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Como desenvolver o Apego Seguro com meu filho

Como desenvolver Apego Seguro com meu filho

Como desenvolver o Apego Seguro? Essa é a dúvida prática dos pais que começam a se interessar pela Teoria do Apego, desenvolvida inicialmente por John Bowlby.

O Apego Seguro é uma relação de amor e empatia. Entre pais e filhos, essa relação começa a ser estabelecida a medida que o pai e a mãe respondem assertivamente às necessidades do filho. É uma relação que nasce de forma não verbal, quando o bebê se conecta com o toque, com as expressões faciais e corporais, bem como com o tom de voz de seu cuidador.

Numa relação de Apego Seguro o bebê está a todo momento sendo estimulado por esse cuidador, por meio de uma comunicação não verbal. Assim, percebendo o toque carinhoso, a expressão interessada e amorosa e o tom de voz reconfortante, começa a ser desenvolvida essa relação de amor. É dessa forma que o bebê se sente amado, percebido e seguro.

Nesse texto você encontra dicas para desenvolver o Apego Seguro com seu filho. Boa leitura!

Desenvolver o Apego Seguro é criar conexão!

Não é possível esconder nossas emoções de um bebê. Ou seja, não podemos nos forçar a um estado emocional em que não nos encontramos, pois os bebês enxergam a nossa verdade e o estado emocional real do ambiente em que estão.

Eles não se conectam com a maneira que nos mostramos para o mundo, para as outras pessoas. Os bebês sentem nossa frieza, nossa desconexão, nosso entorpecimento emocional. Mas estamos tão acelerados e tão sobrecarregados que não conseguimos mais parar e sentir. Sentimos tanto que escolhemos não sentir nada e entramos nesse entorpecimento emocional.

E desse lugar de desconexão conosco, fica impossível nos conectarmos com nossos bebês. Por isso, não conseguimos nos relacionar com eles. Os bebês sentem que nosso toque não é um toque de amor, percebem nosso estado emocional real através de nossas expressões e tom de voz. Assim, por meio dessa relação não verbal, eles sabem que não estão sendo vistos, que não estão sendo amados.

Quando estamos estressados e entorpecidos emocionalmente, não fazemos a troca de olhares com os bebês. Quando estamos desconectados não conseguimos sequer sustentar o olhar puro e amoroso dos bebês.

Eles podem estar o tempo todo no colo, sendo amamentados e até vivenciando a cama compartilhada conosco que a resposta que esperamos em relação ao seu comportamento, seja referente a sono, choro ou outras demandas, não virá. Isso ocorre porque não estamos emocionalmente conectados através do toque, expressão e tom de voz.

E eles sabem disso, eles sentem nosso desamor, nossa desatenção e a nossa pressa. Precisamos nos organizar emocionalmente para ser possível organizá-los e atendê-los. Esse é um dos pilares mais importantes para desenvolver o Apego Seguro com seu filho.

Neste vídeo, a Lívia Praeiro, Educadora Parental, especialista em sono infantil e fundadora da 8 Horas, fala um pouco mais sobre como desenvolver o Apego Seguro em uma relação com os filhos. Assista:

Como ter uma relação de apego seguro com meu filho?

Para desenvolver o Apego Seguro, o cuidador deve ter interesse e curiosidade genuínos pelo bebê, observando-o verdadeiramente. Não somente para entender o que ele está comunicando nos momentos de choro, ou quando ele se sente desconfortável, mas para começar a conhecer esse bebê em toda sua plenitude. Como esse bebê interage e conhece o mundo e todos a sua volta? Como é a maneira que ele toca e se expressa?

Dessa forma tem-se uma investigação mútua: assim como o bebê tem latente nele essa busca por toque, expressão e tom de voz, os cuidadores devem ter essa mesma observação. Ou seja, a busca pelo toque do bebê, por suas vocalizações e pelo seu olhar, conhecendo e entendendo cada manifestação sua, desde seus primeiros dias de vida.

O bebê nasce completamente aberto para o mundo. Ele acredita que tudo que precisar será prontamente oferecido, assim como era no ventre materno. Quanto mais troca de olhares e toques verdadeiramente amorosos, com intimidade e honestidade emocional por parte do cuidador, mais o bebê se sentirá seguro e o buscará, elegendo-o como o principal e tornando-o foco de sua investigação.

É imprescindível, portanto, que exista a figura do cuidador principal para o bebê, uma vez que, se ele está aberto para o mundo, a interação com vários cuidadores prejudica esse processo de investigação mútua, impedindo que haja a criação de uma relação com vínculo.

