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Terrible Two – Saiba mais sobre essa fase

 

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Você já ouviu falar daquela fase em que a criança se torna bem difícil? Sim, aquela dos dois anos de idade. Conhecida, também como Terrible Two, a crise dos terríveis dois anos faz menção a um fase em que a criança está deixando de ser bebê, mas ainda não tem a inteligência emocional de uma criança mais velha.

Entre choros e birras, essa fase precisa de compreensão dos pais e nós temos algumas dicas sobre como lidar com o Terrible Two utilizando da criação com apego e educação positiva.

Desde já indico uma literatura imperdível, que nos prepara para cada fase de desenvolvimento da criança: Já tentei de tudo!

 O que é Terrible Two

  O Terrible Two é uma fase em que aquele bebê carinhoso, sossegado, que só faz caretas e que os pais derretem, passa a se sentir capaz em demonstrar suas necessidades e LUTAR por elas.

A tão desejada autonomia chega aos poucos e fica muito representativa nesta fase. Normalmente a criança começa com birras, gritos e choros incessantes.

Mas, o porquê isso acontece? E como utilizar do apego seguro para lidar com essas situações?

Como lidar com esse tipo de comportamento? Criando com apego pode ser uma saída. Afinal, o apego seguro não fala sobre a compreensão, a empatia, o atendimento às necessidades da criança? Vamos às dicas!

Terrible Two: como lidar com essa fase?

 Crianças gostam de rotinas. Elas gostam de um dia-a-dia estruturado para poderem antever e saber o que esperar em cada momento e situação. Isso garante segurança e pode evitar muitos desafios.

Por exemplo, estruture uma sequência: acordar, brincar, descer para o parque, almoço, soneca, brincadeira, banho, janta. Enfim, o que fizer sentido para a idade e necessidades fisiológicas da criança.

No terrible two as crianças gritam, e muito. Elas estão aprendendo a expressar suas emoções e sentimentos. Nós adultos sentimos vontade de gritar às vezes (muitas vezes), e não difere com os pequenos.

A diferença é que, na maioria das situações, eles não conseguem controlar o grito porque não tem desenvolvimento cerebral apto à autorregulação. Na criação com apego utilizar do grito não é uma técnica válida, pelo contrário, ela só alimentará a gritaria.

Respire fundo, mantenha a calma, fale firme, e siga em frente.

É assim que eles aprendem pouco a pouco, dia a dia, a se regularem: sendo regulados.

Por mais que você pense que tudo que você fala com a criança entra num ouvido e sai pelo outro, não é assim que acontece. As crianças de 2 anos compreendem, cada vez mais, as coisas e os porquês.

Porém, a expectativa de que farão aquilo que pedimos é que é falsa. Estão numa fase de lutarem por sua integridade e é o momento de começarmos a exercitar nosso músculo da empatia e do respeito. Mais uma vez caímos no apego seguro e na educação positiva.

Uma das principais bases da criação com apego é a paciência para com o seu filho.

Dicas para passar pela fase Terrible Two

 Para finalizar, temos algumas outras dicas sobre a fase do Terrible Two. Inicialmente, é importante saber que a criança pode dar uma crise em qualquer lugar. Certo? E é aí que entra o que os pais mais temem: a criança se jogar no chão e abrir o ‘berreiro’.

A mudança de ambiente muitas vezes pode irritar as crianças. No supermercado, no shopping, ou até mesmo na padaria. Quando a criança der uma crise em um ambiente diferente, tente levá-la ao ar livre (tirá-la do ambiente que disparou o ‘gatilho’). Isso simplesmente pode acalmar os ânimos da criança e a ajuda a ficar mais calma. Não adianta xingar, brigar, e/ou ignorar seu protesto.

Nenhuma  destas atitudes desenvolvem habilidades de vida, ou seja, uma vez que entendemos que somos espelhos, se esperamos que tenham atitudes de autorregulação, devemos ser instrumentos de exemplo e apoio para a regulação emocional, deles.

Autonomia na criação com apego

  Por fim, falaremos de autonomia. Na criação com apego a ideia é apoiar a criança, compreendê-la e atender às suas necessidades com apego e segurança. Mas, aos dois anos de idade, isso pode vir como um suporte para deixar a criança um pouco mais autônoma.

