Aqui no blog mantemos você informado sobre educação positiva, desmame, sono do bebê, criando com apego e outros assuntos.

Cama compartilhada: bom ou ruim?

 

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Qual criança não gosta de dormir na cama dos pais? Muitas crianças costumam fugir de noite para a cama dos pais, principalmente depois de alguns sonhos ruins. Alguns fogem mesmo porque querem mais carinho e o aconchego do papai e da mamãe. A cama compartilhada é uma prática comum na infância e é muito bem percebida pela criação com apego, apego seguro, e educação positiva.

Ela é sim um benefício para as crianças. Afinal, o apego seguro se baseia em criação afetuosa baseada em respeito às necessidades da criança. O entendimento de suas necessidades fisiológicas e emocionais, a empatia com esses sentimentos e a maneira como eles são tratados.

Por que, nossos filhos buscam nossa cama? A resposta é simples: necessidade de estarem conosco. Necessidade real de conforto, contato, apego seguro e proteção.

O que é cama compartilhada?

A cama compartilhada é um tema muito discutido por grande parte das academias de pediatria por ser um hábito tão comum e condenado por muitas pessoas e incentivado por tantas outras pessoas devido a uma série de fatores.

É um método que vem sendo usado por muitas mães devido a sua praticidade na hora de amamentar e vigiar o bebê facilmente durante as horas de sono. A mãe, na maioria das vezes exausta, opta por deixar seu bebê dormir ao seu lado para conseguir descansar um pouco, e outras vezes o pai acaba tendo que ir dormir no sofá, em algum outro cômodo ou acaba compartilhando a cama com os filhos mesmo.

Cama compartilhada e a educação neurocompatível e com apego.

O contato próximo dos pais com o filho é uma maneira de estar sempre atento e presente às necessidades do filho, faz parte do apego seguro, da criação com apego.

O termo cama compartilhada já está tão arraigado em nós que hoje em dia traduz-se como falta de limite e ‘respeito’ ao casal e sua vida íntima, além de uma preocupação ao desenvolvimento sexual da criança. Mas nossos filhos atrapalham mesmo nossa vida de casal? Já somo adultos autônomos o suficiente para organizar nossas necessidades e, frente a isso, temos que entender que, se há a necessidade da criança ficar entre os pais na cama, devemos atender, entender e respeitar essa necessidade emocional dela. Afinal, é isso que aprendemos na criação com apego e na educação positiva.

Benefícios da cama compartilhada.

A cama dos pais tem uma representação muito forte para as crianças por significar afeto, segurança e o “estar junto”. Além disso, para as crianças, não é fácil ter que ficar em um quarto sozinha, pois isso pode representar, para elas, uma solidão. Neste caso, segundo ele, a cama dos pais é vista como uma solução e proteção pelos pequenos. Algumas pessoas que se especializam em educadora parental estudam os benefícios e malefícios sobre a cama compartilhada.

Acontece que, a separação de quartos é um costume da sociedade moderna e, que por milênios, os adultos e crianças compartilhavam o mesmo ambiente para dormir. A necessidade de separação, segundo algumas pessoas especializadas em educadora parental, surgiu com a questão da privacidade e a intimidade, com uma divisão entre o mundo infantil e adulto.

Cama compartilhada é segura?

A cama compartilhada não é um problema e os pais podem até chegar sentir falta desta fase. Dividir a cama com os filhos gera boas lembranças. Usando do bom senso e utilizando da criação com apego e a educação positiva, é possível dosar esse comportamento, atendendo, sempre, às necessidades da criança e, também, respeitando à necessidade dos pais.

Gostou da publicação? Quer saber mais sobre cama compartilhada, apego seguro, educação positiva, desmame gentil? Entre em nosso blog e fique por dentro. Se quiser mais dicas, siga o nosso trabalho.

Criação com apego – Teoria e Tipos de apegos

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A teoria do apego, o apego seguro, surgiu a partir de um estudo de vínculo desenvolvido por recém-nascidos com as suas mães e cuidadores. É um estudo que abrange os campos das teorias psicológica, evolutiva e etológica. É um modelo que tenta descrever a dinâmica das relações interpessoais de longo e curto prazo entre os humanos. Ela explica como a relação pais-filho surge e influencia no desenvolvimento da criança.

A criação com apego começa antes mesmo da criança nascer e se estende para os laços entre adultos e a maior atenção é dada na fase em que elas são crianças, pelos pais. Quer saber mais sobre educação positiva e educadora parental? Veja em nosso blog.

Nós viemos ao mundo para formar laços com os demais. Além de ser prazeroso e benéfico para a saúde mental, os relacionamentos são uma forma de garantirmos a nossa sobrevivência. Por exemplo, quando um bebê tem fome, normalmente a primeira reação é chorar e reclamar, até que sua mãe a amamente (saiba mais sobre o desmame natural e gentil).

Criando com apego – Tipos de apego

Um bebê é incapaz de cuidar de si mesmo. Ele depende dos pais para conseguir alimento, saciar-se da necessidade de contato, carinho, dormir e aprender sobre o mundo. Essa relação entre pais e filhos é o principal campo de estudo da teoria do apego seguro.

O apego significa um vínculo afetivo entre um indivíduo e uma figura de apego. Os laços entre essas pessoas podem ser recíprocos entre dois adultos, porém, entre uma criança e um cuidador, são baseados nas necessidades de segurança, proteção e necessidades fisiológicas. Criando com apego é uma proposta em que as crianças se apegam saudavelmente a quem cuide delas, com a finalidade de sobreviver, garantindo o desenvolvimento físico, social e emocional.

Na década de 80 os mesmos princípios da teoria do apego foram aplicados aos adultos e foi notado que, entre parceiros românticos, havia o compartilhamento de similaridades com as interações das crianças e quem as cuidava.

Existem padrões de vínculo que os adultos criam com outros adultos. Esses padrões costumam ser categorizados em 4 estilos de apego: apego seguro, apego evitante, apego ambivalente e apego desorganizado.

Tipos de Apego – Educação positiva, educadora parental e apego seguro

Vamos começar falando do apego seguro. Pessoas com esse tipo de apego tendem a ter opiniões positivas sobre si mesmas e sobre seus parceiros e seus relacionamentos. Normalmente relatam maior satisfação e harmonia em seus relacionamentos do que pessoas com outros estilos de apego. Pessoas seguramente apegadas se sentem confortáveis tanto com a intimidade quanto com a independência.

Quem tem o estilo de apego evitante deseja um alto nível de independência e esse desejo surge como uma tentativa de evitar completamente o apego. Eles se sentem autossuficientes e invulneráveis a sentimentos associados com a intimidade ligada a outros. Costumam negar que precisam de relacionamentos íntimos.

Pessoas com apego ambivalente buscam por altos níveis de intimidade, aprovação e receptividade de seus parceiros. Valorizam a intimidade a tal ponto que se tornam excessivamente dependentes de seus parceiros. Frequentemente duvidam de seu valor como parceiros e culpam-se pela falta de receptividade de seus parceiros.

O grupo do apego desorganizado é um grupo em que as pessoas tem sentimentos mistos sobre relacionamentos íntimos. Por um lado, desejam ter relações emocionalmente intimas, por outro, tendem a se sentir desconfortáveis com a intimidade emocional. Estes sentimentos mistos são combinados, às vezes, com opiniões negativas sobre si e seus parceiros. Geralmente veem a si mesmos como indignos da receptividade dos parceiros e não confiam nas intenções dele.

A teoria do apego pode ser aplicada tanto a recém-nascidos e crianças quanto para a avaliação do comportamento adulto.

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