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Educação Parental e parentalidade positiva para educar os filhos

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A parentalidade positiva traz uma grande contribuição para a área de educação parental, ao integrar teorias e conhecimentos potentes para orientar pais, responsáveis e escolas sobre como educar as crianças dentro de uma perspectiva que envolve a autoeducação, melhoria das relações familiares e soluções de questões cotidianas com base em princípios que fazem parte de uma educação positiva respeitosa.

Muitas pessoas querem se aprofundar nas bases teóricas da educação parental com base na criação consciente e acabam procurando por uma educadora parental para ficar por dentro do assunto.

Educação e parentalidade positiva – educação dos filhos

Muitos pais e/ou cuidadores se sentem incomodados com as birras das crianças. E nem sempre os pais conseguem imaginar ou descobrir o que está acontecendo com os filhos durante uma birra. Alguns ficam bravos e logo dão broncas, outros ignoram e não atendem às necessidades das crianças. Claro que ambas situações não são corretas.

A maternidade e a paternidade não têm uma fórmula a ser seguida. Não tem certo ou errado e, principalmente, não existem respostas prontas. A maternidade e a paternidade são trabalhos duros, de autoconhecimento, questionamento de crenças culturas familiares e de busca constante por um movimento que nos aproxime amorosamente de nossos filhos. 

Cuidar dos filhos não é uma função inata. Quando nos transformamos em mãe ou pai acreditamos que tudo venha por um conhecimento herdado e que já saberemos assumir o cargo automaticamente. Nem sempre isso é o que acontece e os pais acabam se frustrando por não conseguir cuidar dos seus filhos.

Bem, na criação consciente é trabalhada as necessidades da criança e de sua família. E, por isso, a comunicação não violenta é uma das ferramentas mais potentes que existe. A disciplina positiva é uma forma de ação que permite construir uma visão empática com o outro e com nós mesmos.

Dentro da educação positiva, utiliza-se, também, a comunicação não violenta para descontruir padrões violentos de comunicação que nos foram passados desde pequenos, os quais repetimos diariamente com nossas crianças, muitas vezes, sem a intenção.

Diante disso, é importante que uma educadora parental saiba orientar os pais a trilharem seus primeiros passos numa comunicação mais empática e amorosa com seus filhos. Nessa postagem você pode ver os benefícios da comunicação não violenta e da parentalidade positiva.

Disciplina positiva – Educação emocional

Nós fazemos parte de uma geração que aprendeu a reprimir emoções e sentimentos. E, como consequência, não sabemos identificar, acolher e lidar com eles. Não entendemos as nossas próprias emoções com clareza, quanto mais entender as emoções de um filho(a).

A criança que aprende a esconder a sua raiva e a engolir o choro, pode virar um adulto que não sabe lidar com contrariedades e tem explosões de fúria, por exemplo, principalmente com seus filhos.

Juntamente com o apego seguro, a parentalidade positiva procura acolher as emoções dos pais, de forma que eles aprendam a identificar e lidar com os próprios sentimentos. Uma abordagem eficiente de educação parental deve contribuir para a educação emocional dos pais, cuidadores e filhos.

Para finalizar, a disciplina positiva é uma das filosofias mais conhecidas na educação parental. Ela é amplamente compartilhada, com estratégias que contribuem com a relação parental, permitindo que o adulto tenha expectativas reais em relação ao comportamento da criança e saiba lidar melhor com seus desafios, através de conceitos e práticas para a criação consciente.

É através da educação positiva que aprendemos a desenvolver uma capacidade de lidar melhor com os desafios normais da infância, contribuindo para uma harmonia nas relações entre pais e filhos, e para o lar como um todo.

Quer saber mais sobre parentalidade positiva, educadora parental, disciplina positiva e criação consciente? Entre em nosso blog.

Como funciona a disciplina positiva?

