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Como mudar a rotina do sono do bebê?

rotina do sono

Você sabe qual o horário ideal para nossos filhos irem dormir? Sabe como mudar a rotina de sono do bebê? Confira agora nesse texto completo sobre o assunto.

O comportamento de sono é um reflexo do dia e isso afeta a rotina de sono das crianças. Quando há estresse durante o dia a noite de sono é prejudicada. Além disso, a criança também pode ter um sono leve e com pouco relaxamento.

Sendo assim, entender o sono do bebê e as formas de promover um sono de qualidade é papel dos pais. Quer saber mais sobre esse assunto e aprender a promover qualidade de sono para seu filho? Vamos ao texto!

Fisiologia do sono do bebê

O organismo humano é direcionado pelo ritmo circadiano, que representa o período de um dia (24 horas) no qual se completam as atividades do ciclo biológico de todos os seres vivos.

Uma das principais funções deste sistema é o ajuste do relógio biológico, que controla o sono e o apetite. Sendo assim, é através dessa cadência que devemos entender que nossos filhos já possuem uma rotina interna. Mas, para que ela funcione, é preciso observá-los e observar se a rotina da casa é adequada e respeita esse relógio interno.

A rotina de sono do bebê e o ciclo circadiano.

Além disso, são as mudanças que o organismo equilibra nosso corpo e direciona nossas necessidades. Dessa forma, ao escurecer, a glândula pineal começa a produzir a melatonina (o hormônio do sono) e então começamos a relaxar, a sentir o corpo menos disposto e vem a vontade de ir dormir.

Se o ambiente se agita, nosso organismo entende que não poderemos ir dormir e, para conseguirmos ter energia novamente, produz o cortisol. Afinal, o cortisol é o hormônio do stress, que traz mais energia para seguirmos as atividades. Contudo, há um efeito colateral pouco conhecido: despertares noturnos.

Parentalidade positiva na do sono do bebê

Sabemos que a parentalidade positiva significa assumir responsabilidades e comportamentos para melhorar o crescimento e o desenvolvimento da criança. Assim como, também o comportamento de sono da criança.

É muito importante dar atenção às necessidades da criança e, da mesma maneira, conhecer o ciclo de sono e suas influências. Afinal, não existe uma receita para melhorar o sono da criança, mas um educador parental com ênfase em sono e apego seguro. Isso te ajuda a entender a necessidade fisiológica da criança, assim como suas necessidades básicas da vida.

Um educador parental tem um olhar especial sobre a hora do sono e o tempo que a criança demora para relaxar e se entregar ao sono. Mas mantenha em mente que para que esse processo seja concluído, a criança precisa se sentir segura, confortável e amada.

Para mudar a rotina de sono do bebê, é necessário um trabalho extenso que vai além da hora de dormir.

Como mudar a rotina de sono do bebê?

Todos despertamos durante a noite, esses despertares acontecem entre os ciclos de sono non-REM e REM. Porém, se temos cortisol no organismo, entre essas mudanças de ciclo nosso organismo volta a se agitar e temos dificuldades em voltar a dormir.

O mesmo ocorre com nossos bebês: se não os colocamos para dormir no horário em que sentem sono, o organismo da criança interrompe a produção de melatonina e produz cortisol.

O cortisol os permite continuar despertos, mas a criança fica muitíssimo nervosa e passa a ‘lutar contra o sono’. Ou seja, está cansada, mas há um hormônio poderoso que a impede de relaxar e dormir.

Mudando a rotina de sono do bebê

A rotina de sono do bebê está sob nossa responsabilidade e o principal da rotina é a previsibilidade do organismo e do bebê. Por isso, organize a rotina da casa para que você esteja disponível para seu filho, e com isso, que ele consiga relaxar e ir dormir no momento em que a melatonina começa a ser produzida. Se estiver em sintonia com o ritmo da criança e promover um ambiente amoroso e adequado à criança, vai se surpreender com a qualidade de sono que ele passará a apresentar com esta simples mudança!

Quer saber mais sobre o sono do bebê, rotina do sono, educador parental, como melhorar o sono do bebê e fisiologia do sono? Entre em nosso blog.

Autora: Lívia Praeiro Coelho Saliba

Fisiologia do sono: o que é e como melhorar o sono de bebês.

