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Inteligência Emocional – Curando sua criança interior

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A inteligência emocional é a capacidade de administrar emoções e usá-las a seu favor, além de compreender as emoções das outras pessoas, construindo relações saudáveis, fazendo escolhas conscientes e adquirindo uma melhor qualidade de vida.

Quem tem inteligência emocional sabe pensar, sentir e agir de forma inteligente e consciente, sem deixar que as emoções controlem sua vida e se acumulem de forma a reproduzir ou criar traumas e doenças psicossomáticas.

Nessa postagem vamos falar sobre a inteligência emocional e sua conexão com o processo de cura da criança interior.

Criança interior – Apego seguro

Existem 5 pilares da inteligência emocional: autorresponsabilidade, percepção das emoções, gerenciamento das emoções, foco e ação.

Cada um desses pilares tem uma grande importância no desenvolvimento da inteligência emocional. Esses pilares nos ajudam a assumir a responsabilidade pelos acontecimentos da vida, reconhecer as emoções humanas, conscientizar sobre a resposta emocional diante das emoções, determinar o foco e a capacidade de focar em aspectos positivos da vida e ação para enfrentarmos o medo, tristeza e raiva.

As reações automáticas são vivenciadas tanto por nós adultos, quanto pelos nossos filhos. São demandas naturais que podem se transformar em problemas para os pais e a causa pode ser a própria resposta dos pais a algumas situações rotineiras.

As crianças, diante de algumas situações, se fecham, sentem culpa, gritam, jogam coisas e batem portas. É a resposta emocional delas diante de algo que deixou uma ferida.

Os pais podem ensinar aos filhos como desenvolver sua inteligência emocional e a canalizar suas emoções. E é importante que aprendam a se controlar e que sejam empáticos com os outros, mas, e se os pais ainda estão presos no sonho infantil de aprovação como filhos(as)?

É importante saber que quanto mais amorosos e respeitosos, mais assertivos seremos com a construção da autoestima de nossos filhos. Para que isso aconteça é preciso ressignificar nossa infância. Conhecer nossas dores e trazer para a consciência para que elas não nos dominem inconscientemente.

Dar para os filhos o que não recebemos é difícil. Nossos pais fizeram o que puderam e o que estava ao alcance deles. É importante reconhecer nossas necessidades e promover um ambiente compreensivo para nossos filhos.

Usar e abusar do apego seguro, da comunicação não violenta (CNV) e da educação positiva e passar para os nossos filhos a segurança necessária que eles precisam para desenvolver uma inteligência emocional e para eles aprenderem a lidar os diferentes tipos de emoções e sentimentos.

Comunicação não Violenta (CNV) e o apego seguro

São vários os benefícios da inteligência emocional na cura da criança interior. Ela ajuda no aumento da autoestima e da autoconfiança, diminui os conflitos em relacionamentos interpessoais, aumenta o nível de comprometimento com metas da sua vida, melhora o senso de responsabilidade, enriquece o relacionamento interpessoal, o equilíbrio emocional, a superação de barreira, entre outros.

Todos esses fatores são importantes para você e para os seus filhos. Existem determinadas situações que podem nos ajudar a perceber quando uma criança está amadurecida emocionalmente. As birras, por exemplo, são típicas por volta do dois anos de idade. Mas quando isso se prolonga, sabemos que existe um problema, na criança, em controlar suas emoções.

Cabe aos pais ensinarem isso aos seus filhos. Isso pode ser feito através da CNV, do apego seguro, da educação positiva. Manter um ambiente livre de inseguranças e de conflitos é importante.

O desenvolvimento da inteligência emocional das crianças requer o apoio emocional dos pais e que os pais se dediquem tempo aos seus filhos para atender às suas necessidades emocionais. Valide sua dor, escolha uma nova reação. Todos sentimos dor de uma ferida do passado.

Saiba mais sobre a semana da criança interior no nosso site, Instagram e blog.