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Escolher a melhor forma de educar os filhos exige responsabilidade e pode ser um grande desafio para os pais. Entre as abordagens existentes (de severo a permissivo), a educação positiva e a disciplina positiva estão em destaque porque a ciência já comprova os benefícios desse novo olhar para as crianças. Toda a sociedade se beneficia com relações em que não existem atitudes punitivas e nem permissivas.

A disciplina positiva é uma filosofia que aposta na firmeza com gentileza nas relações com os filhos. Não utiliza de punições ou recompensas, pois tem como base o respeito mútuo e a comunicação não violenta. Assim visa, no longo prazo, desenvolver habilidades socioemocionais nas crianças.

A parentalidade positiva utiliza a educação positiva e o apego seguro, criando proximidade entre pais e filhos, por meio do amor incondicional, aceitando nossos filhos como são e contribuindo para o seu desenvolvimento cognitivo e intelectual.

Disciplina positiva Parentalidade positiva

A ideia da disciplina positiva é ensinar com base no respeito, empatia e gentileza, promovendo autonomia e estabelecendo limites (quando há questões de segurança envolvidas). Para a disciplina positiva todo comportamento tem uma origem e uma causa que deve ser investigada a fim de entender quais as necessidades não atendidas estão sendo comunicadas através dele.

Os comportamentos desafiadores apresentados pelas crianças são vistos como manifestações e convites para investigar o que não está bem em nós e em nossa relação com ela.

A disciplina positiva prega a “firmeza com gentileza”. Neste caso o adulto precisa ser firme na proteção da criança, quando ela está ameaçada. A medida da firmeza é muito complicada, pois pode se tornar fonte de controle do adulto para com a criança e perder seu propósito. Firmeza não é ficar controlando, é direcionar. A medida de gentileza (amor) é infinita, não tem medida.

A parentalidade positiva pressupõe que os pais estudem para sua função, conhecendo de desenvolvimento infantil e sabendo quais comportamentos esperar para cada idade. Assim é possível atender mais assertivamente às necessidades das crianças em cada momento específico.

Através da parentalidade positiva as crianças poderão tornar-se adultos íntegros, saudáveis e felizes. Esse estilo de criação contribui para a construção de um mundo melhor para todos, uma vez que essa criança será um cidadão emocionalmente saudável. O primeiro passo para conseguir se engajar nesse tipo de ensinamento é desconstruir a maneira como você foi educado na sua infância. Reconhecendo as necessidades (amor, respeito, conexão, diversão, dentre outras) que você teve quando criança e não foram atendidas.

Como aplicar a educação positiva?

Mas como aplicar a educação positiva? Bem, se você tem algumas dúvidas sobre o assunto, pode consultar um educador parental para te ajudar. A busca pelo apoio de um educador parental está se tornando cada vez mais normal. Este profissional apoia pais e familiares na construção de estratégias e ferramentas para lidarem com suas crianças e adolescentes.

A educação parental ensina, por workshops, palestras e, até atendimentos em domicílio, sobre os comportamentos desafiadores que crianças e adolescentes podem apresentar e como abordá-los. A começar pela extinção da violência verbal, as punições, entre outras atitudes violentas.

O que um educador parental faz? Em nosso YouTube você confere muitos conteúdos sobre o tema.

Educação parental Parentalidade positiva e apego seguro

Como falamos anteriormente, a parentalidade positiva, o apego seguro, a educação positiva e a educação parental trabalham em conjunto para que as crianças tenham uma educação respeitosa.

Através da educação parental, o profissional irá acompanhar a família, apoiando os adultos (pais e/ou cuidadores) a construírem um relacionamento mais amoroso e respeitoso para com as crianças. Esse profissional prepara a família para toda a infância, esclarecendo comportamentos esperados para cada idade e nivelando as expectativas dos pais.

Na educação parental, o objetivo é lidar com os adultos, tirando o foco da criança e do comportamento da criança. O educador parental, com seu olhar ampliado para todo o contexto familiar, auxilia os adultos a identificarem as questões que estejam impactando seu relacionamento com a criança. Entendem que seu comportamento é reflexo da relação entre ela e os pais.