O sono é uma necessidade fisiológica básica para o crescimento do corpo, recuperação e revitalização física, amadurecimento cerebral, aprendizado e memorização. Quanto mais jovens maior a quantidade de sono, em média, que precisam, pois estão em fase de pleno desenvolvimento e aprendizado. Portanto entender a fisiologia do sono é o ideal para quem busca proporcionar uma boa noite de sono pros filhos.

Mesmo que cada criança recém-nascida tenha diferentes necessidades de sono, é importante que os pais conheçam um pouco da fisiologia e funcionamento do sono dos bebês.

O sono é um estado neurológico presente em todas as espécies animais superiores e suas funções ainda não foram completamente definidas. Dormir e descansar são ações diferentes, o descanso sem dormir não proporciona a mesma sensação de renovação que experimentamos após uma boa noite de sono.

A importância de um sono de qualidade

O sono tem uma relação direta com a saúde mental. Ele é essencial para o bem-estar neurológico e psicológico, além de desempenhar várias funções na regulação do organismo. O sono é determinante na regulação da homeostase, contribuindo para manter o equilíbrio do meio interno do organismo. Ele ajuda na restauração de tecidos, consolidação do sistema imunológico e secreção de hormônio do crescimento em crianças e adolescentes.

Uma boa noite de sono é também fundamental para armazenar e fortalecer novos conhecimentos e habilidades, bem como para consolidar o que é aprendido ao longo do dia. Como nos primeiros anos de vida é a fase em que o ser humano mais aprende é natural que também precise de mais horas de sono e que sejam de qualidade, para conseguir absorver as informações aprendidas e se desenvolver plenamente.

A privação do sono pode levar à exaustão, dano físico de tecidos corporais, disfunções no sistema imunológico, estresse e dificuldades no aprendizado. O hormônio do crescimento, responsável pelo crescimento físico de todo ser humano, é liberado principalmente durante os estágios do sono profundo. Uma disfunção séria no sono poderia levar à liberação insuficiente desse hormônio, comprometendo o amadurecimento corporal.

Veja também: O sono do bebê de 2 anos.

O comportamento de sono é diferente em cada bebê. A depender de como é vivenciado seu dia pode precisar de mais ou menos horas para se recuperar, absorver e materializar os aprendizados e estímulos apresentados. Para saber se o seu bebê dormiu o suficiente, observe seu comportamento durante as horas de vigília. Se ele demonstrar calma, facilidade de relacionar-se e de se manter em alerta, tudo vai bem. Caso contrário, pode ser que a quantidade e/ou a qualidade do sono não estejam suficientes. 

Algumas informações a respeito da fisiologia do sono que podem auxiliar os pais a se organizarem melhor e promoverem noites de sono de mais qualidade e consistência para seus filhos (e para os pais também!) serão apresentadas nesse texto.

Fisiologia do sono

O sono é um processo homeostático, ou seja, importante para o equilíbrio do organismo e manutenção da vida. Existem alguns fatores que auxiliam na regulação desse processo, dentre os quais destacaremos 3:

  • Melatonina;
  • Ritmo Circadiano;
  • Adenosina.

Quando é percebida pelos nossos olhos a redução da luz solar ao chegar à noite, essa informação é transmitida ao Núcleo Supraquiasmático, em nosso cérebro, que sinaliza a produção de melatonina pela glândula pineal. 

A melatonina é um hormônio produzido naturalmente pelo corpo humano e sua função principal é direcionar o início do fenômeno de sono, sinalizando ao organismo que está na hora de dormir, para que ele se prepare (regulando a respiração, temperatura e batimentos cardíacos, por exemplo).

Como sua produção está relacionada a ausência de luz, quando, após o pôr do sol, o organismo é exposto a luzes artificiais, especialmente luz azul, como de celulares, sua produção é postergada ou até mesmo inibida. Por isso ao entardecer é importante que tenhamos cuidado com as luzes acesas, televisões e celulares, tanto para os adultos e, especialmente, para os bebês e crianças. Caso seja necessária uma iluminação durante a noite priorize a luz vermelha para não interromper a produção da melatonina, pois sua ausência traz o organismo para o estado de vigília.

O ritmo circadiano é um ritmo biológico interno do organismo que tem duração de aproximadamente 25 horas, porém pode ser cadenciado com estímulos externos, sendo o principal deles o nascer e o pôr do sol. 

