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Meu filho não dorme: o que fazer?

Para muitos pais, lidar com as demandas de sono do bebê não é uma tarefa fácil. As reclamações como “meu filho não dorme” são frequentes e podem parecer sem solução. No início de sua vida é normal que o bebê acorde várias vezes para mamar e isso pode ser um problema para alguns pais.

Principalmente quando não têm informações sobre os comportamentos de sono normais de um bebê. Como saber se está na hora do bebê dormir? Como auxiliá-lo a ter um sono de mais qualidade? 

O comportamento de sono dos bebês vai mudando conforme eles vão crescendo. Existem algumas atitudes que podem influenciar esse comportamento. Fugindo de estratégias ou ferramentas de “como educar o sono do bebê” ou “como fazer meu filho dormir” para uma abordagem investigativa que se questiona: “Por que meu filho não dorme bem?”.

Nessa publicação falaremos um pouco sobre esse assunto.

Seu filho não dorme? Veja como mudar.

Antes de tentar auxiliar os bebês a dormirem melhor, é preciso entender as razões pelas quais o filho não dorme. E, para isto, é necessário entender os comportamentos de sono normais dos bebês ao longo do tempo.

Portanto, no primeiro mês do bebê seus horários de sono são irregulares. Eles acabaram de chegar ao mundo e estão em constante adaptação. Logo, ainda estão se acostumando com o novo ambiente, com a rotina dos pais, da casa e, principalmente, da amamentação.

Por isso, é normal que apresentem sonecas de cerca de 20 minutos e que elas sejam suficiente para descansarem. Podem acordar para se alimentar e também (principalmente) para solicitar contato e calor materno.

Além disso, deixar o bebê dormir no colo durante o sono é importante para durar mais tempo e ser mais tranquilo, evitando que os conhecidos “reflexos de Moro” (movimentos involuntários que os bebês costumam apresentar nos 3 primeiros meses) os despertem.

O sono do bebê nos primeiros anos de vida.

Entre 3 e 4 de vida meses o bebê começa a cadenciar melhor o sono e apresentar comportamento mais estável na duração das sonecas e do sono noturno. Nesse período o bebê também começa a ter menos necessidades calóricas, fazendo com que a necessidade de despertar à noite para se alimentar diminua.

Ou seja, é interessante que os pais estejam atentos a essa fase e percebam que os despertares continuam. Porém, não para a alimentação, mas para garantir o contato com o cuidador principal, preferencialmente a mãe.

Afinal, se não estamos atentos, acabamos respondendo ao despertar com amamentação e nos parece que o comportamento de sono ‘não evoluiu’. Mas, na verdade, somos nós que não estamos acompanhando as mudanças atentamente.

Seu filho não dorme a noite?

Se o bebê apresenta despertares durante a noite, não necessariamente significa que ele dorme mal. Observar como é seu comportamento durante o dia pode dar pistas se está conseguindo descansar o suficiente ou não.

Dessa forma, se o bebê está alerta e bem-humorado, brinca, ri e interage bem com o cuidador provavelmente seu sono está suficiente. Porém, se passa o dia cansado, com muitas sonecas, com pouco interesse em brincar e mais emocionalmente sensível, pode ser um sinal de que o sono não está sendo restaurador.

Então, se você se preocupa que seu filho não dorme, além de se informar sobre a realidade do sono infantil. Desse modo, entenda que muitos dos despertares podem ser a busca pelo contato com o cuidador principal. 

meu filho não dorme o que fazer bebe dormindo

Sabendo que, para garantir a sobrevivência da espécie, os bebês têm sono leve (maior quantidade de sono REM) e ciclos de sono mais curtos, espera-se que possam apresentar mais despertares. Como já discutimos no blog o sono tem 2 pilares: o físico e o emocional.

Pilar Físico do sono.