A importância da figura do cuidador principal

Com diversos cuidadores dividindo a atenção desse bebê, a cada momento ele tem um estímulo, um toque, uma voz, uma expressão, um corpo diferente; atrapalhando essa conexão, impedindo que ele identifique quem é o cuidador principal, quem o apoiará e será seu porto seguro.

Mesmo o bebê conhecendo intimamente a figura da mãe, sentindo o ser que o gestou, identificando seu toque, tom de voz, ritmo cardíaco e respiração como ninguém. Por isso, ele elege a mãe, preferencialmente, como seu cuidador principal. Mas quando há intervenção de vários cuidadores, ele se sente perdido e se desorganiza emocionalmente.

Enquanto a mãe está com o bebê nesse processo de construção de intimidade emocional, com interesse, curiosidade e investigação mútua, caso sejam a todo momento interrompidos por outros cuidadores, essa investigação, essa pesquisa infantil é perdida.

A inibição constante desse reconhecimento torna impraticável a criação da conexão, do vínculo verdadeiro entre a mãe e o bebê e, quanto mais ela é afastada desse bebê, desse processo, mais demorada é a criação de uma relação de Apego Seguro, na qual o bebê sabe que todas as suas necessidades estão sendo identificadas e prontamente atendidas por um cuidador que o conhece intimamente e o busca verdadeiramente.

Para criar e sustentar uma relação de Apego Seguro é importante a mãe se dedicar ao cuidado do bebê e é necessário que todos percebam a importância do vínculo entre eles, trabalhando para viabilizar sua criação.

É urgente que toda sociedade entenda a necessidade de proteger essa mãe das demandas do mundo, da casa, profissionais e de outras que tirem seu foco do bebê, a fim de que ela consiga estar inteiramente presente para ele.

O isolamento emocional permitirá que mãe e bebê se conectem verdadeiramente, se conheçam intimamente e aconteça o que em algumas literaturas é conhecido como “fusão emocional”.

E é essa relação de Apego Seguro, criada desde seus primeiros dias, que será referência para toda a vida desse bebê, pavimentando a estrada de um futuro mais respeitoso, amoroso e cooperativo não somente para ele, mas para toda sociedade.

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Mitos sobre Apego Seguro

Apego Seguro é uma necessidade humana, não uma escolha

Você já deve ter se deparado com muitos mitos sobre apego seguro. Como, por exemplo, muitos pensam que para desenvolver uma relação de Apego Seguro com nossos filhos é necessário abrir mão de si, de suas necessidades, em prol da criança. Acreditam que significa que é preciso deixar o trabalho, abandonar o parceiro, renunciar atividades que são gostosas, nutritivas e importantes para si em função da criança, porque demanda tempo desenvolver uma relação de Apego Seguro. Mas, isso não passa de um dos mitos sobre apego seguro.

 A maioria dos pais pensa que ao se doar para os filhos, dedicando seu tempo a eles e atendendo suas necessidades ao longo do dia, eles se tornarão cada vez mais dependentes, muito pouco autônomos e incapazes de resolver situações desafiadoras por si próprios. Isso é uma crença.

Existe o pensamento que Apego Seguro se trata de um modismo, que é algo que está em voga agora, entendendo que os pais atuais estão muito inseguros e que, por isso, buscam estudar sobre formas de educar seus filhos. Ou então que Apego Seguro é um estilo de vida desses novos pais, disseminando que eles gostam de compartilhar cama, que a mãe estudou sobre amamentação em livre demanda e por isso ela aplica, é a forma dela se relacionar com esse bebê. Enfim, entendendo que Apego Seguro é uma filosofia recente, dos pais modernos, que demanda tempo, que demanda abrir mão de suas próprias necessidades para atender a criança.

Mas essas são visões deturpadas. Por isso, nesse post, vamos falar sobre a Teoria do Apego contrapondo algumas crenças difundidas por aqueles que não conhecem estudam o tema.

Principais mitos sobre Apego Seguro.

Um dos mitos sobre apego seguro mais comuns é de que é uma “modinha” ou uma onda passageira. Contudo, os estudos sobre o Apego Seguro iniciaram nas primeiras décadas do século XX. Eles ressaltam a importância de uma relação com vínculo e segurança para o desenvolvimento de todos os animais, inclusive e especialmente os seres humanos. Portanto, não se trata de uma filosofia recente ou modismo.

