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Apego seguro: os desafios da parentalidade positiva

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O apego seguro é muito importante para a qualidade da relação afetiva entre pais e filhos e fortalecer essa relação ajuda a proteger a saúde mental das crianças. A parentalidade positiva, assim como o apego seguro e a educação positiva, ajuda os pais a despertarem uma visão e um comportamento mais empático com os filhos e isso os pais a observarem as necessidades vitais das crianças e atende-las de forma carinhosa e compreensiva. 

O apego seguro defende que todas as crianças estabelecem um apego com seu cuidador principal, mas ele pode ser seguro ou inseguro. Criando com apego depende da atenção que é dedicada aos filhos e na eficácia que os pais atendem às suas necessidades. O mais importante nesse processo é respeitar e aceitar os sentimentos do bebê/criança, dando-lhe consolo e segurança.

Criando com apego Parentalidade positiva

A parentalidade positiva é uma abordagem que é uma escolha,  de um caminho entre a parentalidade rígida (autoritarismo) e a permissiva. Ela rejeita tanto a punição quanto a permissividade e pressupõe que a criança pode desenvolver no seu tempo sua autonomia (sim, não precisamos ‘incentivar’ um contexto natural e saudável) e participar da tomada de algumas decisões, dentro do que é adequado para sua idade, do contexto familiar e de limites respeitosos.

A parentalidade positiva, ou parentalidade consciente, prega a ideia de que, bater ou castigar as crianças não as ensinará a lidar com os próprios sentimentos ou para terem comportamentos adequados. 

A parentalidade consciente parte de um pressuposto de que ao gerar um filho e, ao mesmo tempo que mãe e pai se preparam para o nascimento, também se devem preparar para a parentalidade. E existem 5 dimensões da parentalidade positiva que são importantes nesse processo.

  1. Compreender as necessidades físicas da criança.
  2. Promover a segurança da criança.
  3. Promover o desenvolvimento, comportamento e a estimulação da criança.
  4. Comunicar de forma positiva com o filho.
  5. Exercer uma disciplina positiva através do apego seguro e educação positiva.

Criar e educar os filhos da mesma maneira com a qual fomos criados ou indo para o extremo oposto pode não ser a melhor maneira de educar o seu filho. Não existe uma receita, fórmula, correta para educar seus filhos, mas existem pontos que podem ser relevantes para esse processo.

Educação positiva e os desafios da parentalidade positiva

A notícia boa é que é possível que um adulto transforme uma relação de apego inseguro para apego seguro. O primeiro ponto é cuidar de você e da sua relação com seus filhos. Existem várias maneiras de trabalhar esse aspecto, seja sozinho ou com a ajuda de uma educadora parental.

Existem casos que os pais não conseguem desenvolver um apego seguro com o filho porque ainda não têm ideai de onde começar, como agir e que crenças deve abandonar. Criando com apego envolve a transformação dos pais e do seu modo de pensar e agir para criar novas perspectivas para facilitar o processo de relação pais-filhos.

Às vezes é difícil para os pais prestarem atenção, conhecer bem seu filho para ser responsivo e assertivo, consciente, resiliente e, principalmente, saber consolar e sustentar quando a criança não se sente bem. Porém, com uma boa orientação e foco, você pode alcançar os pilares do apego seguro e da parentalidade consciente e positiva.

Gostou da publicação? Quer saber mais sobre parentalidade positiva, parentalidade consciente, educação positiva, apego seguro e criando com apego? Entre em nosso blog.

Inteligência Emocional – Curando sua criança interior

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A inteligência emocional é a capacidade de administrar emoções e usá-las a seu favor, além de compreender as emoções das outras pessoas, construindo relações saudáveis, fazendo escolhas conscientes e adquirindo uma melhor qualidade de vida.

Quem tem inteligência emocional sabe pensar, sentir e agir de forma inteligente e consciente, sem deixar que as emoções controlem sua vida e se acumulem de forma a reproduzir ou criar traumas e doenças psicossomáticas.