O objetivo principal é utilizar essas filosofias como ferramentas de ajuda para melhorar a qualidade nas relações interpessoais, desenvolvendo estratégias saudáveis para melhor lidar com os comportamentos desafiadores dos filhos.

Com essa mudança de olhar para a criança e trazendo para nós a responsabilidade de mudanças, nos vemos mais aptos a agir de forma diferente, principalmente com o suporte da criação com apego, que ajuda no desenvolvimento do autoconhecimento, incentiva a propagação do amor incondicional nas famílias.

Para finalizar, quando os pais estão felizes, os filhos estão felizes. Pais e/ou cuidadores felizes se sentem mais capazes de lidar com os filhos e gerenciar situações desafiadoras, como adultos, sem ‘disputar’ nossas necessidades com a das crianças!

Gostou da publicação? Quer saber mais sobre educação positiva, disciplina positiva, apego seguro, parentalidade positiva e educação parental? Entre em nosso blog e siga as nossas redes sociais

Como educar com disciplina positiva?

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A disciplina positiva consiste em promover um saudável desenvolvimento dos nossos filhos desde uma perspectiva positiva. Apesar de sua origem nos anos 20, começou a ser divulgada apenas nos anos 80 através de Jane Nelsen (e outros autores, mas Jane Nelsen quem ‘batizou’ a expressão Disciplina Positiva) e possui fundamentos importantes para compreender melhor o comportamento das crianças e a forma de abordar sua atitude com o objetivo de guiar as crianças através de uma perspectiva positiva.

Você sabe os benefícios da educação positiva ou disciplina positiva? Elas focam no encorajamento da criança, mas isso não significa ser sempre otimistas, nem ignorar problemas ou mimar as crianças com elogios excessivos. Educação positiva, disciplina positiva e até o apego seguro nos dá ferramentas para  agir com consciência, discernimento e não colocar as nossas expectativas nos outros.

Mas como educar com a disciplina positiva? Como usar da educação positiva e do apego seguro para ajudar com a inteligência emocional infantil

Inteligência emocional infantil Educação parental

Para ajudar no desenvolvimento da inteligência emocional infantil temos que levar em conta uns pilares básicos. A primeira coisa vai ser aprender a identificar as próprias emoções e também temos que aprender a identificar as emoções que os outros estão experimentando.

Temos que aprender a controlar as emoções e para isso devemos encontrar o equilíbrio necessário. Saber o que acontece comigo, o que estou pensando e o que está fazendo com que me sinta dessa maneira para aprender a me controlar.

E educação emocional começa com o conhecimento dos sentimentos, o entendimento dos sentimentos e, em seguida, aprender a lidar com esse sentimento. Ela envolve relacionamentos e saber conviver um com o outro (e consigo mesmo). Envolve respeito, controle das emoções em situações diversas, concentração, superação, aceitação e motivação.

Educar com a disciplina positiva tem como objetivo encorajar crianças e adolescentes a tornarem-se responsáveis, respeitosos, resilientes e com recursos para solucionarem problemas da vida de forma segura. Ajuda a desenvolver a inteligência emocional infantil e ensina habilidades sociais e de vida.

Educação Emocional Disciplina positiva

Algumas pautas podem nos ajudar com a educação parental e a disciplina positiva:

  1. Coloque-se no lugar da criança

Entenda a criança, coloque-se no lugar dela e compreenda as razões de sua conduta. Se você conseguir descer a seu nível ficará mais fácil entender o que está acontecendo.

2. Pratique uma comunicação positiva

Ajude a criança a pensar, refletir e tomar decisões sobre seu comportamento. Se ela demonstrar uma conduta não adequada, procure conversar e, através de exemplos, explicar como atuar.

    3. Seja seu maior exemplo

Seja um exemplo para seus filhos. Ela irá se espelhar em você. As crianças costumam nos imitar em tudo o que fazemos. Se somos capazes de dar-lhes bons exemplos, ela aprenderá.