Como iniciar um desfralde – Desfralde infantil

desfralde infantil desfralde gentil desfralde como tirar a fralda

O processo de desfralde infantil deve acontecer de forma natural, respeitosa e gentil para a criança. Nessa fase, o grande protagonista é a criança, ou seja, o papel dos pais é apenas supervisionar e apoiar os pequenos e não existe a idade exata para o processo começar. O desfralde começa quando a criança demonstra sinais de que já está pronta para ficar sem a fralda: a demonstração clara de que não precisa mais das fraldas, considerando que o desfralde não é aprendido, mas um marco do desenvolvimento motor, neste caso, o controle dos esfíncteres.

É importante deixar que o processo aconteça de forma natural, no tempo e ritmo da criança e é importante destacar que este é um momento muito importante para a busca por mais independência que impactará inclusive na vida sexual futura desta criança. Já havia pensado nisso?

Desfralde Gentil

O desfralde entra na lista dos grandes desenvolvimentos da criança como andar, falar e escolher os alimentos que vai comer em suas refeições. Cada um dos processos de desenvolvimento da criança envolve fatores emocionais, cognitivos e motores para se concretizar e a falsa expectativa que podemos promover essas aquisições, pode provocar mais trauma do que autonomia.

O desfralde infantil precoce não traz nenhum benefício para a criança e não é sinônimo de inteligência ou esperteza. É importante destacar que a idade não é um bom parâmetro para o treinamento esfincteriano (desfralde).

O desfralde natural é um processo que começa por volta dos 24 meses de idade, sendo que a grande maioria acontece entre 30 e 36 meses de idade.

Mas como tirar a fralda? Como iniciar o processo? Bem, não é um processo que se inicia através d nós, mas através da criança. Ela se incomoda com a fralda molhada, pede para fazer no vaso sanitário e não age desta forma para agradar ao adulto, mas porque genuinamente não tem se sentido confortável com o uso da mesma. Para um bom início do processo de desfralde, é importante entender que a criança vai estra numa fase muito leve e consciente de si e das suas capacidades, portanto, certamente não coincidirá  com períodos de estresse como, por exemplo, a chegada de um irmão, ou perda de um ente querido, início em uma nova escola ou qualquer outra situação que o deixe agitado. É assim que se começa o processo de desfralde gentil, ou seja, um movimento iniciado pela criança.

Desfralde natural – Como iniciar o processo?

Para iniciar o processo é importante saber que ele depende de alguns fatores. São eles:

  • Fisiológicos;
  • Motores;
  • Comportamentais e 
  • Cognitivos.

Para o processo de desfralde os pais ou cuidadores precisam estar preparados e presentes. Devem estar atentos aos pedidos da criança para ir ao banheiro, e que seja uma solicitação vinda dela. Neste caso, podemos promover um ambiente amigável, com assentos ergonômicos e adaptados ao tamanho da criança, sem expectativas de uma mudança radical no controle do esfíncter. Assim como no aprendizado da marcha, muitas e muitas quedas são necessárias, os escapes ocorrem e devemos agir com naturalidade, o que inclui a ausência de aplausos ou punição: faria sentido ser castigado quando caímos, na busca pela caminhada sem apoio? Porque haveria necessidade de punições para o incentivar o desfralde?

A criança entra em uma fase que começa a aprender ir ao banheiro sozinha, sentar no vaso sanitário, ficar seca por várias horas, retirar a fralda sozinha e saber comunicar o desejo de fazer xixi ou evacuar (interessante o uso das fraldas ‘roupinha’, que promovem mais autonomia ainda).

Bem, enquanto acreditávamos que havia uma metodologia de como tirar a fralda, descobrimos que, na verdade, o grande passo é esperar o tempo da criança e seu amadurecimento. Dicas e estratégias para facilitar o processo ou acelerá-lo, só impactam no desfralde noturno, promovem enurese por anos (escapes noturnos em crianças maiores) e ainda o desconhecimento do próprio corpo e das sensações de excreção, que são imprescindíveis para uma sexualidade equilibrada no futuro, com o conhecimento do propor corpo, seus limites e prazeres.

Para finalizar, é importante que você SE LEMBRE que todo o processo de desfralde será feito pela própria criança. Se mesmo assim a retirada das fraldas não esteja dando certo, ou haja alguma resistência da criança, significa que não tem sido um processo guiado por ela, mas que tenta responder às expectativas dos adultos.  

