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Educação Parental e parentalidade positiva para educar os filhos

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A parentalidade positiva traz uma grande contribuição para a área de educação parental, ao integrar teorias e conhecimentos potentes para orientar pais, responsáveis e escolas sobre como educar as crianças dentro de uma perspectiva que envolve a autoeducação, melhoria das relações familiares e soluções de questões cotidianas com base em princípios que fazem parte de uma educação positiva respeitosa.

Muitas pessoas querem se aprofundar nas bases teóricas da educação parental com base na criação consciente e acabam procurando por uma educadora parental para ficar por dentro do assunto.

Educação e parentalidade positiva – educação dos filhos

Muitos pais e/ou cuidadores se sentem incomodados com as birras das crianças. E nem sempre os pais conseguem imaginar ou descobrir o que está acontecendo com os filhos durante uma birra. Alguns ficam bravos e logo dão broncas, outros ignoram e não atendem às necessidades das crianças. Claro que ambas situações não são corretas.

A maternidade e a paternidade não têm uma fórmula a ser seguida. Não tem certo ou errado e, principalmente, não existem respostas prontas. A maternidade e a paternidade são trabalhos duros, de autoconhecimento, questionamento de crenças culturas familiares e de busca constante por um movimento que nos aproxime amorosamente de nossos filhos. 

Cuidar dos filhos não é uma função inata. Quando nos transformamos em mãe ou pai acreditamos que tudo venha por um conhecimento herdado e que já saberemos assumir o cargo automaticamente. Nem sempre isso é o que acontece e os pais acabam se frustrando por não conseguir cuidar dos seus filhos.

Bem, na criação consciente é trabalhada as necessidades da criança e de sua família. E, por isso, a comunicação não violenta é uma das ferramentas mais potentes que existe. A disciplina positiva é uma forma de ação que permite construir uma visão empática com o outro e com nós mesmos.

Dentro da educação positiva, utiliza-se, também, a comunicação não violenta para descontruir padrões violentos de comunicação que nos foram passados desde pequenos, os quais repetimos diariamente com nossas crianças, muitas vezes, sem a intenção.

Diante disso, é importante que uma educadora parental saiba orientar os pais a trilharem seus primeiros passos numa comunicação mais empática e amorosa com seus filhos. Nessa postagem você pode ver os benefícios da comunicação não violenta e da parentalidade positiva.

Disciplina positiva – Educação emocional

Nós fazemos parte de uma geração que aprendeu a reprimir emoções e sentimentos. E, como consequência, não sabemos identificar, acolher e lidar com eles. Não entendemos as nossas próprias emoções com clareza, quanto mais entender as emoções de um filho(a).

A criança que aprende a esconder a sua raiva e a engolir o choro, pode virar um adulto que não sabe lidar com contrariedades e tem explosões de fúria, por exemplo, principalmente com seus filhos.

Juntamente com o apego seguro, a parentalidade positiva procura acolher as emoções dos pais, de forma que eles aprendam a identificar e lidar com os próprios sentimentos. Uma abordagem eficiente de educação parental deve contribuir para a educação emocional dos pais, cuidadores e filhos.

Para finalizar, a disciplina positiva é uma das filosofias mais conhecidas na educação parental. Ela é amplamente compartilhada, com estratégias que contribuem com a relação parental, permitindo que o adulto tenha expectativas reais em relação ao comportamento da criança e saiba lidar melhor com seus desafios, através de conceitos e práticas para a criação consciente.

É através da educação positiva que aprendemos a desenvolver uma capacidade de lidar melhor com os desafios normais da infância, contribuindo para uma harmonia nas relações entre pais e filhos, e para o lar como um todo.

Quer saber mais sobre parentalidade positiva, educadora parental, disciplina positiva e criação consciente? Entre em nosso blog.