   4. Cumpra com suas promessas

Estabeleça os objetivos de conduta que quiser conseguir, envolvendo-a e elaborando um plano coerente e conciso para consegui-lo. A coerência é fundamental no processo de educação. Dizer uma coisa e não cumprir pode confundir a cabeça da criança e possibilitar que ela não consiga se comportar como o esperado.

   5. Pratique a comunicação ativa

Dialogue com a criança, permitindo-lhe explorar as consequências de suas decisões, utilizando o erro como fonte de aprendizagem, em lugar de gritos e castigos para que pague pelo seu erro.

Essas foram umas das dicas sobre a educação positiva. Quer saber mais sobre disciplina positiva, apego seguro, educação parental e inteligência emocional infantil? Entre em nosso blog

Como fazer o filho dormir sozinho – Sono Infantil

sono infantil como fazer meu filho dormir

Um dos desafios relacionados ao sono infantil e que gera questionamento é o de “como fazer meu filho dormir sozinho?”. Ajudar a criança a dormir sozinha, em seu próprio quarto, pode ser uma experiência difícil para pais e filhos. Afinal, tirar a criança do berço, ao lado da cama dos pais, e passar para um quarto individual parece uma separação dolorosa.

Se você está com problemas para concluir essa tarefa, temos algumas dicas para te ajudar. O sono infantil não é tão complexo de entender e a educação positiva e o apego seguro possuem ferramentas para compreender seu funcionamento e entender o que significa desejar que seu filho durma no próprio quarto. 

Não é tão complicado aprender a como fazer filho dormir sozinho.  A criação com apego zela pela autoestima, carinho, empatia e ajuda a desenvolver autonomia. Ela transmite segurança e independência. Bora lá?

Por que seu filho precisa dormir sozinho?

E fazer o seu filho dormir no próprio quarto, sozinho, não ajuda no desenvolvimento da independência do pequeno. Por exemplo, isso pode impactar e fazer com que esse momento postergue ainda mais a chegar. E perceberá seu filho, futuramente, incapaz de vivenciar situações como: dormir na casa de um colega ou de algum outro membro da família (desejando fazer isso, mas sentindo-se inseguro). Os pais podem achar que é besteira, mas o filho dormir sozinho é um grande pass. Afinal, em alguns casos, para isso é preciso superar barreiras como o terror noturno ou a dependência dos pais.

Sendo assim, fazer o filho dormir sozinho é um desafio que os pais devem encarar em muitos casos. Por isso, é indicado que pais façam, gradualmente, mudanças que ajudem a criança a dormir sozinha sem problemas. Para te ajudar, separamos algumas para que seu filho durma sozinho.

Nesse texto compartilhamos dicas valiosas para você desenvolver uma relação de apego seguro e aprender ferramentas para te ajudar em momentos como fazer seu filho dormir sozinho. Boa leitura!

O sono infantil e o apego seguro.

O sono é um dos aspectos mais importante para o crescimento, desenvolvimento e manutenção a saúde da criança. Dormir está associado à prevenção de doenças, melhoria do aprendizado, no humor e no bem-estar mental.

O apego seguro tem como um dos alicerces a atenção às necessidades do bebê e da criança de maneira carinhosa, atenciosa e transmitindo segurança. Além disso, o bebê só consegue dormir quando se sente satisfeito física e emocionalmente e seguro.

O primeiro passo para que você consiga fazer com que o seu filho durma é não colocar suas necessidades antes das necessidades do bebê. Claro que você não deve aceitar uma vida de privação do sono, mas você deve se preparar, se organizar e se fortalecer para que consiga lidar bem com o sono do seu pequeno.

Mas como fazer meu filho dormir sozinho? Bem, preparamos essa postagem com algumas dicas para te ajudar com esse ‘probleminha’. Vamos lá?

Como fazer meu filho dormir sozinho?

Para começar, é importante que você elimine quaisquer distrações que interrompam sua produção de melatonina antes da hora de dormir. Não deixe seu filho conectado a televisões, celulares e tablets, pois isso afeta, e muito, a qualidade do sono, os hormônios e o comportamento do sono, impactando no desenvolvimento infantil.