Nessa postagem vamos falar sobre a inteligência emocional e sua conexão com o processo de cura da criança interior.

Criança interior – Apego seguro

Existem 5 pilares da inteligência emocional: autorresponsabilidade, percepção das emoções, gerenciamento das emoções, foco e ação.

Cada um desses pilares tem uma grande importância no desenvolvimento da inteligência emocional. Esses pilares nos ajudam a assumir a responsabilidade pelos acontecimentos da vida, reconhecer as emoções humanas, conscientizar sobre a resposta emocional diante das emoções, determinar o foco e a capacidade de focar em aspectos positivos da vida e ação para enfrentarmos o medo, tristeza e raiva.

As reações automáticas são vivenciadas tanto por nós adultos, quanto pelos nossos filhos. São demandas naturais que podem se transformar em problemas para os pais e a causa pode ser a própria resposta dos pais a algumas situações rotineiras.

As crianças, diante de algumas situações, se fecham, sentem culpa, gritam, jogam coisas e batem portas. É a resposta emocional delas diante de algo que deixou uma ferida.

Os pais podem ensinar aos filhos como desenvolver sua inteligência emocional e a canalizar suas emoções. E é importante que aprendam a se controlar e que sejam empáticos com os outros, mas, e se os pais ainda estão presos no sonho infantil de aprovação como filhos(as)?

É importante saber que quanto mais amorosos e respeitosos, mais assertivos seremos com a construção da autoestima de nossos filhos. Para que isso aconteça é preciso ressignificar nossa infância. Conhecer nossas dores e trazer para a consciência para que elas não nos dominem inconscientemente.

Dar para os filhos o que não recebemos é difícil. Nossos pais fizeram o que puderam e o que estava ao alcance deles. É importante reconhecer nossas necessidades e promover um ambiente compreensivo para nossos filhos.

Usar e abusar do apego seguro, da comunicação não violenta (CNV) e da educação positiva e passar para os nossos filhos a segurança necessária que eles precisam para desenvolver uma inteligência emocional e para eles aprenderem a lidar os diferentes tipos de emoções e sentimentos.

Comunicação não Violenta (CNV) e o apego seguro

São vários os benefícios da inteligência emocional na cura da criança interior. Ela ajuda no aumento da autoestima e da autoconfiança, diminui os conflitos em relacionamentos interpessoais, aumenta o nível de comprometimento com metas da sua vida, melhora o senso de responsabilidade, enriquece o relacionamento interpessoal, o equilíbrio emocional, a superação de barreira, entre outros.

Todos esses fatores são importantes para você e para os seus filhos. Existem determinadas situações que podem nos ajudar a perceber quando uma criança está amadurecida emocionalmente. As birras, por exemplo, são típicas por volta do dois anos de idade. Mas quando isso se prolonga, sabemos que existe um problema, na criança, em controlar suas emoções.

Cabe aos pais ensinarem isso aos seus filhos. Isso pode ser feito através da CNV, do apego seguro, da educação positiva. Manter um ambiente livre de inseguranças e de conflitos é importante.

O desenvolvimento da inteligência emocional das crianças requer o apoio emocional dos pais e que os pais se dediquem tempo aos seus filhos para atender às suas necessidades emocionais. Valide sua dor, escolha uma nova reação. Todos sentimos dor de uma ferida do passado.

Saiba mais sobre a semana da criança interior no nosso site, Instagram e blog.

Como fazer o filho dormir sozinho – Sono Infantil

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Um dos desafios relacionados ao sono infantil e que gera questionamento é o de “como fazer meu filho dormir sozinho?”. Ajudar a criança a dormir sozinha, em seu próprio quarto, pode ser uma experiência difícil para pais e filhos. Afinal, tirar a criança do berço, ao lado da cama dos pais, e passar para um quarto individual parece uma separação dolorosa.