Ela gostará de comer sozinha, pentear o cabelo, escolher suas roupas, sapatos, ajudar a cozinhar, entre outras tarefas. Ela precisa se sentir segura para tais tarefas, logo, ofereça ajuda quando necessário.

E, acredite, quanto mais autonomia você der, mais confiante e realmente capaz seu filho vai se tornando.

Gostou das dicas? Aqui, em nosso blog sempre trazemos dicas e novidades sobre criação com apego, apego seguro e educação positiva.

Como iniciar um desfralde? Criação com apego seguro

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Cada criança tem o momento certo para o desfralde e é importante saber como deixar essa fase de “como tirar fralda” mais tranquila e sem medos. Por ser um dos grandes desafios da maternidade, é um processo que ainda exige muita atenção dos pais, pois consiste em promover o desejo do pequeno a pedir para ir ao banheiro, quando a vontade de fazer xixi ou cocô surgir.

A criação com apego e a educação positiva são bases que podem ajudar os pais a conseguirem passar por uma fase que é consideravelmente natural, mas se torna difícil ao olhar dos pais porque acreditamos que devemos ‘forçar’ o processo. Uma das bases do apego seguro é atender e responder às necessidades de uma criança com atenção, carinho e, principalmente, com segurança. E aqui inclui o olhar atento ao desenvolvimento da criança e perceber que ela está pronta para o processo, ou seja, ela apresenta capacidade motora e cognitiva para essa fase! Neste post vamos falar sobre o desfralde e sobre como lidar com esse processo, utilizando da criação com apego e da educação positiva, principalmente.

Como tirar a fralda – Apego Seguro

Seu filho está crescendo e descobrindo o próprio corpo. Percebendo mãos, pés e também as suas necessidades. O desfralde é o momento em que a criança passa a perceber que aquilo que está na fralda é ela quem faz. É uma mudança grande na capacidade de autopercepção, diferente de tudo o que a criança já passou antes.

É um processo que todas as crianças passam. E elas passam, tenha certeza. Mas tudo tem seu tempo certo. Não existe uma idade precisa para fazer essa passagem, mas os especialistas afirmam que antes de 2 anos a criança não tem maturidade para encarar essa mudança (uma demonstração de capacidade motora importante é: tirar e colocar roupas sozinho e pular com os dois pés).

Mas como tirar fralda, qual o momento certo? Normalmente o desfralde começa entre 18 meses e 4 anos de idade. Caso você insista antes, você pode se estressar e isso não trará qualquer benefício para ele.

Lembra que falamos sobre o respeito às necessidades dos filhos? Sim, o apego seguro entra aqui, principalmente aqui. Sabe-se que existe um momento ‘X’ da vida da criança em que ela vai sentir a necessidade e vai perceber a hora de mudar, cabe aos pais perceberem isso, dar atenção necessária, com carinho, empatia e segurança.

Como iniciar o desfralde – Educadora parental – Dicas

Vamos a algumas dicas para as mães e pais sobre como acompanhar a retirada da fralda (e não ‘como tirar fralda’. O processo depende de atender e respeitar as necessidades da criança.

A primeira informação é:  observe e apoie a retirada das fraldas no período do dia. A criança só vai dormir sem fralda depois que deixar de usá-las durante o dia. Outra dica é começar no verão. Prefira o verão. Durante o processo a criança vai fazer xixi na roupa algumas vezes até conseguir controlar e, durante o verão, é mais fácil de deixar a criança molhada ou com poucas roupas, como só de cueca ou calcinha.

Mesmo no começo, quando a criança ainda não souber identificar e controlar suas necessidades é importante entender que esse não é MESMO o momento indicado para que você o encoraje a ficar  sem faldas por algumas horas em casa ou na escolinha.

Como falamos, o apego seguro e a educação positiva têm como base compreender, ter empatia, e entender as necessidades das crianças e, além disso, receber a informação e tratar com atenção, carinho e segurança que a criança necessita. Logo, caso a criança faça algumas necessidades em situações inconvenientes, como em festas de colegas ou lugares públicos, é importante que os pais não briguem com a criança. Isso irá diminuir a confiança e segurança da criança nela mesmo, e nos pais.

O desfralde é uma fase complicada e cada vez que os pequenos conseguirem fazer xixi no lugar certo isso deve ser valorizado sem muito alarde, para que ela não associe seu valor com atitudes e sim, sentir-se amada independente das suas atitudes. Elogiar não encoraja uma criança, mas a torna dependente de elogios e insegura.