Como desenvolver o apego seguro – Criando com apego

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Se você conhece o nosso blog, já sabe que o apego seguro é muito importante para a qualidade da relação afetiva entre pais e filhos. Mas você sabe como desenvolver o apego seguro? Você sabe como fortalecer essa relação?

O desenvolvimento de um apego seguro protege a saúde mental dos mais jovens e sempre que tratamos de criação com apego, devemos focar nas crianças, ou melhor, nas necessidades vitais das crianças. Porém, será que os cuidadores estão preparados para favorecer esse tipo de relação?

O apego seguro é uma teoria que defende que todas as crianças estabelecem um apego que pode ser seguro, inseguro, evitante e desorganizado, conforme abordamos neste post. Uma relação de apego seguro se estabelece na medida em que os pais e cuidadores são capazes de reconhecer e responder com assertividade às necessidades do bebê/criança.

Em uma criação com apego seguro os pais compreendem que, como adultos, são os responsáveis por acolher as necessidades e sentimentos do bebê/criança, dando-lhe consolo e segurança. Para tanto faz-se necessário que se comportem de maneira previsível, serenamente, frente às necessidades, comportamentos, receios e insegurança dos filhos. O apoio é de extrema importância, assim como a atenção, o carinho e a empatia.

Se você quer saber como desenvolver o apego seguro, continue a leitura!

Educação positiva e o apego seguro

Alguns pensam que o natural é criar os filhos da maneira com a qual foram educados, ou indo para o extremo oposto. Tomar como referência suas próprias experiências, as conclusões e comportamentos que se internalizaram a partir delas, pode não ser a maneira mais adequada de educar os filhos. Existe um aspecto muito importante a ser considerado na criação dos filhos: a INTENÇÃO como pais.

Quando é entendido que o apego seguro é parte fundamental para a construção de uma relação saudável com os filhos, a INTENÇÃO torna-se acolher e atender suas necessidades com assertividade. Porém, muitas vezes as AÇÕES frente aos comportamentos e necessidades do bebê/criança não estão alinhadas com as intenções. E frequentemente os padrões de autoritarismo ou negligência se sobressaem, podendo levar a relações de apego inseguro, evitante ou desorganizado.

É muito difícil dar aos filhos aquilo que não se teve, por isso tantas vezes é desafiador lidar com choro, “birras”, dar colo, deixar dormir em nossa cama, amamentar, dentre outros.

Portanto, para o desenvolvimento de uma relação de apego seguro, é importante o olhar para dentro e o cuidar de si. Como enxergar e atender as necessidades das crianças se não consegue perceber suas próprias? Existem maneiras de trabalhar esse aspecto, seja sozinho ou com a ajuda de uma educadora parental. Com uma boa orientação e apoio, você pode construir com seus filhos uma relação de apego seguro.

3 aspectos importantes sobre o apego seguro e da educação positiva

O apego seguro e a educação positiva são aspectos importantes do desenvolvimento infantil por diversas razões, como:

  1. O apego é uma necessidade biológica partilhada por todos os seres humanos. Isso significa que as crianças necessitam de viver vinculados a outras pessoas que cuidem deles e os enxerguem verdadeiramente – suas necessidades (o mesmo acontece com os adultos).
  2. O apego seguro é importante porque é o “espaço vital de crescimento da criança saudável”. Isso significa que a qualidade do apego transmitida à criança vai influenciar o modo como se desenvolve e comporta no futuro.
  3. É a criação com apego seguro que transmite à criança a sensação de segurança, autoestima, confiança e autonomia para enfrentar o mundo, de acordo com a qualidade afetiva que recebe dos pais.

Como desenvolver o apego seguro

Pode ser que em alguns casos, pais e cuidadores tenham dificuldade em desenvolver uma relação de apego seguro com os filhos, e isso pode ser transformado com o apoio de uma educadora parental. Como falado anteriormente, é muito difícil doar aquilo que não se teve. Porém com o apoio de uma educadora parental dentro de um processo de autoconhecimento e autocuidado essa realidade pode ser transformada.