Um pilar físico bem estruturado prevê sonecas consistentes e um ambiente preparado para a manutenção do sono:

  • Sem muitos ruídos alternados (obra, latidos) e, para auxiliar nessa questão, use ruído de frequência controlada no quarto (marrom, branco, ventilador…);
  • Com pouca luz e, além disso, não o deixe conectado a televisões, celulares e tablets próximo da hora de dormir. Isso afeta muito a qualidade do sono, os hormônios sensíveis à luz branca e o comportamento do sono. Se houve necessidade de alguma luz, use a luz vermelha que não atrapalha a produção do hormônio do sono (melatonina);
  • Faça o controle de temperatura (roupas, ar-condicionado) e umidade para haver conforto para o sono;
  • Evite atividades que agitem o bebê ou criança próximo da hora de dormir para que seu organismo esteja mais relaxado e pronto para o adormecer.

Pilar emocional do sono

Já o pilar emocional prevê segurança e, para tanto, é necessário contato com o cuidador principal, tanto durante o dia quanto à noite.

Para terem comportamentos de sono mais consistentes, os bebês precisam se sentir seguros para se entregar ao sono. Já que uma vez que ao dormir, estão ainda mais vulneráveis.

Portanto, ao longo do dia é preciso ter tempo disponível para ficar com o filho, tempo de qualidade e entrega, sem as distrações do mundo externo (celulares, compromissos, casa, trabalho…). Durante a noite é importante também estar ao lado desse bebê, permitindo que durma em contato, com o cuidador principal, seja no colo ou na mesma cama.

Afinal, esse cuidador deve estar preparado (e descansado) para acolher o bebê quando houver despertares e isso é feito ao longo do dia, tendo momentos de autocuidado e descansando sempre que possível. Assim, cada vez mais o bebê se sentirá seguro e tranquilo, refletindo em seu comportamento de sono.

O apego seguro e o sono dos bebês.

A construção diária de uma relação de apego seguro com os bebês é fundamental para todos os aspectos de sua vida.

O apego seguro é uma maneira de educar os filhos com segurança, carinho e sem o uso de atitudes violentas. Se desenvolve desde o primeiro minuto de vida, a partir das suas experiências cotidianas.

O apego seguro ajuda, e muito, na qualidade do sono da criança. Por quê? Bem, a criança, além de se sentir segura para dormir, precisa ter suas necessidades inatas de proteção e contato satisfeitas.

A Teoria do Apego Seguro em um dos seus pilares diz que é função do cuidador principal garantir um sono seguro, física e emocionalmente, para os bebês e crianças. Entende-se que eles podem acordar ocasionalmente durante pesadelos, dentição, doença, surtos de crescimento ou durante períodos de transição e como resposta ao estresse dos pais.

Portanto, é fundamental que os pais tenham o acompanhamento de um profissional de sono que tenha como base o apego seguro. Se seu filho não dorme, ele pode ajudar a entender o que está acontecendo.

A rotina ajuda no sono do seu filho.

Contudo, a implementação de uma rotina no dia a dia da criança também é importante. Afinal, com a previsibilidade, ela se sente mais segura, respeitando e ficando mais tranquila na hora de dormir.

Além disso, essa rotina deve incluir:

  • alguma atividade física;
  • cochilos diurnos;
  • banhos de sol;
  • Aleitamento materno, nos casos onde o bebê mama no peito, ou qualquer outra fonte de alimentação de forma regrada e saudável;
  • Banho, para que durante a noite ele tenha maior facilidade em dormir tranquilo.

Com essas dicas, toda vez que pensar “meu filho não dorme” poderá testar e experimentar o que citados. Entretanto, lembrando sempre de buscar a ajuda de profissionais caso houver problemas para o seu filho dormir por muito tempo.

Quando buscar ajuda de um consultor de sono?

O sono dos bebês é um dos primeiros desafios para uma mãe, muitas vezes para toda a família. A privação do sono e todas as demandas da nova realidade pós-nascimento incita a busca por profissionais que apoiem as famílias para entender o comportamento da criança. Dessa forma, buscando o que pode ser melhorado e como os pais podem se relacionar melhor com seus filhos. 

Se você tem alguma dúvida em relação ao comportamento de sono esperado para seu filho ou não sabe se o sono tem sido suficiente para seu pleno desenvolvimento, é importante buscar um educador parental em sono infantil para lhe auxiliar.