Quer saber mais sobre a criação com apego, apego seguro e educadora parental? Através do nosso blog você fica por dentro de temas sobre educação positiva, desmame, desfralde, criando com apego e outros assuntos.

Cama compartilhada: bom ou ruim?

 

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Qual criança não gosta de dormir na cama dos pais? Muitas crianças costumam fugir de noite para a cama dos pais, principalmente depois de alguns sonhos ruins. Alguns fogem mesmo porque querem mais carinho e o aconchego do papai e da mamãe. A cama compartilhada é uma prática comum na infância e é muito bem percebida pela criação com apego, apego seguro, e educação positiva.

Ela é sim um benefício para as crianças. Afinal, o apego seguro se baseia em criação afetuosa baseada em respeito às necessidades da criança. O entendimento de suas necessidades fisiológicas e emocionais, a empatia com esses sentimentos e a maneira como eles são tratados.

Por que, nossos filhos buscam nossa cama? A resposta é simples: necessidade de estarem conosco. Necessidade real de conforto, contato, apego seguro e proteção.

O que é cama compartilhada?

A cama compartilhada é um tema muito discutido por grande parte das academias de pediatria por ser um hábito tão comum e condenado por muitas pessoas e incentivado por tantas outras pessoas devido a uma série de fatores.

É um método que vem sendo usado por muitas mães devido a sua praticidade na hora de amamentar e vigiar o bebê facilmente durante as horas de sono. A mãe, na maioria das vezes exausta, opta por deixar seu bebê dormir ao seu lado para conseguir descansar um pouco, e outras vezes o pai acaba tendo que ir dormir no sofá, em algum outro cômodo ou acaba compartilhando a cama com os filhos mesmo.

Cama compartilhada e a educação neurocompatível e com apego.

O contato próximo dos pais com o filho é uma maneira de estar sempre atento e presente às necessidades do filho, faz parte do apego seguro, da criação com apego.

O termo cama compartilhada já está tão arraigado em nós que hoje em dia traduz-se como falta de limite e ‘respeito’ ao casal e sua vida íntima, além de uma preocupação ao desenvolvimento sexual da criança. Mas nossos filhos atrapalham mesmo nossa vida de casal? Já somo adultos autônomos o suficiente para organizar nossas necessidades e, frente a isso, temos que entender que, se há a necessidade da criança ficar entre os pais na cama, devemos atender, entender e respeitar essa necessidade emocional dela. Afinal, é isso que aprendemos na criação com apego e na educação positiva.

Benefícios da cama compartilhada.

A cama dos pais tem uma representação muito forte para as crianças por significar afeto, segurança e o “estar junto”. Além disso, para as crianças, não é fácil ter que ficar em um quarto sozinha, pois isso pode representar, para elas, uma solidão. Neste caso, segundo ele, a cama dos pais é vista como uma solução e proteção pelos pequenos. Algumas pessoas que se especializam em educadora parental estudam os benefícios e malefícios sobre a cama compartilhada.

Acontece que, a separação de quartos é um costume da sociedade moderna e, que por milênios, os adultos e crianças compartilhavam o mesmo ambiente para dormir. A necessidade de separação, segundo algumas pessoas especializadas em educadora parental, surgiu com a questão da privacidade e a intimidade, com uma divisão entre o mundo infantil e adulto.

Cama compartilhada é segura?

A cama compartilhada não é um problema e os pais podem até chegar sentir falta desta fase. Dividir a cama com os filhos gera boas lembranças. Usando do bom senso e utilizando da criação com apego e a educação positiva, é possível dosar esse comportamento, atendendo, sempre, às necessidades da criança e, também, respeitando à necessidade dos pais.

Gostou da publicação? Quer saber mais sobre cama compartilhada, apego seguro, educação positiva, desmame gentil? Entre em nosso blog e fique por dentro. Se quiser mais dicas, siga o nosso trabalho.

Criação com apego – Teoria e Tipos de apegos

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A teoria do apego, o apego seguro, surgiu a partir de um estudo de vínculo desenvolvido por recém-nascidos com as suas mães e cuidadores. É um estudo que abrange os campos das teorias psicológica, evolutiva e etológica. É um modelo que tenta descrever a dinâmica das relações interpessoais de longo e curto prazo entre os humanos. Ela explica como a relação pais-filho surge e influencia no desenvolvimento da criança.