O que as crianças precisam é de acolhimento e segurança, para ter sua autoestima e autoconfiança preservadas, e assim desenvolver sua autonomia. Correto? Bem, nem todos os pais e cuidadores receberam isso quando eram crianças e isso pode refletir na educação com seus filhos. Vamos, então, a alguns aspectos que podem ajudar nessa criação de vínculo.

  • Investigação mútua – permita-se conhecer o bebê/criança. Esteja entregue e interessado verdadeiramente na construção dessa relação. E dê tempo e oportunidade para que ele também te conheça. Assim ambos se conhecerão melhor e o cuidador aprenderá a reconhecer os sinais que sugerem que o bebê está incomodado. E a identificar a origem do incômodo.
  • Responsividade – o bebê/criança deve estar seguro de que os pais se apercebem de seus estados internos (mal ou bem-estar) e que respondem de modo adequado às suas necessidades.
  • Parentalidade consciente – para que as crianças desenvolvam um sentimento de segurança, os pais devem responder às suas necessidades de modo consistente e previsível. O processo de consciência envolve estudos acerca de desenvolvimento infantil e autoconhecimento.
  • Acolhimento – os bebês/crianças precisam sentir que os pais/cuidadores os aceitam da maneira como são. Acolhendo todas as suas emoções (medo, raiva, alegria) e respectivas manifestações (birras, gritos, explosões emocionais) sem condenar, julgar ou rejeitar.
  • Corregulação – bebês e crianças não têm maturidade emocional para lidar com seus sentimentos. Cabe ao adulto o papel de corregulação emocional. Assim o bebê/criança, após acolhido, consegue voltar ao estado de equilíbrio e se sinta seguro. Lembrando que para ensiná-los a lidar com suas emoções o adulto precisa conseguir lidar com as suas. Você consegue?

Ainda tem dúvidas sobre como desenvolver o apego seguro? Assista ao vídeo e confira algumas atitudes de apego seguro para responder com assertividade as necessidades do seu filho:

Gostou da publicação? Quer saber mais sobre como desenvolver o apego seguro, educação positiva e outros assuntos sobre desenvolvimento infantil? Siga a 8 Horas também no Instagram!

Amamentação – Semana Mundial de Aleitamento Materno 2020

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Você sabia que existe uma Semana Mundial de Aleitamento Materno? O leite materno é um alimento maravilhoso. Não é à toa que é chamado de ouro branco. Ele possui todos os nutrientes que o bebê necessita na quantidade exata para que ele cresça forte e saudável. Por isso a amamentação é tão importante. O aleitamento materno garante a oferta balanceada de açúcares, proteínas, gordura e vitaminas que ajudam a prevenir doenças futuras como diabetes, hipertensão e obesidade. Aleitamento materno, além disso, é cuidado, amor, carinho, é apego seguro.

O agosto dourado é como um instrumento de conscientização social em prol do alimento mais rico e indispensável para o bebê. Mas é importante virarmos a atenção, também, à saúde emocional das mães e a sua predisposição à amamentação. Não importa a maneira que a amamentação aconteça, pois tão importante quanto nutrir os filhos, é prover o apego seguro, a atenção, o amor, a entrega, o cuidado e o toque.

O agosto dourado está aí! E vamos falar, então, sobre amamentação e sua importância.

Aleitamento materno – Criação com apego

O leite muda sua composição ao longo da mamada. No início ele é mais líquido e contém grande quantidade de proteínas responsáveis pela construção do corpo do bebê e pela imunidade. No final, fica mais espesso e branco, contendo as gorduras e açúcares que fornecem energia para o bebê engordar e crescer e, além disso, o deixam saciado por mais tempo.

Cada bebê tem seu ritmo e as formas de amamentação e nutrição não são as mesmas, pois podem ocorrer via sonda, mamadeira ou direto ao seio. Mas claro, quando podemos promover a nutrição via seio conseguimos ao mesmo tempo proporcionar a oportunidade do contato e da nutrição ao mesmo tempo. Belezas da natureza!