Profissionais cuja base é o apego seguro terão um olhar mais ampliado para as relações familiares e poderão auxiliar toda a família a encontrar um caminho de amor e respeito em se tratando do sono do filho.

O educador parental em sono e apego seguro tem como missão permitir que as famílias encontrem o prazer na parentalidade: não nos cuidados com o bebê, mas na sua relação com esse novo ser, por um sono de qualidade. Para que nunca mais tenha que reclamar que filho não dorme.

8 Horas pode te ajudar com isso! Conheça o nosso trabalho e conte com quem entende de sono e cuidado infantil. Acesse aqui. Entendamos juntos o porquê seu filho não dorme.

Quer saber mais sobre educador parental, sono do bebê e como educar o sono do bebê? Entre em nosso blog.

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Como mudar a rotina do sono do bebê?

rotina do sono

Você sabe qual o horário ideal para nossos filhos irem dormir? Sabe como mudar a rotina de sono do bebê? Confira agora nesse texto completo sobre o assunto.

O comportamento de sono é um reflexo do dia e isso afeta a rotina de sono das crianças. Quando há estresse durante o dia a noite de sono é prejudicada. Além disso, a criança também pode ter um sono leve e com pouco relaxamento.

Sendo assim, entender o sono do bebê e as formas de promover um sono de qualidade é papel dos pais. Quer saber mais sobre esse assunto e aprender a promover qualidade de sono para seu filho? Vamos ao texto!

Fisiologia do sono do bebê

O organismo humano é direcionado pelo ritmo circadiano, que representa o período de um dia (24 horas) no qual se completam as atividades do ciclo biológico de todos os seres vivos.

Uma das principais funções deste sistema é o ajuste do relógio biológico, que controla o sono e o apetite. Sendo assim, é através dessa cadência que devemos entender que nossos filhos já possuem uma rotina interna. Mas, para que ela funcione, é preciso observá-los e observar se a rotina da casa é adequada e respeita esse relógio interno.

A rotina de sono do bebê e o ciclo circadiano.

Além disso, são as mudanças que o organismo equilibra nosso corpo e direciona nossas necessidades. Dessa forma, ao escurecer, a glândula pineal começa a produzir a melatonina (o hormônio do sono) e então começamos a relaxar, a sentir o corpo menos disposto e vem a vontade de ir dormir.

Se o ambiente se agita, nosso organismo entende que não poderemos ir dormir e, para conseguirmos ter energia novamente, produz o cortisol. Afinal, o cortisol é o hormônio do stress, que traz mais energia para seguirmos as atividades. Contudo, há um efeito colateral pouco conhecido: despertares noturnos.

Parentalidade positiva na do sono do bebê

Sabemos que a parentalidade positiva significa assumir responsabilidades e comportamentos para melhorar o crescimento e o desenvolvimento da criança. Assim como, também o comportamento de sono da criança.

É muito importante dar atenção às necessidades da criança e, da mesma maneira, conhecer o ciclo de sono e suas influências. Afinal, não existe uma receita para melhorar o sono da criança, mas um educador parental com ênfase em sono e apego seguro. Isso te ajuda a entender a necessidade fisiológica da criança, assim como suas necessidades básicas da vida.

Um educador parental tem um olhar especial sobre a hora do sono e o tempo que a criança demora para relaxar e se entregar ao sono. Mas mantenha em mente que para que esse processo seja concluído, a criança precisa se sentir segura, confortável e amada.

Para mudar a rotina de sono do bebê, é necessário um trabalho extenso que vai além da hora de dormir.

Como mudar a rotina de sono do bebê?

Todos despertamos durante a noite, esses despertares acontecem entre os ciclos de sono non-REM e REM. Porém, se temos cortisol no organismo, entre essas mudanças de ciclo nosso organismo volta a se agitar e temos dificuldades em voltar a dormir.

O mesmo ocorre com nossos bebês: se não os colocamos para dormir no horário em que sentem sono, o organismo da criança interrompe a produção de melatonina e produz cortisol.