Se você está com problemas para concluir essa tarefa, temos algumas dicas para te ajudar. O sono infantil não é tão complexo de entender e a educação positiva e o apego seguro possuem ferramentas para compreender seu funcionamento e entender o que significa desejar que seu filho durma no próprio quarto. 

Não é tão complicado aprender a como fazer filho dormir sozinho.  A criação com apego zela pela autoestima, carinho, empatia e ajuda a desenvolver autonomia. Ela transmite segurança e independência. Bora lá?

Por que seu filho precisa dormir sozinho?

E fazer o seu filho dormir no próprio quarto, sozinho, não ajuda no desenvolvimento da independência do pequeno. Por exemplo, isso pode impactar e fazer com que esse momento postergue ainda mais a chegar. E perceberá seu filho, futuramente, incapaz de vivenciar situações como: dormir na casa de um colega ou de algum outro membro da família (desejando fazer isso, mas sentindo-se inseguro). Os pais podem achar que é besteira, mas o filho dormir sozinho é um grande pass. Afinal, em alguns casos, para isso é preciso superar barreiras como o terror noturno ou a dependência dos pais.

Sendo assim, fazer o filho dormir sozinho é um desafio que os pais devem encarar em muitos casos. Por isso, é indicado que pais façam, gradualmente, mudanças que ajudem a criança a dormir sozinha sem problemas. Para te ajudar, separamos algumas para que seu filho durma sozinho.

Nesse texto compartilhamos dicas valiosas para você desenvolver uma relação de apego seguro e aprender ferramentas para te ajudar em momentos como fazer seu filho dormir sozinho. Boa leitura!

O sono infantil e o apego seguro.

O sono é um dos aspectos mais importante para o crescimento, desenvolvimento e manutenção a saúde da criança. Dormir está associado à prevenção de doenças, melhoria do aprendizado, no humor e no bem-estar mental.

O apego seguro tem como um dos alicerces a atenção às necessidades do bebê e da criança de maneira carinhosa, atenciosa e transmitindo segurança. Além disso, o bebê só consegue dormir quando se sente satisfeito física e emocionalmente e seguro.

O primeiro passo para que você consiga fazer com que o seu filho durma é não colocar suas necessidades antes das necessidades do bebê. Claro que você não deve aceitar uma vida de privação do sono, mas você deve se preparar, se organizar e se fortalecer para que consiga lidar bem com o sono do seu pequeno.

Mas como fazer meu filho dormir sozinho? Bem, preparamos essa postagem com algumas dicas para te ajudar com esse ‘probleminha’. Vamos lá?

Como fazer meu filho dormir sozinho?

Para começar, é importante que você elimine quaisquer distrações que interrompam sua produção de melatonina antes da hora de dormir. Não deixe seu filho conectado a televisões, celulares e tablets, pois isso afeta, e muito, a qualidade do sono, os hormônios e o comportamento do sono, impactando no desenvolvimento infantil.

Lembrando que essa dica serve para pais com filhos de todas as idades, seja para quem quer saber como fazer o filho de 9 anos dormir sozinho, ou para quem quer fazer o bebê dormir sozinho.

No ambiente onde a criança dormirá, remova todos os dispositivos eletrônicos que fazem barulho ou emitem luzes. Qualquer tipo de estímulo sonoro ou visual pode atrapalhar no sono do pequeno.

O segundo passo é realizar um ritual prazeroso com o seu pequeno. Comece com um banho morno, vestir os pijamas, escovar os dentes, ler uma história, brincar de maneira mais tranquila, entre outros. Utilize de hábitos regulares e passe tempo com seu pequeno. 

O apego seguro mostra que o tempo de qualidade que você passa com o seu pequeno o ajuda a criar independência, segurança e autoestima. Mas, lembre-se: não é imediato! Isso ocorrerá com o passar do tempo porque a relação de apego seguro é uma construção. Isso ajuda a criança na hora de dormir. Passe o tempo que for necessário com eles. Eles irão pegar no sono assim que se sentirem saciados da sua companhia.