A criação com apego começa antes mesmo da criança nascer e se estende para os laços entre adultos e a maior atenção é dada na fase em que elas são crianças, pelos pais. Quer saber mais sobre educação positiva e educadora parental? Veja em nosso blog.

Nós viemos ao mundo para formar laços com os demais. Além de ser prazeroso e benéfico para a saúde mental, os relacionamentos são uma forma de garantirmos a nossa sobrevivência. Por exemplo, quando um bebê tem fome, normalmente a primeira reação é chorar e reclamar, até que sua mãe a amamente (saiba mais sobre o desmame natural e gentil).

Criando com apego – Tipos de apego

Um bebê é incapaz de cuidar de si mesmo. Ele depende dos pais para conseguir alimento, saciar-se da necessidade de contato, carinho, dormir e aprender sobre o mundo. Essa relação entre pais e filhos é o principal campo de estudo da teoria do apego seguro.

O apego significa um vínculo afetivo entre um indivíduo e uma figura de apego. Os laços entre essas pessoas podem ser recíprocos entre dois adultos, porém, entre uma criança e um cuidador, são baseados nas necessidades de segurança, proteção e necessidades fisiológicas. Criando com apego é uma proposta em que as crianças se apegam saudavelmente a quem cuide delas, com a finalidade de sobreviver, garantindo o desenvolvimento físico, social e emocional.

Na década de 80 os mesmos princípios da teoria do apego foram aplicados aos adultos e foi notado que, entre parceiros românticos, havia o compartilhamento de similaridades com as interações das crianças e quem as cuidava.

Existem padrões de vínculo que os adultos criam com outros adultos. Esses padrões costumam ser categorizados em 4 estilos de apego: apego seguro, apego evitante, apego ambivalente e apego desorganizado.

Tipos de Apego – Educação positiva, educadora parental e apego seguro

Vamos começar falando do apego seguro. Pessoas com esse tipo de apego tendem a ter opiniões positivas sobre si mesmas e sobre seus parceiros e seus relacionamentos. Normalmente relatam maior satisfação e harmonia em seus relacionamentos do que pessoas com outros estilos de apego. Pessoas seguramente apegadas se sentem confortáveis tanto com a intimidade quanto com a independência.

Quem tem o estilo de apego evitante deseja um alto nível de independência e esse desejo surge como uma tentativa de evitar completamente o apego. Eles se sentem autossuficientes e invulneráveis a sentimentos associados com a intimidade ligada a outros. Costumam negar que precisam de relacionamentos íntimos.

Pessoas com apego ambivalente buscam por altos níveis de intimidade, aprovação e receptividade de seus parceiros. Valorizam a intimidade a tal ponto que se tornam excessivamente dependentes de seus parceiros. Frequentemente duvidam de seu valor como parceiros e culpam-se pela falta de receptividade de seus parceiros.

O grupo do apego desorganizado é um grupo em que as pessoas tem sentimentos mistos sobre relacionamentos íntimos. Por um lado, desejam ter relações emocionalmente intimas, por outro, tendem a se sentir desconfortáveis com a intimidade emocional. Estes sentimentos mistos são combinados, às vezes, com opiniões negativas sobre si e seus parceiros. Geralmente veem a si mesmos como indignos da receptividade dos parceiros e não confiam nas intenções dele.

A teoria do apego pode ser aplicada tanto a recém-nascidos e crianças quanto para a avaliação do comportamento adulto.

Quer saber mais sobre a criação com apego, apego seguro e educadora parental? Entre em nosso blog e fique por dentro das notícias sobre educação positiva, criando com apego e outros assuntos.

Benefícios da Criação com apego no desenvolvimento Infantil

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Criando com apego e Parentalidade positiva – Birra e Manha: desafios da primeira infância

A criação com apego e a Parentalidade positiva ajuda os pais a despertarem uma visão e um comportamento mais empático dos pais com os filhos, sempre com o objetivo de identificar qual necessidade que o filho está tentando comunicar por trás daquele comportamento indesejado, desafiadores como a ‘birra’, desafios com o sono e com a alimentação.