O cortisol os permite continuar despertos, mas a criança fica muitíssimo nervosa e passa a ‘lutar contra o sono’. Ou seja, está cansada, mas há um hormônio poderoso que a impede de relaxar e dormir.

Mudando a rotina de sono do bebê

A rotina de sono do bebê está sob nossa responsabilidade e o principal da rotina é a previsibilidade do organismo e do bebê. Por isso, organize a rotina da casa para que você esteja disponível para seu filho, e com isso, que ele consiga relaxar e ir dormir no momento em que a melatonina começa a ser produzida. Se estiver em sintonia com o ritmo da criança e promover um ambiente amoroso e adequado à criança, vai se surpreender com a qualidade de sono que ele passará a apresentar com esta simples mudança!

Quer saber mais sobre o sono do bebê, rotina do sono, educador parental, como melhorar o sono do bebê e fisiologia do sono? Entre em nosso blog.

Autora: Lívia Praeiro Coelho Saliba

Como fazer o bebê dormir melhor

como fazer meu filho dormir

Como fazer o bebê dormir a noite toda e ter um sono de qualidade é um dos principais desejos dos pais.

É normal vir à tona alguns questionamentos quando pensamos em ter filhos. Como engravidar, como vai ser a gestação, como vai ser quando o filho nascer e como será os primeiros dias de vida do bebê. Esses pensamentos trazem insegurança e até mesmo ansiedade aos futuros pais. Mas o que mais abala mães e pais, seja de primeira viagem ou não, é o sono da criança.

Estamos vivendo uma época em que todos nós temos o dia muito atarefado, com muitas atividades e pouco tempo para nos planejarmos. E, nesse contexto, fala-se muito em ter uma rotina do sono.
Mas, será que isso é fundamental para a sua família? Como fazer o bebê dormir e promover um sono de qualidade?

O primeiro passo para fazer o bebê dormir é permitir que ele demonstre quais são as suas necessidades. Assim, é possível entender o ritmo interno da criança. A relação entre pais e filhos têm se transformado por completo. Por isso, nessa publicação, vamos falar um pouco sobre parentalidade consciente e a relação com o sono da criança.

Sono infantil e a parentalidade consciente

Como já falamos em outra postagem, o sono é importante para o crescimento, desenvolvimento e a manutenção da saúde da criança. Está associado à prevenção de doenças, melhoria do aprendizado, no humor e no bem-estar mental.

A parentalidade consciente e a teoria do apego recomendam a atenção às necessidades das crianças de maneira carinhosa, atenciosa e respeitosa.

Os filhos desejam conviver mais com os pais, ter uma relação de vínculo, mas a correria do dia a dia os afasta. A teoria do apego traz à consciência a necessidade de um contato mais próximo aos filhos, atendendo suas necessidades e dando atenção: atitudes cruciais para o pleno desenvolvimento da criança.

Essa postura pode ajudar mães, pais e cuidadores que buscam aprender como fazer o bebê dormir a noite toda e ter um sono de qualidade. As crianças sabem de suas necessidades, por isso, não abrem mão delas, uma vez que são instintivas. Então, se não recebem a atenção necessária durante o dia, buscam pela atenção dos pais no horário noturno. Afinal, essa pode ser a única oportunidade de estarem ao lado deles, de demosntar afeto e estar presente emocionalmente.

Mas, muitos pais não conseguem perceber a necessidade do filho e não conseguem propiciar um tempo de qualidade que os filhos precisam. Dessa maneira pode acontecer que os filhos não desenvolvam algumas capacidades, por exemplo, a sua relação pacífica com o sono. Além disso, pais e filhos perdem a oportunidade de construir a relação de vínculo que tanto aspiram.

Os pais querem que fazer o bebê dormir bem, que tenha um sono de qualidade para propiciar uma noite inteira de paz e um dia de harmonia para a família. Porém, isso não acontece devido à falta de atenção e tempo de qualidade com os filhos.

Uma boa noite de sono depende da relação de segurança que nossos filhos constroem em relação aos pais ou cuidadores. Como mostra na teoria do apego e a parentalidade positiva e consciente, para fazer o bebê dormir bem é fundamental que os pais transmitam esse sentimento (ou seria sensação?) de segurança para os filhos.