O que você pode fazer com o seu filho 15 minutos antes dele dormir? Assista ao vídeo:

A presença dos pais ainda é importante.

E, para finalizar, NÃO saia de cena para fazer seu filho dormir sozinho.

Quando você sai de cena, pode interromper a construção de autonomia e segurança. Procure não sair do quarto antes do seu filho pegar no sono, isso fará com que ele confie nos pais e se sinta seguro no ambiente. Quanto mais ele ‘conta’ com sua presença, menos ele necessita dela.

E você vai ver que, quando o momento de dormir passa a ser um momento de paz e tranquilidade (sem pressa por parte dos adultos), ele evolui cada dia mais! Dorme alegre, tranquilo, sem demora…e então, poderá estar no quartinho dele. Não apresse o processo, a natureza não dá saltos! Mas responde maravilhosamente quando a respeitamos!

Gostou das dicas sobre “como fazer meu filho dormir sozinho”? Quer saber mais sono infantil, apego seguro, criação com apego e educação positiva? Entre em nosso blog e fique por dentro! Siga nossas redes sociais e não perca nenhuma novidade! 

Como desenvolver o apego seguro – Criando com apego

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Se você conhece o nosso blog, já sabe que o apego seguro é muito importante para a qualidade da relação afetiva entre pais e filhos. Mas você sabe como desenvolver o apego seguro? Você sabe como fortalecer essa relação?

O desenvolvimento de um apego seguro protege a saúde mental dos mais jovens e sempre que tratamos de criação com apego, devemos focar nas crianças, ou melhor, nas necessidades vitais das crianças. Porém, será que os cuidadores estão preparados para favorecer esse tipo de relação?

O apego seguro é uma teoria que defende que todas as crianças estabelecem um apego que pode ser seguro, inseguro, evitante e desorganizado, conforme abordamos neste post. Uma relação de apego seguro se estabelece na medida em que os pais e cuidadores são capazes de reconhecer e responder com assertividade às necessidades do bebê/criança.

Em uma criação com apego seguro os pais compreendem que, como adultos, são os responsáveis por acolher as necessidades e sentimentos do bebê/criança, dando-lhe consolo e segurança. Para tanto faz-se necessário que se comportem de maneira previsível, serenamente, frente às necessidades, comportamentos, receios e insegurança dos filhos. O apoio é de extrema importância, assim como a atenção, o carinho e a empatia.

Se você quer saber como desenvolver o apego seguro, continue a leitura!

Educação positiva e o apego seguro

Alguns pensam que o natural é criar os filhos da maneira com a qual foram educados, ou indo para o extremo oposto. Tomar como referência suas próprias experiências, as conclusões e comportamentos que se internalizaram a partir delas, pode não ser a maneira mais adequada de educar os filhos. Existe um aspecto muito importante a ser considerado na criação dos filhos: a INTENÇÃO como pais.

Quando é entendido que o apego seguro é parte fundamental para a construção de uma relação saudável com os filhos, a INTENÇÃO torna-se acolher e atender suas necessidades com assertividade. Porém, muitas vezes as AÇÕES frente aos comportamentos e necessidades do bebê/criança não estão alinhadas com as intenções. E frequentemente os padrões de autoritarismo ou negligência se sobressaem, podendo levar a relações de apego inseguro, evitante ou desorganizado.

É muito difícil dar aos filhos aquilo que não se teve, por isso tantas vezes é desafiador lidar com choro, “birras”, dar colo, deixar dormir em nossa cama, amamentar, dentre outros.

Portanto, para o desenvolvimento de uma relação de apego seguro, é importante o olhar para dentro e o cuidar de si. Como enxergar e atender as necessidades das crianças se não consegue perceber suas próprias? Existem maneiras de trabalhar esse aspecto, seja sozinho ou com a ajuda de uma educadora parental. Com uma boa orientação e apoio, você pode construir com seus filhos uma relação de apego seguro.