Gostou das dicas? Quer saber mais sobre desfralde gentil, desfralde natural e sobre como tirar a fralda? Fique atento ao nosso blog, aqui nós te atualizamos com dicas e novidades.

Curso consultoria do sono infantil

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A consultoria do sono infantil pode transformar o relacionamento entre pais e filhos. Sabia que a vivência com os filhos, nos primeiros anos de vida, pode impactar a saúde emocional deles por toda vida?

Além disso, a relação com o sono pode impactar diretamente a sua relação com seu filho. Por isso, a preocupação com o sono da criança é algo que muitos pais tem. Mas, você sabe formas de melhorar a relação da sua família com o sono?

Tem dificuldades em fazer o filho dormir?

O comportamento de sono é um reflexo do dia. Uma noite de sono verdadeiramente restauradora só é possível se estivermos nos sentindo seguros, quando não há nada nos preocupando ou estressando. Caso contrário nos deparamos com casos de insônia e noites mal dormidas. Sabemos que o nosso dia a dia afeta a nossa rotina do sono e o mesmo acontece com os nossos filhos.

Às vezes é difícil identificar quando nossos filhos estão estressados, com alguma necessidade não atendida, em algum salto de desenvolvimento ou até mesmo absorvendo o nosso estado de estresse. E todos esses fatores podem atrapalhar o sono dos pequenos. Esperar que nossos filhos encontrem um bom ritmo de sono sozinhos é uma tarefa angustiante e muitas vezes desrespeitosa para com as crianças. Elas precisam de nós para lhes dar a tranquilidade e segurança necessárias para se entregar ao sono.

Entender “o porquê” de nossos filhos não dormirem bem é primordial para podermos auxiliá-los.

É por isso que vamos falar sobre o nosso Curso de Consultoria do Sono Infantil com ênfase em Apego Seguro.

Consultoria do Sono Infantil – Ênfase em apego seguro

O Curso Consultoria do Sono Online com ênfase em apego seguro tem como objetivo promover às famílias vínculo e respeito. O profissional certificado como consultor do sono com ênfase em apego seguro conseguirá promover um bom comportamento de sono sem aplicar métodos, através do conhecimento da neurofisiologia do sono e fomentando uma relação de valor entre mães e filhos. Entendendo que além do contexto fisiológico, há o contexto emocional. Sabendo que o afeto é essencial para o desenvolvimento do cérebro do bebê nos primeiros anos de vida e como essas interações iniciais podem ter consequências duradouras sobre a saúde física e emocional futura.

É considerado o curso mais completo na América Latina sobre o sono infantil. A certificação se estrutura através da neurociência e das filosofias da Parentalidade consciente: Comunicação não violenta, Criação com Apego Seguro, Disciplina Positiva e Inteligência emocional, além da neurofisiologia do sono infantil.

O curso conta com uma abordagem multidisciplinar e integrativa desenvolvida por Lívia Praeiro, referência em apego seguro no Brasil, idealizadora do 8 horas e cofundadora da Escola de Educação Positiva, referência em formação de educadores parentais.

O sono é um aspecto muito importante na vida das crianças. Ele é responsável pelo crescimento, desenvolvimento a manutenção da saúde da criança. Boas noites de sono estão associadas à prevenção de doenças e na melhoria do aprendizado, no humor e no bem-estar mental.

Consultora do sono e consultor do sono 

A certificação para consultor do sono e consultora do sono é 100% online e é direcionado para qualquer público que tenha interesse na área, interessados em um olhar que extrapola o fisiológico e entra profundamente no emocional. Tem a carga horária de 85 horas/aula e o acesso às aulas gravadas é válido por 2 anos.

O curso é desenvolvido em 3 pilares:

  • Neurofisiologia do sono.
  • Educação parental: o pilar emocional, com a abordagem de todas as filosofias que permeiam a educação parental (Disciplina positiva, CNV, Inteligência emocional, teoria do apego, parentalidade positiva e parentalidade consciente)
  • O pilar do desenvolvimento profissional, com abordagens de precificação, processos internos, produtos e serviços.