Outro mito sobre o Apego Seguro é que torna as crianças dependentes. Além disso, existe também a ideia de que as crianças serão “mimadas”, pouco autônomas e que não conseguirão lidar com seus próprios problemas e desafios. Quando, na verdade, o Apego Seguro, ao propor o atendimento às necessidades das crianças, traz a elas a segurança necessária para se tornarem independente e explorar o mundo à sua volta.

A seguir, você pode conferir uma reflexão da Lívia Praeiro, Educadora Parental, especialista em sono infantil e fundadora da 8 Horas, sobre “O que é uma relação de Apego seguro?”. Assista:

O apego seguro é algo essencial.

É imprescindível que a relação de Apego Seguro seja desvinculada dessas crenças de filosofia moderna, que demanda tempo e resulta em crianças dependentes, pois dessa forma ela passa a ser encarada como uma escolha. E Apego Seguro não é escolha, é uma necessidade humana, animal. E a construção de uma relação de Apego Seguro, com vínculo, proteção, contato e amor incondicional é primordial para o desenvolvimento das crianças.

Apego Seguro não faz parte do processo de escolha. É um processo de consciência, de autoconhecimento, de muita clareza em relação às necessidades infantis que cada um de nós teve (e por isso a necessidade do autoconhecimento), que todas as crianças têm e que todo ser humano também tem. É necessário sair desse lugar de escolha, entendendo que quando se fala sobre Apego Seguro, faz-se urgente, necessária e importante uma mudança no olhar de toda a sociedade. Apego Seguro não é escolha, é imprescindível em nossas relações.

Por fim, é importante conhecer mais sobre o apego seguro e como ele funciona. Assim, evita-se de acreditar em mitos sobre apego seguro que não acrescentam em nada no desenvolvimento do seu filho e da sua família.

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Como funciona a disciplina positiva?

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Escolher a melhor forma de educar os filhos exige responsabilidade e pode ser um grande desafio para os pais. Entre as abordagens existentes (de severo a permissivo), a educação positiva e a disciplina positiva estão em destaque porque a ciência já comprova os benefícios desse novo olhar para as crianças. Toda a sociedade se beneficia com relações em que não existem atitudes punitivas e nem permissivas.

A disciplina positiva é uma filosofia que aposta na firmeza com gentileza nas relações com os filhos. Não utiliza de punições ou recompensas, pois tem como base o respeito mútuo e a comunicação não violenta. Assim visa, no longo prazo, desenvolver habilidades socioemocionais nas crianças.

A parentalidade positiva utiliza a educação positiva e o apego seguro, criando proximidade entre pais e filhos, por meio do amor incondicional, aceitando nossos filhos como são e contribuindo para o seu desenvolvimento cognitivo e intelectual.

Disciplina positiva Parentalidade positiva

A ideia da disciplina positiva é ensinar com base no respeito, empatia e gentileza, promovendo autonomia e estabelecendo limites (quando há questões de segurança envolvidas). Para a disciplina positiva todo comportamento tem uma origem e uma causa que deve ser investigada a fim de entender quais as necessidades não atendidas estão sendo comunicadas através dele.

Os comportamentos desafiadores apresentados pelas crianças são vistos como manifestações e convites para investigar o que não está bem em nós e em nossa relação com ela.

A disciplina positiva prega a “firmeza com gentileza”. Neste caso o adulto precisa ser firme na proteção da criança, quando ela está ameaçada. A medida da firmeza é muito complicada, pois pode se tornar fonte de controle do adulto para com a criança e perder seu propósito. Firmeza não é ficar controlando, é direcionar. A medida de gentileza (amor) é infinita, não tem medida.

A parentalidade positiva pressupõe que os pais estudem para sua função, conhecendo de desenvolvimento infantil e sabendo quais comportamentos esperar para cada idade. Assim é possível atender mais assertivamente às necessidades das crianças em cada momento específico.

Através da parentalidade positiva as crianças poderão tornar-se adultos íntegros, saudáveis e felizes. Esse estilo de criação contribui para a construção de um mundo melhor para todos, uma vez que essa criança será um cidadão emocionalmente saudável. O primeiro passo para conseguir se engajar nesse tipo de ensinamento é desconstruir a maneira como você foi educado na sua infância. Reconhecendo as necessidades (amor, respeito, conexão, diversão, dentre outras) que você teve quando criança e não foram atendidas.

Como aplicar a educação positiva?

Mas como aplicar a educação positiva? Bem, se você tem algumas dúvidas sobre o assunto, pode consultar um educador parental para te ajudar. A busca pelo apoio de um educador parental está se tornando cada vez mais normal. Este profissional apoia pais e familiares na construção de estratégias e ferramentas para lidarem com suas crianças e adolescentes.