Além da luminosidade outros fatores influenciam o estado de sono e vigília (gatilhos de reajuste):

  • exercício físico
  • flutuações da temperatura
  • alimentação
  • atividade social

A falta de uma rotina pode levar a uma desorganização do sono devido a esses fatores, atrapalhando o organismo como um todo e prejudicando a saúde. 

O ritmo circadiano interfere na regulação da temperatura corporal e liberação de melatonina para induzir ao sono e de cortisol durante o dia para manutenção do estado de vigília.

fisiologia do sono do bebe de 2 meses no apego seguro

A adenosina é resultado da queima de energia pelo organismo e vai se acumulando ao longo do dia. Ela transmite ao organismo a sensação de cansaço e o induz ao sono. É uma pressão de sono que vai aumentando a cada minuto de vigília, por isso as sonecas são tão importantes para os bebês. Com as sonecas eles vão regulando a quantidade de adenosina no organismo para que consigam estar alertas e absorver conhecimento.

Outro hormônio importante de ser citado é o GH, o hormônio do crescimento. Ele é liberado à noite, durante o sono e tem seu pico de liberação antes da meia noite. Por isso é importante dormir cedo, para que o contato com esse hormônio seja maximizado.

Por que bebês despertam tanto?

O sono do ser humano está organizado em ciclos de sono REM (do inglês – rapid eye movement – movimentos oculares rápidos) e NREM (do inglês – non-rapid eye movement sleep – sem movimentos oculares rápidos), que vão se alternando ao longo da noite de sono.

Entre um ciclo e outro podem acontecer “micro despertares” (aquele momento em que acordamos para ir ao banheiro ou beber água, por exemplo), que são naturais, uma vez que são herança de nossos antepassados para a manutenção de nossa espécie. Os “micro despertares” existem para a que nosso cérebro faça uma varredura do entorno durante a noite e garanta a segurança. Caso seja detectada alguma ameaça, o cérebro desperta o organismo para que os mecanismos de luta ou fuga entrem em ação.

Acontece que, também por questões de sobrevivência da espécie, os bebês têm ciclos de sono mais curtos que a média de um adulto, portanto apresentam uma quantidade maior de “micro despertares”. Como são seres mais vulneráveis precisam de um suporte maior durante o sono e, portanto, despertam para garantir que estejam seguros e regulados (fome, sede, temperatura).

fisiologia do sono do bebe

O sono NREM é dividido em vários estágios e, dentre eles está o sono profundo, no qual o organismo reduz a frequência cardíaca e respiratória e tem sua recuperação fisiológica. As ondas cerebrais características são mais lentas e é o sono responsável por depurar e remover conexões neurais, acelerando o raciocínio, armazenando e fortalecendo novos conhecimentos e habilidades.

O sono REM é caracterizado por alta atividade cerebral (ondas cerebrais são similares às de quando despertos) e, portanto, quando neste ciclo pode-se despertar mais facilmente. É neste ciclo de sono que acontece o aprendizado em si, uma vez que nele acontece a interconexão entre o aprendido no passado e no presente. É o momento em que o cérebro dá sentido ao que foi vivenciado ao longo do tempo.

O início da vida de um ser humano é o período em que há mais aprendizado e, naturalmente, é esperado que bebês e crianças apresentem uma maior quantidade de sono REM, que é o sono mais leve. 

Pensando na biologia evolutiva é esperado que os bebês possam apresentar vários despertares, devido aos ciclos de sono mais curtos, os “micro despertares” para garantir a sobrevivência e quantidade maior de sono REM no início da vida.

Veja também: Como desenvolver o apego seguro?

Como auxiliar meu filho a dormir melhor? Preciso de um consultor de sono?

Primeiro, precisamos reforçar que os despertares são naturais e esperados, uma vez que garantem a sobrevivência da espécie. Sabendo disso, os pais podem atuar em 2 pilares: o fisiológico e o emocional.

O pilar fisiológico diz respeito ao equilíbrio dos hormônios no organismo ao longo do dia e a criar um ambiente que favoreça o sono. Devem ser observadas questões como as sonecas (quantidade e qualidade), criar um ambiente escuro (ou luz vermelha) e com controle de temperatura, umidade e ruídos (os ruídos de frequência controlada – marrom, rosa, ventilador… – são importantes para o cérebro não despertar durante o sono REM), evitar consumo de alimentos com cafeína (que é antagonista à adenosina) e viabiliar que o filho durma mais cedo.