O curso permite que seus atendimentos sejam mais conscientes e que verdadeiramente atenda às famílias. É dividido em módulos:

  • Módulo 1 – Neurofisiologia do Sono e distúrbios do sono: contexto teórico e a vertente infantil.
  • Módulo 2 – Gestação e Puerpério.
  • Módulo 3 – Métodos de educação do sono e seu impacto no comportamento infantil e adulto.
  • Módulo 4 – Teoria do apego.
  • Módulo 5 – 4 pilares do consultor do sono com ênfase em apego seguro.
  • Módulo 6 – Desenvolvimento profissional.

Quanto custa o Curso de Consultoria do Sono Infantil?

Todos os módulos do curso de Consultoria do Sono Infantil já estão disponíveis na plataforma Hotmart. Você adquire a certificação e tem acesso imediato ao conteúdo. O curso é 100% online com certificado digital enviado pelo sistema E-Certificado.

Investimento: R$3.970,00 (até de 12x pelo HotMart).

Quer saber mais sobre a certificação em consultoria do sono infantil? Entre em nosso site e confira!

Confira também mais conteúdos em nosso canal no YouTube:

Como fazer o filho dormir sozinho – Sono Infantil

sono infantil como fazer meu filho dormir

Um dos desafios relacionados ao sono infantil e que gera questionamento é o de “como fazer meu filho dormir sozinho?”. Ajudar a criança a dormir sozinha, em seu próprio quarto, pode ser uma experiência difícil para pais e filhos. Afinal, tirar a criança do berço, ao lado da cama dos pais, e passar para um quarto individual parece uma separação dolorosa.

Se você está com problemas para concluir essa tarefa, temos algumas dicas para te ajudar. O sono infantil não é tão complexo de entender e a educação positiva e o apego seguro possuem ferramentas para compreender seu funcionamento e entender o que significa desejar que seu filho durma no próprio quarto. 

Não é tão complicado aprender a como fazer filho dormir sozinho.  A criação com apego zela pela autoestima, carinho, empatia e ajuda a desenvolver autonomia. Ela transmite segurança e independência. Bora lá?

Por que seu filho precisa dormir sozinho?

E fazer o seu filho dormir no próprio quarto, sozinho, não ajuda no desenvolvimento da independência do pequeno. Por exemplo, isso pode impactar e fazer com que esse momento postergue ainda mais a chegar. E perceberá seu filho, futuramente, incapaz de vivenciar situações como: dormir na casa de um colega ou de algum outro membro da família (desejando fazer isso, mas sentindo-se inseguro). Os pais podem achar que é besteira, mas o filho dormir sozinho é um grande pass. Afinal, em alguns casos, para isso é preciso superar barreiras como o terror noturno ou a dependência dos pais.

Sendo assim, fazer o filho dormir sozinho é um desafio que os pais devem encarar em muitos casos. Por isso, é indicado que pais façam, gradualmente, mudanças que ajudem a criança a dormir sozinha sem problemas. Para te ajudar, separamos algumas para que seu filho durma sozinho.

Nesse texto compartilhamos dicas valiosas para você desenvolver uma relação de apego seguro e aprender ferramentas para te ajudar em momentos como fazer seu filho dormir sozinho. Boa leitura!

O sono infantil e o apego seguro.

O sono é um dos aspectos mais importante para o crescimento, desenvolvimento e manutenção a saúde da criança. Dormir está associado à prevenção de doenças, melhoria do aprendizado, no humor e no bem-estar mental.

O apego seguro tem como um dos alicerces a atenção às necessidades do bebê e da criança de maneira carinhosa, atenciosa e transmitindo segurança. Além disso, o bebê só consegue dormir quando se sente satisfeito física e emocionalmente e seguro.

O primeiro passo para que você consiga fazer com que o seu filho durma é não colocar suas necessidades antes das necessidades do bebê. Claro que você não deve aceitar uma vida de privação do sono, mas você deve se preparar, se organizar e se fortalecer para que consiga lidar bem com o sono do seu pequeno.

Mas como fazer meu filho dormir sozinho? Bem, preparamos essa postagem com algumas dicas para te ajudar com esse ‘probleminha’. Vamos lá?

Como fazer meu filho dormir sozinho?

Para começar, é importante que você elimine quaisquer distrações que interrompam sua produção de melatonina antes da hora de dormir. Não deixe seu filho conectado a televisões, celulares e tablets, pois isso afeta, e muito, a qualidade do sono, os hormônios e o comportamento do sono, impactando no desenvolvimento infantil.