A educação parental ensina, por workshops, palestras e, até atendimentos em domicílio, sobre os comportamentos desafiadores que crianças e adolescentes podem apresentar e como abordá-los. A começar pela extinção da violência verbal, as punições, entre outras atitudes violentas.

O que um educador parental faz? Em nosso YouTube você confere muitos conteúdos sobre o tema.

Educação parental Parentalidade positiva e apego seguro

Como falamos anteriormente, a parentalidade positiva, o apego seguro, a educação positiva e a educação parental trabalham em conjunto para que as crianças tenham uma educação respeitosa.

Através da educação parental, o profissional irá acompanhar a família, apoiando os adultos (pais e/ou cuidadores) a construírem um relacionamento mais amoroso e respeitoso para com as crianças. Esse profissional prepara a família para toda a infância, esclarecendo comportamentos esperados para cada idade e nivelando as expectativas dos pais.

Na educação parental, o objetivo é lidar com os adultos, tirando o foco da criança e do comportamento da criança. O educador parental, com seu olhar ampliado para todo o contexto familiar, auxilia os adultos a identificarem as questões que estejam impactando seu relacionamento com a criança. Entendem que seu comportamento é reflexo da relação entre ela e os pais.

O objetivo principal é utilizar essas filosofias como ferramentas de ajuda para melhorar a qualidade nas relações interpessoais, desenvolvendo estratégias saudáveis para melhor lidar com os comportamentos desafiadores dos filhos.

Com essa mudança de olhar para a criança e trazendo para nós a responsabilidade de mudanças, nos vemos mais aptos a agir de forma diferente, principalmente com o suporte da criação com apego, que ajuda no desenvolvimento do autoconhecimento, incentiva a propagação do amor incondicional nas famílias.

Para finalizar, quando os pais estão felizes, os filhos estão felizes. Pais e/ou cuidadores felizes se sentem mais capazes de lidar com os filhos e gerenciar situações desafiadoras, como adultos, sem ‘disputar’ nossas necessidades com a das crianças!

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Apego seguro: os desafios da parentalidade positiva

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O apego seguro é muito importante para a qualidade da relação afetiva entre pais e filhos e fortalecer essa relação ajuda a proteger a saúde mental das crianças. A parentalidade positiva, assim como o apego seguro e a educação positiva, ajuda os pais a despertarem uma visão e um comportamento mais empático com os filhos e isso os pais a observarem as necessidades vitais das crianças e atende-las de forma carinhosa e compreensiva. 

O apego seguro defende que todas as crianças estabelecem um apego com seu cuidador principal, mas ele pode ser seguro ou inseguro. Criando com apego depende da atenção que é dedicada aos filhos e na eficácia que os pais atendem às suas necessidades. O mais importante nesse processo é respeitar e aceitar os sentimentos do bebê/criança, dando-lhe consolo e segurança.

Criando com apego Parentalidade positiva

A parentalidade positiva é uma abordagem que é uma escolha,  de um caminho entre a parentalidade rígida (autoritarismo) e a permissiva. Ela rejeita tanto a punição quanto a permissividade e pressupõe que a criança pode desenvolver no seu tempo sua autonomia (sim, não precisamos ‘incentivar’ um contexto natural e saudável) e participar da tomada de algumas decisões, dentro do que é adequado para sua idade, do contexto familiar e de limites respeitosos.

A parentalidade positiva, ou parentalidade consciente, prega a ideia de que, bater ou castigar as crianças não as ensinará a lidar com os próprios sentimentos ou para terem comportamentos adequados. 

A parentalidade consciente parte de um pressuposto de que ao gerar um filho e, ao mesmo tempo que mãe e pai se preparam para o nascimento, também se devem preparar para a parentalidade. E existem 5 dimensões da parentalidade positiva que são importantes nesse processo.

  1. Compreender as necessidades físicas da criança.
  2. Promover a segurança da criança.
  3. Promover o desenvolvimento, comportamento e a estimulação da criança.
  4. Comunicar de forma positiva com o filho.
  5. Exercer uma disciplina positiva através do apego seguro e educação positiva.

Criar e educar os filhos da mesma maneira com a qual fomos criados ou indo para o extremo oposto pode não ser a melhor maneira de educar o seu filho. Não existe uma receita, fórmula, correta para educar seus filhos, mas existem pontos que podem ser relevantes para esse processo.