O pilar emocional diz respeito à segurança e tem grande impacto na quantidade e duração dos despertares. Quanto mais seguro o ser humano se sente, melhor a qualidade de seu sono e isso é especialmente importante em se tratando dos bebês que são mais vulneráveis. Trabalhar o pilar emocional é construir com o filho uma relação de apego seguro, e para isso, é preciso garantir um sono seguro, física e emocionalmente. 

Uma relação de apego seguro é criada atendendo às necessidades básicas de proteção, proximidade, previsibilidade e diversão dos filhos. É importante ter ao longo do dia tempo de qualidade junto a eles, fazer cama compartilhada (a presença de um adulto responsável, preferencialmente a mãe, é que traz a eles a sensação de proteção), permitir que durmam em nosso colo ou seio caso necessitem, são meios para construir noites de sono mais tranquilas e revigorantes para todos. 

Leia também: Distúrbio do sono infantil – saiba identificar 

É muito desafiador atender às necessidades dos filhos e estar preparados emocionalmente para estar com eles durante a noite. É essencial buscar apoio de profissional que irá avaliar o cenário de toda família e auxiliar os pais na construção de dias e noites mais tranquilos.

Busque ajuda profissional em fisiologia do sono

O educador parental em sono infantil e apego seguro apoia a família, especialmente a mãe, a encontrar um caminho respeitoso para promover um sono de qualidade para a criança, construindo uma relação com mais respeito, amor e conexão.

É um profissional que, com olhar diferenciado para todo o contexto de relações familiares, auxilia os pais a identificar questões fisiológicas e emocionais que estejam impactando o sono (e a vida!) do bebê ou criança. 

Com sua abordagem respeitosa e empática esse profissional muda o olhar da família para a criança, trazendo consciência e informações que transformam vidas e constroem relacionamentos mais honestos e respeitosos.  

Os frutos desse novo olhar para a infância serão colhidos durante toda vida e por toda a sociedade, muito além da qualidade do sono.

Quer saber mais sobre o sono do bebê? Precisa de uma consultoria do sono? Entre em contato com uma de nossas consultoras (tem sempre uma perto de você) e saiba mais sobre apego seguro, disciplina positiva e fisiologia do sono.

Curtiu o assunto? No nosso Instagram falamos mais sobre como melhorar o sono de crianças, siga.

Consultoria do sono: como tratar o terror noturno

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Entenda o que é terror noturno

Você sabe o que é terror noturno e como pode ser tratado? Terror noturno é um distúrbio do sono mais comum em crianças, mas pode acometer o adulto. O sono infantil tem muitos segredos que só aparecem com o decorrer do tempo, mas como uma consultoria do sono tudo pode ser resolvido de forma leve e mais consciente para os pais e filhos. Durante a noite podem acontecer episódios de poucos segundos ou minutos, onde a criança pode sentar na cama, gritar, abrir os olhos, correr pela casa, chorar inconsolavelmente, etc. e não acordar, não se lembrando do acontecido no outro dia. O importante é manter a calma para que nada acorde a criança de forma abrupta.

É comum os pais ficarem preocupados, sentir o que chamamos de culpa materna, acreditando que está acontecendo algo muito ruim com seus filhos e, na tentativa de acalmar a criança, acordam e levam o pequeno para dormir com eles, fazendo a cama compartilhada. Nestes casos, não há decisão certa ou errada. Cabe aos pais a decisão do que fazer, conforme os hábitos e sua forma de cuidar dos filhos, para que alivie a culpa materna. No entanto, vale entender o que pode estar acontecendo com a criança, para que a decisão de levá-la ou não para a cama e fazer a cama compartilhada, acordá-la ou não no meio da noite, seja tomada de forma consciente.

Trate o terror noturno por meio da consultoria do sono

A consultoria do sono dá todos os aconselhamentos para que a família se sinta segura e não procure problemas aonde não tem, entendendo mais sobre a fisiologia do sono. Importante, também, é saber diferenciar pesadelo do terror noturno infantil que acontece na fase “Não-REM”. Conforme sugerem os especialistas, se deve provavelmente à imaturidade do sistema nervoso central da criança. Embora os pais possam se assustar, é algo natural e que acontece com algumas crianças. Esse processo de maturação acontece aos poucos, de acordo com o crescimento, tornando os episódios cada vez mais raros, até se extinguir de vez na adolescência.