Os pais desejam fazer o bebê dormir bem, mas será que estão permitindo isso? Confira mais conteúdo em nosso canal no YouTube:

Como fazer o bebê dormir por meio da Disciplina positiva e teoria do apego

Se os filhos têm dificuldade de dormirem sozinhos, acabam por despertar milhares de vezes durante a noite e privam o sono dos pais. Esta privação é uma realidade nos primeiros meses de vida dos bebês, e até por anos. Por isso, muitos pais buscam por auxílio profissional, especialmente nos primeiros meses de vida do filho, para fazer o bebê dormir.

Quando o filho não se sente seguro ou não tem a atenção devida dos pais, o sono pode mudar e muito a qualidade do dia a dia de todos em uma casa.

Como Consultora do Sono, vivenciando a realidade de centenas de famílias nos últimos anos, sugiro que os pais, façam pequenos ajustes na rotina, no tempo exclusivo aos filhos, ao invés de intervir na rotina do bebê, da alimentação e da casa. Assim, você vai conseguir fazer o bebê dormir a noite toda, com qualidade e segurança.

Ou seja, a proposta é retomar a essência da parentalidade. Deixe de lado o celular ou qualquer outro entretenimento por alguns instantes para garantir um tempo exclusivo aos filhos.

Como estar presente emocionalmente para os filhos

Para fazer o seu bebê dormir melhor, você também precisa cuidar de você.

Tenha tempo para o casal, para fazer o que gostam juntos, ou até mesmo para prazeres sem companhia. O importante é estar bem para poder estar bem com os filhos! Sem que eles sejam os responsáveis por proporcionar este bem-estar. As crianças precisam de nós, da nossa dedicação, do nosso tempo. Consciente desta necessidade genuína, buscamos equilíbrio nas outras atividades. O trabalho não pode ser mais importante que nossos filhos, nem as compras de supermercado, nem a casa.

Por isso, saiba promover prazer ao lado das crianças, abrindo possibilidades para uma vida mais equilibrada em todos os sentidos.

Desta forma, serão filhos menos dependentes, mais autônomos e, como consequência, essa tranquilidade permitirá manter esse tempo para vocês. Uma vez que receberam nosso amor e nossa atenção quando mais precisavam, com o tempo, mais autonomia e independência aflora! Permita que seus filhos brinquem, podendo trocar olhares com você. Permita que seu filho que tenha tempo livre com você!  Que possam ser crianças, dependentes e vulneráveis como a natureza os criou.

Quer saber como fazer o seu bebê dormir e melhorar sua relação com o seu filho? Procure por um educador parental, leia mais sobre a teoria do apego, sobre como melhorar o seu tempo de dedicação com seu filho. Entenda, respeite, ajude, ame e atenda às necessidades da criança. Tudo isso vai ajudar a criança a se sentir mais segura e, consequentemente, vai melhorar a qualidade de sono de todos na casa.

Quer saber mais sobre parentalidade consciente, como fazer o bebê dormir, teoria do apego, disciplina positiva e educador parental? Entre em nosso blog.

Como saber se a criança tem distúrbio do sono?

disturbio do sono

O comportamento do sono é um reflexo do dia da criança. Sendo assim, os distúrbios do sono em crianças podem ser causados por diversos fatores.

O sono da criança pode ser motivo de dor de cabeça e frustração para muitas mães que não sabem como fazer o filho pegar no sono. Isso pode comprometer a qualidade de vida e a saúde de toda a família.

Seu filho está com sono, mas não dorme? Bem, às vezes, ele teve um dia estressante, mas você não percebeu e nem imaginou que isso aconteceu. Porém, esse estresse interfere diretamente no sono da criança.

Falaremos um pouco mais sobre o sono infantil, o distúrbio do sono e o papel que um educador parental pode exercer para ajudar nesse aspecto.

 

Distúrbios do sono em crianças

 Uma boa noite de sono influencia no humor e realização das nossas tarefas do dia a dia. É uma necessidade dos seres humanos e essencial ao nosso bem-estar, felicidade e boa disposição.