Lembrando que essa dica serve para pais com filhos de todas as idades, seja para quem quer saber como fazer o filho de 9 anos dormir sozinho, ou para quem quer fazer o bebê dormir sozinho.

No ambiente onde a criança dormirá, remova todos os dispositivos eletrônicos que fazem barulho ou emitem luzes. Qualquer tipo de estímulo sonoro ou visual pode atrapalhar no sono do pequeno.

O segundo passo é realizar um ritual prazeroso com o seu pequeno. Comece com um banho morno, vestir os pijamas, escovar os dentes, ler uma história, brincar de maneira mais tranquila, entre outros. Utilize de hábitos regulares e passe tempo com seu pequeno. 

O apego seguro mostra que o tempo de qualidade que você passa com o seu pequeno o ajuda a criar independência, segurança e autoestima. Mas, lembre-se: não é imediato! Isso ocorrerá com o passar do tempo porque a relação de apego seguro é uma construção. Isso ajuda a criança na hora de dormir. Passe o tempo que for necessário com eles. Eles irão pegar no sono assim que se sentirem saciados da sua companhia.

O que você pode fazer com o seu filho 15 minutos antes dele dormir? Assista ao vídeo:

A presença dos pais ainda é importante.

E, para finalizar, NÃO saia de cena para fazer seu filho dormir sozinho.

Quando você sai de cena, pode interromper a construção de autonomia e segurança. Procure não sair do quarto antes do seu filho pegar no sono, isso fará com que ele confie nos pais e se sinta seguro no ambiente. Quanto mais ele ‘conta’ com sua presença, menos ele necessita dela.

E você vai ver que, quando o momento de dormir passa a ser um momento de paz e tranquilidade (sem pressa por parte dos adultos), ele evolui cada dia mais! Dorme alegre, tranquilo, sem demora…e então, poderá estar no quartinho dele. Não apresse o processo, a natureza não dá saltos! Mas responde maravilhosamente quando a respeitamos!

Gostou das dicas sobre “como fazer meu filho dormir sozinho”? Quer saber mais sono infantil, apego seguro, criação com apego e educação positiva? Entre em nosso blog e fique por dentro! Siga nossas redes sociais e não perca nenhuma novidade! 

Como desenvolver o apego seguro – Criando com apego

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Se você conhece o nosso blog, já sabe que o apego seguro é muito importante para a qualidade da relação afetiva entre pais e filhos. Mas você sabe como desenvolver o apego seguro? Você sabe como fortalecer essa relação?

O desenvolvimento de um apego seguro protege a saúde mental dos mais jovens e sempre que tratamos de criação com apego, devemos focar nas crianças, ou melhor, nas necessidades vitais das crianças. Porém, será que os cuidadores estão preparados para favorecer esse tipo de relação?

O apego seguro é uma teoria que defende que todas as crianças estabelecem um apego que pode ser seguro, inseguro, evitante e desorganizado, conforme abordamos neste post. Uma relação de apego seguro se estabelece na medida em que os pais e cuidadores são capazes de reconhecer e responder com assertividade às necessidades do bebê/criança.

Em uma criação com apego seguro os pais compreendem que, como adultos, são os responsáveis por acolher as necessidades e sentimentos do bebê/criança, dando-lhe consolo e segurança. Para tanto faz-se necessário que se comportem de maneira previsível, serenamente, frente às necessidades, comportamentos, receios e insegurança dos filhos. O apoio é de extrema importância, assim como a atenção, o carinho e a empatia.

Se você quer saber como desenvolver o apego seguro, continue a leitura!

Educação positiva e o apego seguro

Alguns pensam que o natural é criar os filhos da maneira com a qual foram educados, ou indo para o extremo oposto. Tomar como referência suas próprias experiências, as conclusões e comportamentos que se internalizaram a partir delas, pode não ser a maneira mais adequada de educar os filhos. Existe um aspecto muito importante a ser considerado na criação dos filhos: a INTENÇÃO como pais.