Lembrando que essa dica serve para pais com filhos de todas as idades, seja para quem quer saber como fazer o filho de 9 anos dormir sozinho, ou para quem quer fazer o bebê dormir sozinho.

No ambiente onde a criança dormirá, remova todos os dispositivos eletrônicos que fazem barulho ou emitem luzes. Qualquer tipo de estímulo sonoro ou visual pode atrapalhar no sono do pequeno.

O segundo passo é realizar um ritual prazeroso com o seu pequeno. Comece com um banho morno, vestir os pijamas, escovar os dentes, ler uma história, brincar de maneira mais tranquila, entre outros. Utilize de hábitos regulares e passe tempo com seu pequeno. 

O apego seguro mostra que o tempo de qualidade que você passa com o seu pequeno o ajuda a criar independência, segurança e autoestima. Mas, lembre-se: não é imediato! Isso ocorrerá com o passar do tempo porque a relação de apego seguro é uma construção. Isso ajuda a criança na hora de dormir. Passe o tempo que for necessário com eles. Eles irão pegar no sono assim que se sentirem saciados da sua companhia.

O que você pode fazer com o seu filho 15 minutos antes dele dormir? Assista ao vídeo:

A presença dos pais ainda é importante.

E, para finalizar, NÃO saia de cena para fazer seu filho dormir sozinho.

Quando você sai de cena, pode interromper a construção de autonomia e segurança. Procure não sair do quarto antes do seu filho pegar no sono, isso fará com que ele confie nos pais e se sinta seguro no ambiente. Quanto mais ele ‘conta’ com sua presença, menos ele necessita dela.

E você vai ver que, quando o momento de dormir passa a ser um momento de paz e tranquilidade (sem pressa por parte dos adultos), ele evolui cada dia mais! Dorme alegre, tranquilo, sem demora…e então, poderá estar no quartinho dele. Não apresse o processo, a natureza não dá saltos! Mas responde maravilhosamente quando a respeitamos!

Gostou das dicas sobre “como fazer meu filho dormir sozinho”? Quer saber mais sono infantil, apego seguro, criação com apego e educação positiva? Entre em nosso blog e fique por dentro! Siga nossas redes sociais e não perca nenhuma novidade! 

Terrible Two – Saiba mais sobre essa fase

 

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Você já ouviu falar daquela fase em que a criança se torna bem difícil? Sim, aquela dos dois anos de idade. Conhecida, também como Terrible Two, a crise dos terríveis dois anos faz menção a um fase em que a criança está deixando de ser bebê, mas ainda não tem a inteligência emocional de uma criança mais velha.

Entre choros e birras, essa fase precisa de compreensão dos pais e nós temos algumas dicas sobre como lidar com o Terrible Two utilizando da criação com apego e educação positiva.

Desde já indico uma literatura imperdível, que nos prepara para cada fase de desenvolvimento da criança: Já tentei de tudo!

 O que é Terrible Two

  O Terrible Two é uma fase em que aquele bebê carinhoso, sossegado, que só faz caretas e que os pais derretem, passa a se sentir capaz em demonstrar suas necessidades e LUTAR por elas.

A tão desejada autonomia chega aos poucos e fica muito representativa nesta fase. Normalmente a criança começa com birras, gritos e choros incessantes.

Mas, o porquê isso acontece? E como utilizar do apego seguro para lidar com essas situações?

Como lidar com esse tipo de comportamento? Criando com apego pode ser uma saída. Afinal, o apego seguro não fala sobre a compreensão, a empatia, o atendimento às necessidades da criança? Vamos às dicas!

Terrible Two: como lidar com essa fase?

 Crianças gostam de rotinas. Elas gostam de um dia-a-dia estruturado para poderem antever e saber o que esperar em cada momento e situação. Isso garante segurança e pode evitar muitos desafios.