3 aspectos importantes sobre o apego seguro e da educação positiva

O apego seguro e a educação positiva são aspectos importantes do desenvolvimento infantil por diversas razões, como:

  1. O apego é uma necessidade biológica partilhada por todos os seres humanos. Isso significa que as crianças necessitam de viver vinculados a outras pessoas que cuidem deles e os enxerguem verdadeiramente – suas necessidades (o mesmo acontece com os adultos).
  2. O apego seguro é importante porque é o “espaço vital de crescimento da criança saudável”. Isso significa que a qualidade do apego transmitida à criança vai influenciar o modo como se desenvolve e comporta no futuro.
  3. É a criação com apego seguro que transmite à criança a sensação de segurança, autoestima, confiança e autonomia para enfrentar o mundo, de acordo com a qualidade afetiva que recebe dos pais.

Como desenvolver o apego seguro

Pode ser que em alguns casos, pais e cuidadores tenham dificuldade em desenvolver uma relação de apego seguro com os filhos, e isso pode ser transformado com o apoio de uma educadora parental. Como falado anteriormente, é muito difícil doar aquilo que não se teve. Porém com o apoio de uma educadora parental dentro de um processo de autoconhecimento e autocuidado essa realidade pode ser transformada.

O que as crianças precisam é de acolhimento e segurança, para ter sua autoestima e autoconfiança preservadas, e assim desenvolver sua autonomia. Correto? Bem, nem todos os pais e cuidadores receberam isso quando eram crianças e isso pode refletir na educação com seus filhos. Vamos, então, a alguns aspectos que podem ajudar nessa criação de vínculo.

  • Investigação mútua – permita-se conhecer o bebê/criança. Esteja entregue e interessado verdadeiramente na construção dessa relação. E dê tempo e oportunidade para que ele também te conheça. Assim ambos se conhecerão melhor e o cuidador aprenderá a reconhecer os sinais que sugerem que o bebê está incomodado. E a identificar a origem do incômodo.
  • Responsividade – o bebê/criança deve estar seguro de que os pais se apercebem de seus estados internos (mal ou bem-estar) e que respondem de modo adequado às suas necessidades.
  • Parentalidade consciente – para que as crianças desenvolvam um sentimento de segurança, os pais devem responder às suas necessidades de modo consistente e previsível. O processo de consciência envolve estudos acerca de desenvolvimento infantil e autoconhecimento.
  • Acolhimento – os bebês/crianças precisam sentir que os pais/cuidadores os aceitam da maneira como são. Acolhendo todas as suas emoções (medo, raiva, alegria) e respectivas manifestações (birras, gritos, explosões emocionais) sem condenar, julgar ou rejeitar.
  • Corregulação – bebês e crianças não têm maturidade emocional para lidar com seus sentimentos. Cabe ao adulto o papel de corregulação emocional. Assim o bebê/criança, após acolhido, consegue voltar ao estado de equilíbrio e se sinta seguro. Lembrando que para ensiná-los a lidar com suas emoções o adulto precisa conseguir lidar com as suas. Você consegue?

Ainda tem dúvidas sobre como desenvolver o apego seguro? Assista ao vídeo e confira algumas atitudes de apego seguro para responder com assertividade as necessidades do seu filho:

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Amamentação – Semana Mundial de Aleitamento Materno 2020

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Você sabia que existe uma Semana Mundial de Aleitamento Materno? O leite materno é um alimento maravilhoso. Não é à toa que é chamado de ouro branco. Ele possui todos os nutrientes que o bebê necessita na quantidade exata para que ele cresça forte e saudável. Por isso a amamentação é tão importante. O aleitamento materno garante a oferta balanceada de açúcares, proteínas, gordura e vitaminas que ajudam a prevenir doenças futuras como diabetes, hipertensão e obesidade. Aleitamento materno, além disso, é cuidado, amor, carinho, é apego seguro.