Afinal, o estresse pode fazer com que você não tenha uma boa e relaxante noite de sono ou um sono leve. Sabemos que o sono saudável contribui diretamente com a melhoria na saúde e qualidade de vida tanto dos pais quanto do bebê. Sendo assim, a privação do sono faz com que o nosso organismo deixe de desempenhar funções essenciais, como o fortalecimento do sistema imunológico, a consolidação da memória e a regeneração das células. 

 “Meu bebê não dorme a noite.”

 Mas, se o sono de é fundamental à saúde e qualidade de vida, por que o meu bebê não consegue dormir à noite?

É difícil esperar o ritmo dos pequenos com relação ao sono e isso pode gerar uma certa angústia. Reclamar que o bebê apresenta sinais de sono, mas não dorme, é comum entre os pais de primeira viagem.

Na verdade, o grande desafio é entendermos qual o real comportamento de sono de um bebê e se nossas expectativas são REAIS. Na verdade, o maior desafio é nos acostumarmos com o novo ritmo, com o nosso novo relacionamento (mãe e filho, a cada filho, um novo relacionamento), com a nossa nova realidade! Devemos entender o sono infantil, o que esperar, como promover um ambiente adequado aos nossos filhos e então, mãe e filho terem uma boa rotina de sono.

O momento de dormir é muito importante, é um momento de entrega para o descanso e os pais devem aprender a respeitar esse momento.

 

Como tratar distúrbios do sono em crianças?

É difícil que aconteçam distúrbios do sono em crianças, uma vez que o sono é fisiológico, como a alimentação e a respiração. Olhe para o mau comportamento de sono como uma comunicação: um chamado para o relacionamento com eles, por mais contato, por mais trocas emocionais. As crianças precisam se sentir vistas, seguras, para o sono fluir: que vem de um momento de entrega, de sair do momento presente! E para nos permitirmos entrar nesse relacionamento, precisamos silenciar o mundo externo, nos permitir estar em conato com a infância, com a vulnerabilidade e dependência dos nossos filhos, com a quietude, com o pouco movimento e muita observação.

Ainda, sobre a busca de distúrbios do sono em crianças, quando o desafio das famílias é grande: existem, sim, alguns distúrbios do sono em crianças, como, por exemplo, a síndrome das pernas inquietas e a apneia do sono infantil, e sim: estas síndromes devem ser tratadas com especialistas, de forma adequada. Verificar se está tudo em ordem com a saúde é primordial nestes casos.

Podemos, sim, saber o que NÃO fazer para atrapalhar o sono da criança: saiamos da necessidade de construir rotinas para o bebê (super MITO), uma vez que quanto mais focamos em rotina, menos observamos o ritmo dos nossos filhos.

É muito importante implementar uma sequência de atividades para o dia a dia da criança para que ela se sinta segura e tranquila: banho, brincar, estar com os pais… na hora do almoço estou mamando, na hora eu meu pai chega estou jantando… coisas do tipo. A criança se cadencia por fatos externos, e isso, sim, é importante garantir: uma sequência que os localize no tempo, que os permitam ter previsibilidade.

Quer saber mais sobre sono infantil, distúrbio do sono, educador parental e distúrbio do sono? Entre em nosso blog.

Como fazer o filho dormir sozinho – Sono Infantil

sono infantil como fazer meu filho dormir

Um dos desafios relacionados ao sono infantil e que gera questionamento é o de “como fazer meu filho dormir sozinho?”. Ajudar a criança a dormir sozinha, em seu próprio quarto, pode ser uma experiência difícil para pais e filhos. Afinal, tirar a criança do berço, ao lado da cama dos pais, e passar para um quarto individual parece uma separação dolorosa.

Se você está com problemas para concluir essa tarefa, temos algumas dicas para te ajudar. O sono infantil não é tão complexo de entender e a educação positiva e o apego seguro possuem ferramentas para compreender seu funcionamento e entender o que significa desejar que seu filho durma no próprio quarto. 