Existe uma enorme pressão da sociedade para o desmame precoce do bebê e se as pessoas soubessem a importância que o leite materno e o contato que a amamentação promove, pensariam duas vezes antes de desestimularem uma mãe a oferecer seu seio. Os novos estudos mostram que o apego seguro com o cuidador e a boa alimentação são capazes de mudar, inclusive, a programação genética da criança, transformando-a em um adulto feliz, seguro, com relações afetivas saudáveis, prevenindo câncer, autismo e doenças degenerativas.

Semana Mundial de Aleitamento Materno – Agosto dourado – Criação com apego

A Aliança Mundial para Ação de Aleitamento Materno definiu o tema da Semana Mundial de Aleitamento Materno 2020: “Apoie a amamentação para um planeta mais saudável”.

Os objetivos da semana mundial de aleitamento materno 2020 são formados por 4 pilares: informar pessoas sobre os vínculos entre amamentação e meio ambiente/mudança climática; ancorar a amamentação como uma decisão climática inteligente; se empenhar com indivíduos e organizações para maior impacto; e galvanizar ação para melhorar a saúde do planeta e das pessoas através da amamentação.

O agosto dourado tem sido o mês dedicado a conscientização e apoio ao aleitamento materno e o tema desse ano tem vários pontos em comum. Veja só.

Amamentar é o jeito mais rentável, seguro e saudável de alimentar os pequenos, pois além de ser exatamente o que eles precisam, é de graça. Claro, é importante que a mãe cuide bem da sua dieta durante e após a gravidez para garantir aos pequenos todos os nutrientes necessários para crescer e se desenvolver.

Como já falamos, com relação a nutrição, o leite materno possui todos os nutrientes necessários para o bebê, gorduras, proteínas, vitaminas e açúcares. Além disso, também oferecem proteção e até mesmo prevenção contra doenças futuras.

O leite materno é a principal fonte de hidratação necessária para os bebês, demanda pouco do mercado e, consequentemente, do planeta. Pensando assim: para produzir uma lata de fórmula infantil, foi preciso matéria-prima, água, energia, combustíveis fósseis, mão-de-obra e, por aí vai. Enquanto isso, tudo o que uma mulher precisa para manter seu leite forte e nutritivo para os filhos é uma dieta rica, saudável e balanceada.

É claro que a amamentação é importante, mas:

  • Mães que nutrem seus filhos por sonda: tenham orgulho da força que existe e cresce cada dia mais, aí dentro. ⠀
  • Mães que nutrem por mamadeira: tenham orgulho da verdade que carregam nessa escolha, ou na falta dela.
  • Mães que nutrem com o seio: tenham orgulho da entrega para esse gesto, por essa doação!

NUTRIR tem ainda mais sentido quando é entendido e vivido com amor e INTENÇÃO.

Gostou da postagem? Confira mais em nosso blog!

Como melhorar o sono do bebê – Rotina do sono

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O comportamento de sono é um reflexo do dia. Nós adultos sabemos que o nosso dia a dia afeta nossa rotina do sono e com nossos filhos é a mesma coisa. O estresse pode fazer com que você não tenha uma boa noite de sono, com sono leve e pouco relaxamento. O estresse pode atrapalhar, também, o sono do bebê. Sim as crianças se estressam, e bastante, principalmente por elas ainda não saberem lidar com certos tipos de sentimentos.

As vezes as crianças estão estressadas e nem imaginamos que isso está acontecendo ou pode acontecer. Muitos pais questionam quando irão conseguir dormir uma boa noite de sono novamente, especialmente depois que o bebê nasce.