O agosto dourado é como um instrumento de conscientização social em prol do alimento mais rico e indispensável para o bebê. Mas é importante virarmos a atenção, também, à saúde emocional das mães e a sua predisposição à amamentação. Não importa a maneira que a amamentação aconteça, pois tão importante quanto nutrir os filhos, é prover o apego seguro, a atenção, o amor, a entrega, o cuidado e o toque.

O agosto dourado está aí! E vamos falar, então, sobre amamentação e sua importância.

Aleitamento materno – Criação com apego

O leite muda sua composição ao longo da mamada. No início ele é mais líquido e contém grande quantidade de proteínas responsáveis pela construção do corpo do bebê e pela imunidade. No final, fica mais espesso e branco, contendo as gorduras e açúcares que fornecem energia para o bebê engordar e crescer e, além disso, o deixam saciado por mais tempo.

Cada bebê tem seu ritmo e as formas de amamentação e nutrição não são as mesmas, pois podem ocorrer via sonda, mamadeira ou direto ao seio. Mas claro, quando podemos promover a nutrição via seio conseguimos ao mesmo tempo proporcionar a oportunidade do contato e da nutrição ao mesmo tempo. Belezas da natureza!

Existe uma enorme pressão da sociedade para o desmame precoce do bebê e se as pessoas soubessem a importância que o leite materno e o contato que a amamentação promove, pensariam duas vezes antes de desestimularem uma mãe a oferecer seu seio. Os novos estudos mostram que o apego seguro com o cuidador e a boa alimentação são capazes de mudar, inclusive, a programação genética da criança, transformando-a em um adulto feliz, seguro, com relações afetivas saudáveis, prevenindo câncer, autismo e doenças degenerativas.

Semana Mundial de Aleitamento Materno – Agosto dourado – Criação com apego

A Aliança Mundial para Ação de Aleitamento Materno definiu o tema da Semana Mundial de Aleitamento Materno 2020: “Apoie a amamentação para um planeta mais saudável”.

Os objetivos da semana mundial de aleitamento materno 2020 são formados por 4 pilares: informar pessoas sobre os vínculos entre amamentação e meio ambiente/mudança climática; ancorar a amamentação como uma decisão climática inteligente; se empenhar com indivíduos e organizações para maior impacto; e galvanizar ação para melhorar a saúde do planeta e das pessoas através da amamentação.

O agosto dourado tem sido o mês dedicado a conscientização e apoio ao aleitamento materno e o tema desse ano tem vários pontos em comum. Veja só.

Amamentar é o jeito mais rentável, seguro e saudável de alimentar os pequenos, pois além de ser exatamente o que eles precisam, é de graça. Claro, é importante que a mãe cuide bem da sua dieta durante e após a gravidez para garantir aos pequenos todos os nutrientes necessários para crescer e se desenvolver.

Como já falamos, com relação a nutrição, o leite materno possui todos os nutrientes necessários para o bebê, gorduras, proteínas, vitaminas e açúcares. Além disso, também oferecem proteção e até mesmo prevenção contra doenças futuras.

O leite materno é a principal fonte de hidratação necessária para os bebês, demanda pouco do mercado e, consequentemente, do planeta. Pensando assim: para produzir uma lata de fórmula infantil, foi preciso matéria-prima, água, energia, combustíveis fósseis, mão-de-obra e, por aí vai. Enquanto isso, tudo o que uma mulher precisa para manter seu leite forte e nutritivo para os filhos é uma dieta rica, saudável e balanceada.

É claro que a amamentação é importante, mas:

  • Mães que nutrem seus filhos por sonda: tenham orgulho da força que existe e cresce cada dia mais, aí dentro. ⠀
  • Mães que nutrem por mamadeira: tenham orgulho da verdade que carregam nessa escolha, ou na falta dela.
  • Mães que nutrem com o seio: tenham orgulho da entrega para esse gesto, por essa doação!

NUTRIR tem ainda mais sentido quando é entendido e vivido com amor e INTENÇÃO.

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