Os episódios de terror noturno são relativamente comuns em crianças e elas acabam ficando inseguras de dormirem sozinhas, mas as pesquisas sugerem que não há prejuízos na vida delas, ou seja, não vai atrapalhar seu desenvolvimento. Os pais precisam ficar atentos se os episódios de terror noturno, forem muito frequentes, como, por exemplo, todas as noites, mas, se acontecer uma ou duas vezes por semana, é mais provável que seja apenas uma fase. Curiosamente, pesquisas indicam que pais que falam dormindo ou são sonâmbulos, têm mais chances de ter filhos com terror noturno.

Aleitamento materno do bebê recém nascido

sono do bebe Post

Você sabe por que a Organização Mundial da Saúde aconselha que as mulheres façam o aleitamento materno nos primeiros seis primeiros meses de vida do bebê recém-nascido?

Descubra agora com esse texto completo sobre aleitamento materno do bebê de 6 meses.

Importância do aleitamento materno nos primeiros seis meses de vida do bebê.

O leite materno é o alimento mais perfeito para as necessidades nutricionais, além disso, contém uma série de defesas orgânicas que o bebê só adquirirá depois do contato com os estímulos externos que podem gerar doenças no bebê recém- nascido. Durante a gestação da mulher, a placenta estimula a liberação dos hormônios estrogênio e progesterona, que são responsáveis por dar início ao complexo sistema que torna a lactação possível.

O aleitamento materno promove anticorpos contra as infecções mais comuns e diminui, assim, o risco de doenças e mortes infantis. Inicialmente, os bebês não possuem essas defesas e precisam recebê-las da mãe, através do leite. O colostro, primeira secreção láctea produzida pela mãe, após a gestação,  já transfere anticorpos para o sistema imunitário do bebê recém-nascido e assim o protege de muitas doenças.

Nada é igual ao leite materno.

Nenhuma fórmula alimentar artificial se mostra igual ou superior ao leite materno, tanto nutricionalmente como em relação à prevenção de doenças.

Sobre a amamentação é importante conhecer tudo que pode esperar mãe e filho nos primeiros meses de vida juntos. Amamentar pode doer, é normal causar febre, entre outros sintomas e os desconfortos intensos ocorrem principalmente durante as primeiras semanas de amamentação, quando o seio ainda está se adaptando para os longos meses que virão pela frente. É uma fase de adaptação, mas pode atrapalhar o bebê mamar.

Quando desmamar o bebê?

Algumas mães escolhem, elas mesmas, o momento para parar e outras deixam que ele demonstre seu desinteresse pelos seios. Essa última atitude parece mais natural e é mais fácil de manejar.

O desmame gentil parte do princípio de respeitar a criança e os desejos da mãe. É importante que o binômio mãe e bebê estejam felizes com a amamentação, pois tem que ser prazeroso para ambos, mas se em algum momento não for mais, a mãe pode recorrer ao desmame gentil e amoroso.

Não é um desmame em que a mãe se ausenta de casa ou deixa o filho chorando no quarto ao lado por horas seguidas sozinho. No desmame gentil, a mãe acolhe a criança, conversa, regula as mamadas de dia, troca um momento de mamada por uma brincadeira juntos, faz ‘combinados’ para só mamar durante o dia, enfim, é algo mais amoroso e respeitoso.

Desmame noturno e outras estratégias

E também pode começar com o desmame noturno, tirar o peito aos poucos , em determinadas horas do dia e a criança passar a ter noites de sono sem interrupções. Entender a fisiologia do sono neste momento é muito importante para ter mais conhecimento a respeito do sono do seu filho e entender quando seria o momento ideal para fazer o desmame noturno.

Oferecer outro alimento e introduzir alimentos diferentes aos poucos é uma estratégia também. Muitas literaturas indicam o desmame aos dois anos de idade mas isso vai ser leve se seguir a rotina de vida da mãe e necessidades do bebê.

O sono do bebê de 2 meses: como fazer o bebê dormir a noite toda

sono do bebê de 2 meses


Sono de bebê de 2 meses: como melhorar e dicas.

 Se você quer entender e saber como melhorar o sono do bebê de 2 meses, o conteúdo é esse. Primeiramente vamos estudar como seu filho de 2 meses se comporta. Daí, então, entender um pouco mais sobre o sono do bebê e como fazer o bebê dormir a noite toda.