Educação positiva e os desafios da parentalidade positiva

A notícia boa é que é possível que um adulto transforme uma relação de apego inseguro para apego seguro. O primeiro ponto é cuidar de você e da sua relação com seus filhos. Existem várias maneiras de trabalhar esse aspecto, seja sozinho ou com a ajuda de uma educadora parental.

Existem casos que os pais não conseguem desenvolver um apego seguro com o filho porque ainda não têm ideai de onde começar, como agir e que crenças deve abandonar. Criando com apego envolve a transformação dos pais e do seu modo de pensar e agir para criar novas perspectivas para facilitar o processo de relação pais-filhos.

Às vezes é difícil para os pais prestarem atenção, conhecer bem seu filho para ser responsivo e assertivo, consciente, resiliente e, principalmente, saber consolar e sustentar quando a criança não se sente bem. Porém, com uma boa orientação e foco, você pode alcançar os pilares do apego seguro e da parentalidade consciente e positiva.

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Como educar com disciplina positiva?

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A disciplina positiva consiste em promover um saudável desenvolvimento dos nossos filhos desde uma perspectiva positiva. Apesar de sua origem nos anos 20, começou a ser divulgada apenas nos anos 80 através de Jane Nelsen (e outros autores, mas Jane Nelsen quem ‘batizou’ a expressão Disciplina Positiva) e possui fundamentos importantes para compreender melhor o comportamento das crianças e a forma de abordar sua atitude com o objetivo de guiar as crianças através de uma perspectiva positiva.

Você sabe os benefícios da educação positiva ou disciplina positiva? Elas focam no encorajamento da criança, mas isso não significa ser sempre otimistas, nem ignorar problemas ou mimar as crianças com elogios excessivos. Educação positiva, disciplina positiva e até o apego seguro nos dá ferramentas para  agir com consciência, discernimento e não colocar as nossas expectativas nos outros.

Mas como educar com a disciplina positiva? Como usar da educação positiva e do apego seguro para ajudar com a inteligência emocional infantil

Inteligência emocional infantil Educação parental

Para ajudar no desenvolvimento da inteligência emocional infantil temos que levar em conta uns pilares básicos. A primeira coisa vai ser aprender a identificar as próprias emoções e também temos que aprender a identificar as emoções que os outros estão experimentando.

Temos que aprender a controlar as emoções e para isso devemos encontrar o equilíbrio necessário. Saber o que acontece comigo, o que estou pensando e o que está fazendo com que me sinta dessa maneira para aprender a me controlar.

E educação emocional começa com o conhecimento dos sentimentos, o entendimento dos sentimentos e, em seguida, aprender a lidar com esse sentimento. Ela envolve relacionamentos e saber conviver um com o outro (e consigo mesmo). Envolve respeito, controle das emoções em situações diversas, concentração, superação, aceitação e motivação.

Educar com a disciplina positiva tem como objetivo encorajar crianças e adolescentes a tornarem-se responsáveis, respeitosos, resilientes e com recursos para solucionarem problemas da vida de forma segura. Ajuda a desenvolver a inteligência emocional infantil e ensina habilidades sociais e de vida.

Educação Emocional Disciplina positiva

Algumas pautas podem nos ajudar com a educação parental e a disciplina positiva:

  1. Coloque-se no lugar da criança

Entenda a criança, coloque-se no lugar dela e compreenda as razões de sua conduta. Se você conseguir descer a seu nível ficará mais fácil entender o que está acontecendo.

2. Pratique uma comunicação positiva

Ajude a criança a pensar, refletir e tomar decisões sobre seu comportamento. Se ela demonstrar uma conduta não adequada, procure conversar e, através de exemplos, explicar como atuar.

    3. Seja seu maior exemplo

Seja um exemplo para seus filhos. Ela irá se espelhar em você. As crianças costumam nos imitar em tudo o que fazemos. Se somos capazes de dar-lhes bons exemplos, ela aprenderá.

   4. Cumpra com suas promessas

Estabeleça os objetivos de conduta que quiser conseguir, envolvendo-a e elaborando um plano coerente e conciso para consegui-lo. A coerência é fundamental no processo de educação. Dizer uma coisa e não cumprir pode confundir a cabeça da criança e possibilitar que ela não consiga se comportar como o esperado.

   5. Pratique a comunicação ativa

Dialogue com a criança, permitindo-lhe explorar as consequências de suas decisões, utilizando o erro como fonte de aprendizagem, em lugar de gritos e castigos para que pague pelo seu erro.

Essas foram umas das dicas sobre a educação positiva. Quer saber mais sobre disciplina positiva, apego seguro, educação parental e inteligência emocional infantil? Entre em nosso blog