Quando é entendido que o apego seguro é parte fundamental para a construção de uma relação saudável com os filhos, a INTENÇÃO torna-se acolher e atender suas necessidades com assertividade. Porém, muitas vezes as AÇÕES frente aos comportamentos e necessidades do bebê/criança não estão alinhadas com as intenções. E frequentemente os padrões de autoritarismo ou negligência se sobressaem, podendo levar a relações de apego inseguro, evitante ou desorganizado.

É muito difícil dar aos filhos aquilo que não se teve, por isso tantas vezes é desafiador lidar com choro, “birras”, dar colo, deixar dormir em nossa cama, amamentar, dentre outros.

Portanto, para o desenvolvimento de uma relação de apego seguro, é importante o olhar para dentro e o cuidar de si. Como enxergar e atender as necessidades das crianças se não consegue perceber suas próprias? Existem maneiras de trabalhar esse aspecto, seja sozinho ou com a ajuda de uma educadora parental. Com uma boa orientação e apoio, você pode construir com seus filhos uma relação de apego seguro.

3 aspectos importantes sobre o apego seguro e da educação positiva

O apego seguro e a educação positiva são aspectos importantes do desenvolvimento infantil por diversas razões, como:

  1. O apego é uma necessidade biológica partilhada por todos os seres humanos. Isso significa que as crianças necessitam de viver vinculados a outras pessoas que cuidem deles e os enxerguem verdadeiramente – suas necessidades (o mesmo acontece com os adultos).
  2. O apego seguro é importante porque é o “espaço vital de crescimento da criança saudável”. Isso significa que a qualidade do apego transmitida à criança vai influenciar o modo como se desenvolve e comporta no futuro.
  3. É a criação com apego seguro que transmite à criança a sensação de segurança, autoestima, confiança e autonomia para enfrentar o mundo, de acordo com a qualidade afetiva que recebe dos pais.

Como desenvolver o apego seguro

Pode ser que em alguns casos, pais e cuidadores tenham dificuldade em desenvolver uma relação de apego seguro com os filhos, e isso pode ser transformado com o apoio de uma educadora parental. Como falado anteriormente, é muito difícil doar aquilo que não se teve. Porém com o apoio de uma educadora parental dentro de um processo de autoconhecimento e autocuidado essa realidade pode ser transformada.

O que as crianças precisam é de acolhimento e segurança, para ter sua autoestima e autoconfiança preservadas, e assim desenvolver sua autonomia. Correto? Bem, nem todos os pais e cuidadores receberam isso quando eram crianças e isso pode refletir na educação com seus filhos. Vamos, então, a alguns aspectos que podem ajudar nessa criação de vínculo.

  • Investigação mútua – permita-se conhecer o bebê/criança. Esteja entregue e interessado verdadeiramente na construção dessa relação. E dê tempo e oportunidade para que ele também te conheça. Assim ambos se conhecerão melhor e o cuidador aprenderá a reconhecer os sinais que sugerem que o bebê está incomodado. E a identificar a origem do incômodo.
  • Responsividade – o bebê/criança deve estar seguro de que os pais se apercebem de seus estados internos (mal ou bem-estar) e que respondem de modo adequado às suas necessidades.
  • Parentalidade consciente – para que as crianças desenvolvam um sentimento de segurança, os pais devem responder às suas necessidades de modo consistente e previsível. O processo de consciência envolve estudos acerca de desenvolvimento infantil e autoconhecimento.
  • Acolhimento – os bebês/crianças precisam sentir que os pais/cuidadores os aceitam da maneira como são. Acolhendo todas as suas emoções (medo, raiva, alegria) e respectivas manifestações (birras, gritos, explosões emocionais) sem condenar, julgar ou rejeitar.
  • Corregulação – bebês e crianças não têm maturidade emocional para lidar com seus sentimentos. Cabe ao adulto o papel de corregulação emocional. Assim o bebê/criança, após acolhido, consegue voltar ao estado de equilíbrio e se sinta seguro. Lembrando que para ensiná-los a lidar com suas emoções o adulto precisa conseguir lidar com as suas. Você consegue?

Ainda tem dúvidas sobre como desenvolver o apego seguro? Assista ao vídeo e confira algumas atitudes de apego seguro para responder com assertividade as necessidades do seu filho:

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