Não é fácil aguardar até que os pequenos encontrem um bom ritmo de sono e as vezes isso pode gerar uma certa angústia para a família. Reclamar que “meu bebê não dorme” é algo comum entre pais de primeira viagem, e até em pais de segunda, terceira e quarta viagem. É comum demorar a se acostumar com o sono infantil e adaptar o seu filho com uma boa rotina do sono.

Vamos falar um pouco sobre o sono infantil e como melhorar a rotina do sono da criança, criando com apego, respeitando e compreendendo as necessidades fisiológicas dos pequenos?

Meu bebê não dorme – Educadora parental

É de extrema importância saber que o ciclo de sono recebe influências biológicas, ambientais e sociais. Conhecer as peculiaridades de cada fase norteia as expectativas dos pais, permitindo fazer ajustes de hábitos. A evolução da rotina do sono é um processo que exige mais tempo do que treinamento.

Não existe uma receita certa, mas uma educadora parental em Sono e Apego Seguro pode ter sim um olhar para o todo,  é capaz de ajudar a entender essa necessidade fisiológica da criança, necessidade básica da vida e que influencia no crescimento e no desenvolvimento saudável da criança e suas necessidades emocioanos, trazendo à família a oportunidade de um novo olhar e atitudes que promovem o Apego Seguro e, consequentemente, um sono saudável para as crianças.

Um olhar especial que a educadora parental em Sono e Apego Seguro tem sobre a hora do sono é que o tempo que a criança demora para relaxar e se entregar ao sono é uma oportunidade para passar um tempo de qualidade com eles. Às vezes eles estão necessitados de uma atenção maior, e é aqui que você deve aproveitar.

E, como esperado, o comportamento dos pais influencia diretamente no processo de pegar no sono das crianças. Se transmitimos sentimentos agitados e apressados, mais atrapalhamos o processo deles. Logo, que leve o tempo que for para que eles consigam dormir. Aproveite esse tempo. Dê atenção e amor.

Criando com Apego – Rotina do sono

Observe a criança durante o dia, observe suas sonecas e a hora de dormir, analise se o cortisol não está impedindo que durmam com facilidade. Se as sonecas estão boas e, mesmo assim eles não adormecem facilmente, avalie se o tempo com que vocês passam está sendo o necessário. Se precisa entender mais profundamente sobre a rotina, ritual do sono e atitudes que promovem o bom comportamento de sono e ainda tem dúvidas sobre o apoio de uma educadora do sono, adquira nossa Mentoria em Sono e Apego Seguro.

É impossível medir a quantidade de tempo que passamos com nossos filhos. Eles não têm esse relógio que nós temos, de ficar contabilizando o tempo de convívio com os pais. Eles conseguem perceber o tempo que se sentiram vistos, importantes e amados.

A criação com apego tem isso como base! Ceder às necessidades das crianças, respeitar e ter empatia por seus sentimentos. Se eles não estão satisfeitos com o tempo em que estão passando com os pais, passe mais tempo com eles.

Vamos a algumas dicas, então:

Para ajudar, antes de dormir, observe sinais do sono, faça um ritual todos os dias para prepará-los para dormir, regule horários, cochilos durante o dia, veja a temperatura do ambiente, a luminosidade e mantenha silêncio, também evite brincadeiras agitadas.

Por fim, a cama deve ser adequada, plana, com colchão firme, sem objetos soltos como brinquedos. Evite tudo que for estimulante, como telas (celulares e tablet), na cama ou perto da criança na hora de dormir.

Quer saber mais sobre a criação com apego, apego seguro e a rotina do sono do bebê? Aqui no blog mantemos você informado sobre educação positiva, desmame, sono do bebê, criando com apego e outros assuntos.

Como iniciar um desfralde? Criação com apego seguro

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Cada criança tem o momento certo para o desfralde e é importante saber como deixar essa fase de “como tirar fralda” mais tranquila e sem medos. Por ser um dos grandes desafios da maternidade, é um processo que ainda exige muita atenção dos pais, pois consiste em promover o desejo do pequeno a pedir para ir ao banheiro, quando a vontade de fazer xixi ou cocô surgir.