Por exemplo, estruture uma sequência: acordar, brincar, descer para o parque, almoço, soneca, brincadeira, banho, janta. Enfim, o que fizer sentido para a idade e necessidades fisiológicas da criança.

No terrible two as crianças gritam, e muito. Elas estão aprendendo a expressar suas emoções e sentimentos. Nós adultos sentimos vontade de gritar às vezes (muitas vezes), e não difere com os pequenos.

A diferença é que, na maioria das situações, eles não conseguem controlar o grito porque não tem desenvolvimento cerebral apto à autorregulação. Na criação com apego utilizar do grito não é uma técnica válida, pelo contrário, ela só alimentará a gritaria.

Respire fundo, mantenha a calma, fale firme, e siga em frente.

É assim que eles aprendem pouco a pouco, dia a dia, a se regularem: sendo regulados.

Por mais que você pense que tudo que você fala com a criança entra num ouvido e sai pelo outro, não é assim que acontece. As crianças de 2 anos compreendem, cada vez mais, as coisas e os porquês.

Porém, a expectativa de que farão aquilo que pedimos é que é falsa. Estão numa fase de lutarem por sua integridade e é o momento de começarmos a exercitar nosso músculo da empatia e do respeito. Mais uma vez caímos no apego seguro e na educação positiva.

Uma das principais bases da criação com apego é a paciência para com o seu filho.

Dicas para passar pela fase Terrible Two

 Para finalizar, temos algumas outras dicas sobre a fase do Terrible Two. Inicialmente, é importante saber que a criança pode dar uma crise em qualquer lugar. Certo? E é aí que entra o que os pais mais temem: a criança se jogar no chão e abrir o ‘berreiro’.

A mudança de ambiente muitas vezes pode irritar as crianças. No supermercado, no shopping, ou até mesmo na padaria. Quando a criança der uma crise em um ambiente diferente, tente levá-la ao ar livre (tirá-la do ambiente que disparou o ‘gatilho’). Isso simplesmente pode acalmar os ânimos da criança e a ajuda a ficar mais calma. Não adianta xingar, brigar, e/ou ignorar seu protesto.

Nenhuma  destas atitudes desenvolvem habilidades de vida, ou seja, uma vez que entendemos que somos espelhos, se esperamos que tenham atitudes de autorregulação, devemos ser instrumentos de exemplo e apoio para a regulação emocional, deles.

Autonomia na criação com apego

  Por fim, falaremos de autonomia. Na criação com apego a ideia é apoiar a criança, compreendê-la e atender às suas necessidades com apego e segurança. Mas, aos dois anos de idade, isso pode vir como um suporte para deixar a criança um pouco mais autônoma.

Ela gostará de comer sozinha, pentear o cabelo, escolher suas roupas, sapatos, ajudar a cozinhar, entre outras tarefas. Ela precisa se sentir segura para tais tarefas, logo, ofereça ajuda quando necessário.

E, acredite, quanto mais autonomia você der, mais confiante e realmente capaz seu filho vai se tornando.

Gostou das dicas? Aqui, em nosso blog sempre trazemos dicas e novidades sobre criação com apego, apego seguro e educação positiva.

Benefícios da Criação com apego no desenvolvimento Infantil

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Criando com apego e Parentalidade positiva – Birra e Manha: desafios da primeira infância

A criação com apego e a Parentalidade positiva ajuda os pais a despertarem uma visão e um comportamento mais empático dos pais com os filhos, sempre com o objetivo de identificar qual necessidade que o filho está tentando comunicar por trás daquele comportamento indesejado, desafiadores como a ‘birra’, desafios com o sono e com a alimentação.

A criação com apego tem interessado cada vez mais as pessoas e isso é algo maravilhoso. Mães e pais que utilizam da educação positiva e o apego seguro, se esforçam muito para promover uma relação de valor, criando o filho com um olhar mais empático, com foco principal em entender e atender suas necessidades, com paciência e serenidade.

