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Na área da educação parental, a criação consciente e a criação com apego têm uma grande contribuição para os pais e para os filhos. Benefícios como a integração de teorias e conhecimentos para orientação dos pais, responsáveis e escolas sobre como educar as crianças dentro de uma perspectiva que envolve a autoeducação, melhoria da relação familiar e ajuda no desenvolvimento pessoal no cotidiano e com base em princípios que fazem parte da educação positiva e respeitosa.

Ser pai/mãe é desafiador, extenuante e difícil. É uma relação, inicialmente, de uma via, onde os pais se dedicam 24 horas por dia, 7 dias por semana. Ter filhos significa perder a tranquilidade, o descanso, mas também quer dizer alegria e amor. Muitos pais se culpam pelo comportamento dos filhos e muitos desses pais acabam se perdendo e se sentem incapazes de resolver problemas do dia a dia.

A educação parental é uma maneira de ajudar os pais a superarem esses problemas. No contexto escolar, por exemplo, os pais desejam que os filhos não tenham comportamentos indesejáveis e uma educadora parental pode ajudar nesse contexto. A existência de serviços de apoio e orientação de pais pode ser uma excelente ajuda para que eles possam viver mais tranquilos, desempenhando sua função de pai/mãe.

Educação positiva, Educação parental e Criação Consciente

O foco da educação positiva e consciente são as necessidades da criança e da família. Uma das ferramentas mais poderosas nesse meio é a comunicação não violenta. Mas o que significa comunicação não violenta?

Para começar, a mudança na comunicação é um fator fundamental. Passar a se comunicar sem culpar, sem julgar e de maneira gentil: não violenta. Esse tipo de comunicação nos permite construir uma visão empática com o próximo e com nós mesmos. É importante que os pais e as crianças entendam as suas necessidades e limites, mas, se expressando de uma maneira assertiva e autentica.

A comunicação não violenta também veio para acabar com os padrões violentos da comunicação que foram herdados de outras gerações e que, algumas pessoas, repetem diariamente com as nossas crianças.

Com o apoio de uma educadora parental o uso da comunicação não-violenta pode ser aplicada e implementada, gradativamente, no universo infantil. É aí que entramos em outro tema importantíssimo na educação positiva e consciente: a criação com apego seguro.

Apego seguro e Educação parental

Fazemos parte de uma geração que reprime emoções e sentimentos. Uma geração ansiosa, hiperativa, ligada em tecnologia, menos ligada a pessoas e a expressões, e meio a essas distrações, temos um bebê, uma criança que precisa de  nosso olhar, de nossa atenção, de nossa entrega. Nesse turbilhão de atividades paralelas ao convívio com as crianças, fica difícil identificar, acolher e lidar com as crianças correto? As vezes não entendemos nem as nossas próprias emoções.

Uma criança que vivencia esse ambiente alienado (sim, amamos, cuidamos, mas eles se sentem amados e pertencentes quando estamos EMOCIONALMENTE presentes, o que é muito raro) aprende a reprimir seus sentimentos, suas necessidades e fatalmente de transformará num adulto que não sabe lidar com certas situações e sentimentos, como a raiva, medo, tristeza. Os principais passos da criação consciente com apego seguro é acolher as emoções das crianças, respondendo com sensibilidade e respeito, de uma forma que eles aprendam a identificar e lidar com os próprios sentimentos.

O apego seguro promove saúde mental saudável nos mais jovens. É uma criação que respeita as necessidades dos cuidadores, para que assim consigam ter um olhar respeitoso para a criança, sem tender a agir da mesma forma que agiram conosco, quando éramos crianças. Para evitar que você replique o que recebeu de educação ou busque o extremo oposto. O apego seguro precisa ser cultivado nos pais e/ou cuidadores para que possa chegar às crianças com um teor emocional equilibrado, ou seja, sadio!

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