A criação com apego tem interessado cada vez mais as pessoas e isso é algo maravilhoso. Mães e pais que utilizam da educação positiva e o apego seguro, se esforçam muito para promover uma relação de valor, criando o filho com um olhar mais empático, com foco principal em entender e atender suas necessidades, com paciência e serenidade.

Não estou afirmando que a criação com apego é a solução para todos os problemas, mas é o caminho mais assertivo, considerando que não devemos esperar que nossos filhos atendam nossas necessidades de bem-estar e sim, sermos os promotores de bem-estar para nossos filhos que crescerão através desta estrutura fortalecedora, desenvolvendo sua responsabilidade pessoal que se manifesta na responsabilidade social.

Criação com apego – Uma maneira diferente de lidar com seus filhos

Não estou falando que a criação com apego é uma criação que comprovadamente trará resultados e que sua vida vai ser bem melhor, que lhe dará filhos obedientes, quietos e independentes. Na verdade, o apego seguro é um caminho a ser trilhado para se aproximar dos filhos e criar um laço mais afetuoso, efetivo e positivo, que repercutirá por toda a vida.
Mas o foco da nossa conversa agora não é falar sobre isso. Estamos aqui para compreendermos como podemos lidar com os desafios utilizando do apego seguro e da educação positiva.

Pense na situação: você está em uma loja e precisa resolver vários outros problemas e seu filho te pede alguma coisa, um doce. Você sabe que não é o momento para um doce ele começa a fazer uma cena. Faz birra, chora, cruza os braços, grita, chora mais e, quem sabe, até se deita no chão e começa a espernear. Todos sabemos o quão é difícil lidar com situações como esta, concorda?

Bem, não tenha vergonha, primeiramente. Por mais que tenham pessoas ao seu redor observando toda a cena e, provavelmente, possam estar te julgando por não ser uma boa mãe ou um bom pai, ele é o seu filho.

Primeiramente, procure estar tranquilo (a) e entenda que as birras fazem parte do desenvolvimento da criança. Ela ainda não entende muitas das coisas que os adultos vivem e cabe a nós ajuda-la para que possa saber como administrar corretamente seus desejos repentinos.

Como lidar com as birras – Apego Seguro e Desenvolvimento Infantil

Primeiramente, as birras não sobre você. Naquele momento a criança está com um sentimento grande demais para ela lidar de uma maneira ‘socialmente aceitável’. Ela não tem ciência de que aquilo está te afetando e nem faz isso de propósito. Por mais que as pessoas estejam te olhando, esperando que você tome alguma providência, não o faça.

Aquele não é o momento certo. A criança não vai absorver nada do que você queira passar.
Lembra que falamos que o apego seguro é sobre estreitar as relações entre pais e filhos? É sobre ter empatia e entender as necessidades da criança?

Pois bem. A dica é: não grite, não ameace com punições ou castigos a criança naquele momento. Tente ajudar o seu filho a lidar com o momento. Abaixe-se, olhe nos olhos, nomeie suas solicitações (“estou vendo que você deseja levar este objeto. É mesmo muito bonito!”). Não tente convencê-lo ou explicar a razão de não levarmos, não é sobre isso. Ela precisa mesmo perceber que foi entendida, que foi vista, e só isso já promoverá uma organização. E só então tente acalmá-lo, dando um abraço, e se achar necessário, peça para respirar fundo e tente falar, calmamente, sobre o que ele deve estar sentindo.
As vezes a criança está tão imersa em suas crises de choro que palavras podem não ser tão eficientes. Tente, nesse caso, abraçar a criança. Estar no colo de quem você ama e que te entende, sempre ajuda a calmar o coração. E não é diferente com nossos filhos.

Vimos que existem maneiras respeitosas de lidar com as crises de choro e birras da criança. E o apego seguro é uma ferramenta importante para ajudar nessas situações, pois a intenção sempre é acolher, respeitar, nomear as necessidades e estar ciente que todo desafio é oportunidade de desenvolvermos em nós a capacidade de corregulá-los.

Quer saber mais sobre a criação com apego? A Parentalidade positiva e o apego seguro? Entre em contato conosco e saiba mais sobre educação positiva, criando com apego e outros assuntos sobre os pequenos, inscrevendo-se na nossa mentoria ou na certificação para pais da Escola de Educação Positiva, a certificação em Atuação consciente.

Sinta-se abraçado. Estamos juntos nessa caminhada!