Não estou afirmando que a criação com apego é a solução para todos os problemas, mas é o caminho mais assertivo, considerando que não devemos esperar que nossos filhos atendam nossas necessidades de bem-estar e sim, sermos os promotores de bem-estar para nossos filhos que crescerão através desta estrutura fortalecedora, desenvolvendo sua responsabilidade pessoal que se manifesta na responsabilidade social.

Criação com apego – Uma maneira diferente de lidar com seus filhos

Não estou falando que a criação com apego é uma criação que comprovadamente trará resultados e que sua vida vai ser bem melhor, que lhe dará filhos obedientes, quietos e independentes. Na verdade, o apego seguro é um caminho a ser trilhado para se aproximar dos filhos e criar um laço mais afetuoso, efetivo e positivo, que repercutirá por toda a vida.
Mas o foco da nossa conversa agora não é falar sobre isso. Estamos aqui para compreendermos como podemos lidar com os desafios utilizando do apego seguro e da educação positiva.

Pense na situação: você está em uma loja e precisa resolver vários outros problemas e seu filho te pede alguma coisa, um doce. Você sabe que não é o momento para um doce ele começa a fazer uma cena. Faz birra, chora, cruza os braços, grita, chora mais e, quem sabe, até se deita no chão e começa a espernear. Todos sabemos o quão é difícil lidar com situações como esta, concorda?

Bem, não tenha vergonha, primeiramente. Por mais que tenham pessoas ao seu redor observando toda a cena e, provavelmente, possam estar te julgando por não ser uma boa mãe ou um bom pai, ele é o seu filho.

Primeiramente, procure estar tranquilo (a) e entenda que as birras fazem parte do desenvolvimento da criança. Ela ainda não entende muitas das coisas que os adultos vivem e cabe a nós ajuda-la para que possa saber como administrar corretamente seus desejos repentinos.

Como lidar com as birras – Apego Seguro e Desenvolvimento Infantil

Primeiramente, as birras não sobre você. Naquele momento a criança está com um sentimento grande demais para ela lidar de uma maneira ‘socialmente aceitável’. Ela não tem ciência de que aquilo está te afetando e nem faz isso de propósito. Por mais que as pessoas estejam te olhando, esperando que você tome alguma providência, não o faça.

Aquele não é o momento certo. A criança não vai absorver nada do que você queira passar.
Lembra que falamos que o apego seguro é sobre estreitar as relações entre pais e filhos? É sobre ter empatia e entender as necessidades da criança?

Pois bem. A dica é: não grite, não ameace com punições ou castigos a criança naquele momento. Tente ajudar o seu filho a lidar com o momento. Abaixe-se, olhe nos olhos, nomeie suas solicitações (“estou vendo que você deseja levar este objeto. É mesmo muito bonito!”). Não tente convencê-lo ou explicar a razão de não levarmos, não é sobre isso. Ela precisa mesmo perceber que foi entendida, que foi vista, e só isso já promoverá uma organização. E só então tente acalmá-lo, dando um abraço, e se achar necessário, peça para respirar fundo e tente falar, calmamente, sobre o que ele deve estar sentindo.
As vezes a criança está tão imersa em suas crises de choro que palavras podem não ser tão eficientes. Tente, nesse caso, abraçar a criança. Estar no colo de quem você ama e que te entende, sempre ajuda a calmar o coração. E não é diferente com nossos filhos.

Vimos que existem maneiras respeitosas de lidar com as crises de choro e birras da criança. E o apego seguro é uma ferramenta importante para ajudar nessas situações, pois a intenção sempre é acolher, respeitar, nomear as necessidades e estar ciente que todo desafio é oportunidade de desenvolvermos em nós a capacidade de corregulá-los.

Quer saber mais sobre a criação com apego? A Parentalidade positiva e o apego seguro? Entre em contato conosco e saiba mais sobre educação positiva, criando com apego e outros assuntos sobre os pequenos, inscrevendo-se na nossa mentoria ou na certificação para pais da Escola de Educação Positiva, a certificação em Atuação consciente.

Sinta-se abraçado. Estamos juntos nessa caminhada!