A criação com apego e a educação positiva são bases que podem ajudar os pais a conseguirem passar por uma fase que é consideravelmente natural, mas se torna difícil ao olhar dos pais porque acreditamos que devemos ‘forçar’ o processo. Uma das bases do apego seguro é atender e responder às necessidades de uma criança com atenção, carinho e, principalmente, com segurança. E aqui inclui o olhar atento ao desenvolvimento da criança e perceber que ela está pronta para o processo, ou seja, ela apresenta capacidade motora e cognitiva para essa fase! Neste post vamos falar sobre o desfralde e sobre como lidar com esse processo, utilizando da criação com apego e da educação positiva, principalmente.

Como tirar a fralda – Apego Seguro

Seu filho está crescendo e descobrindo o próprio corpo. Percebendo mãos, pés e também as suas necessidades. O desfralde é o momento em que a criança passa a perceber que aquilo que está na fralda é ela quem faz. É uma mudança grande na capacidade de autopercepção, diferente de tudo o que a criança já passou antes.

É um processo que todas as crianças passam. E elas passam, tenha certeza. Mas tudo tem seu tempo certo. Não existe uma idade precisa para fazer essa passagem, mas os especialistas afirmam que antes de 2 anos a criança não tem maturidade para encarar essa mudança (uma demonstração de capacidade motora importante é: tirar e colocar roupas sozinho e pular com os dois pés).

Mas como tirar fralda, qual o momento certo? Normalmente o desfralde começa entre 18 meses e 4 anos de idade. Caso você insista antes, você pode se estressar e isso não trará qualquer benefício para ele.

Lembra que falamos sobre o respeito às necessidades dos filhos? Sim, o apego seguro entra aqui, principalmente aqui. Sabe-se que existe um momento ‘X’ da vida da criança em que ela vai sentir a necessidade e vai perceber a hora de mudar, cabe aos pais perceberem isso, dar atenção necessária, com carinho, empatia e segurança.

Como iniciar o desfralde – Educadora parental – Dicas

Vamos a algumas dicas para as mães e pais sobre como acompanhar a retirada da fralda (e não ‘como tirar fralda’. O processo depende de atender e respeitar as necessidades da criança.

A primeira informação é:  observe e apoie a retirada das fraldas no período do dia. A criança só vai dormir sem fralda depois que deixar de usá-las durante o dia. Outra dica é começar no verão. Prefira o verão. Durante o processo a criança vai fazer xixi na roupa algumas vezes até conseguir controlar e, durante o verão, é mais fácil de deixar a criança molhada ou com poucas roupas, como só de cueca ou calcinha.

Mesmo no começo, quando a criança ainda não souber identificar e controlar suas necessidades é importante entender que esse não é MESMO o momento indicado para que você o encoraje a ficar  sem faldas por algumas horas em casa ou na escolinha.

Como falamos, o apego seguro e a educação positiva têm como base compreender, ter empatia, e entender as necessidades das crianças e, além disso, receber a informação e tratar com atenção, carinho e segurança que a criança necessita. Logo, caso a criança faça algumas necessidades em situações inconvenientes, como em festas de colegas ou lugares públicos, é importante que os pais não briguem com a criança. Isso irá diminuir a confiança e segurança da criança nela mesmo, e nos pais.

O desfralde é uma fase complicada e cada vez que os pequenos conseguirem fazer xixi no lugar certo isso deve ser valorizado sem muito alarde, para que ela não associe seu valor com atitudes e sim, sentir-se amada independente das suas atitudes. Elogiar não encoraja uma criança, mas a torna dependente de elogios e insegura.

Quer saber mais sobre a criação com apego, apego seguro e educadora parental? Através do nosso blog você fica por dentro de temas sobre educação positiva, desmame, desfralde, criando com apego e outros assuntos.