O importante é começar a observar quais as necessidades do seu filho e qual seria a rotina de um bebê de 2 meses. Dessa forma, tanto o bebê quanto os pais poderão ter mais tranquilidade no dia a dia.

Aí vem uma grande novidade: apesar de você ouvir amigas e parentes dizendo “bebê não dorme” ou “bebê de 2 meses dorme muito”, cada bebê é de um jeito e  antes de acreditar que o sono do bebê de 2 meses pode durar a noite toda. Sendo assim, é mais importante entender que você vai direcioná-lo pouco a pouco, respeitando as necessidades dele e construindo boas noites de sono segundo a maturidade dele.

Nessa idade é esperado que durmam por 3 horas seguidas, o que já representa um bom descanso para as mães insones. Após estudar aqui com a gente vai ficar fácil entender como fazer bebê dormir. Vamos, lá?

 

Como é o sono do bebê de 2 meses?

 

Primeiramente, o bebê com 2 meses já é mais ativo que o recém-nascido. Porém, ele ainda interage pouco e é normal dormir mais de 15 horas por dia (somando todos os cochilos do dia, mesmo picadinhos, dão um grande volume).

Alguns podem ser mais agitados, tensos, outros com sono leve e que não mamam com facilidade, enquanto outros podem ser quietos e calmos, dormir bem e se alimentar melhor.

O sono noturno do seu bebê de 2 meses deve durar cerca de 9 horas de sono (sonecas) durante o dia, com cerca de 6 horas (divididas em dois ciclos) de sono durante a noite, segundo Holland (2004) e (West) 2010.

 

O sono do bebê não é regular

 

 O sono do bebê de 2 meses ainda não é muito regular, apesar das mães desejarem que nesta fase eles já dormissem bastante. Contudo, é comum aos 2 meses culparmos a amamentação por uma fala expectativa que o leite artificial ajudaria a dormirem a noite inteira.

Ao contrário do que se imaginam, bebês que amamentam no seio dormem melhor porque no leite materno que mamam durante a noite. Afinal, absorvem a melatonina da mãe e estimulam a produção desse hormônio tão desejado em seu organismo durante a noite, enquanto mamam.

O mais importante nessa idade é conseguir entender o que funciona com seu bebê e seguir uma rotina: ter hora de dormir, hora para acordar e então você vai se acostumando com a rotina e vai acordar no dia seguinte mais bem disposta.

Veja também: como é o sono do bebê de 3 meses?

Como melhorar o sono do bebê de 2 meses?

O cérebro do seu bebê leva tempo para se organizar. Por isso, o sono durante o dia parece tão descadenciado. Mas não subestime a natureza, ele está aprendendo, dia a dia, a cadenciar seu ritmo circadiano. Que é feito através do reconhecimento do dia e da noite pelo nosso organismo.

Além disso, as sonecas parecerão desorganizadas neste 2º mês de vida, mesmo com rotina definida, mas é um importante caminho a se trilhar. A rotina do bebê vai permitir mais horas de sono pra toda a família e menos despertares durante a noite.

Seu relógio ou ritmo circadiano é regulado por fatores internos como a fome e o cansaço, bem como através de fatores externos, como a luz e a escuridão. Assim, seu bebê provavelmente terá mais períodos acordados durante o dia. Sendo este, um sinal que está mostrando interesse em seus arredores.

 À noite, ele pode estar dormindo por períodos mais longos, chegando alguns bebês a apresentarem períodos de sono continuo de até quatro horas por vez, até o final do segundo mês (Grace 2010; West 2010).

No final deste mês, cerca de doze semanas, a soneca da manhã deve começar a cair na rotina e se manter na mesma hora todos os dias.

Entretanto, uma ou mais reviravoltas noturnas ainda serão uma característica neste segundo mês (Smith, 2007), para a maioria dos bebês. Não só você, mas ele também está se adaptando a essa nova vida, no caso dele, fora do útero!

Por fim, não há maus hábitos nessa idade; seu bebê necessita legitimamente de sua ajuda, então fique à vontade para ninar, alimentar e até caminhar com ele, para adormecer mais rápido.

O importante é dormir! Quer mais dicas sobre o sono do bebê de 2 meses? Siga nosso Instagram