Não é tão complicado aprender a como fazer filho dormir sozinho.  A criação com apego zela pela autoestima, carinho, empatia e ajuda a desenvolver autonomia. Ela transmite segurança e independência. Bora lá?

Por que seu filho precisa dormir sozinho?

E fazer o seu filho dormir no próprio quarto, sozinho, não ajuda no desenvolvimento da independência do pequeno. Por exemplo, isso pode impactar e fazer com que esse momento postergue ainda mais a chegar. E perceberá seu filho, futuramente, incapaz de vivenciar situações como: dormir na casa de um colega ou de algum outro membro da família (desejando fazer isso, mas sentindo-se inseguro). Os pais podem achar que é besteira, mas o filho dormir sozinho é um grande pass. Afinal, em alguns casos, para isso é preciso superar barreiras como o terror noturno ou a dependência dos pais.

Sendo assim, fazer o filho dormir sozinho é um desafio que os pais devem encarar em muitos casos. Por isso, é indicado que pais façam, gradualmente, mudanças que ajudem a criança a dormir sozinha sem problemas. Para te ajudar, separamos algumas para que seu filho durma sozinho.

Nesse texto compartilhamos dicas valiosas para você desenvolver uma relação de apego seguro e aprender ferramentas para te ajudar em momentos como fazer seu filho dormir sozinho. Boa leitura!

O sono infantil e o apego seguro.

O sono é um dos aspectos mais importante para o crescimento, desenvolvimento e manutenção a saúde da criança. Dormir está associado à prevenção de doenças, melhoria do aprendizado, no humor e no bem-estar mental.

O apego seguro tem como um dos alicerces a atenção às necessidades do bebê e da criança de maneira carinhosa, atenciosa e transmitindo segurança. Além disso, o bebê só consegue dormir quando se sente satisfeito física e emocionalmente e seguro.

O primeiro passo para que você consiga fazer com que o seu filho durma é não colocar suas necessidades antes das necessidades do bebê. Claro que você não deve aceitar uma vida de privação do sono, mas você deve se preparar, se organizar e se fortalecer para que consiga lidar bem com o sono do seu pequeno.

Mas como fazer meu filho dormir sozinho? Bem, preparamos essa postagem com algumas dicas para te ajudar com esse ‘probleminha’. Vamos lá?

Como fazer meu filho dormir sozinho?

Para começar, é importante que você elimine quaisquer distrações que interrompam sua produção de melatonina antes da hora de dormir. Não deixe seu filho conectado a televisões, celulares e tablets, pois isso afeta, e muito, a qualidade do sono, os hormônios e o comportamento do sono, impactando no desenvolvimento infantil.

Lembrando que essa dica serve para pais com filhos de todas as idades, seja para quem quer saber como fazer o filho de 9 anos dormir sozinho, ou para quem quer fazer o bebê dormir sozinho.

No ambiente onde a criança dormirá, remova todos os dispositivos eletrônicos que fazem barulho ou emitem luzes. Qualquer tipo de estímulo sonoro ou visual pode atrapalhar no sono do pequeno.

O segundo passo é realizar um ritual prazeroso com o seu pequeno. Comece com um banho morno, vestir os pijamas, escovar os dentes, ler uma história, brincar de maneira mais tranquila, entre outros. Utilize de hábitos regulares e passe tempo com seu pequeno. 

O apego seguro mostra que o tempo de qualidade que você passa com o seu pequeno o ajuda a criar independência, segurança e autoestima. Mas, lembre-se: não é imediato! Isso ocorrerá com o passar do tempo porque a relação de apego seguro é uma construção. Isso ajuda a criança na hora de dormir. Passe o tempo que for necessário com eles. Eles irão pegar no sono assim que se sentirem saciados da sua companhia.

O que você pode fazer com o seu filho 15 minutos antes dele dormir? Assista ao vídeo:

A presença dos pais ainda é importante.

E, para finalizar, NÃO saia de cena para fazer seu filho dormir sozinho.

Quando você sai de cena, pode interromper a construção de autonomia e segurança. Procure não sair do quarto antes do seu filho pegar no sono, isso fará com que ele confie nos pais e se sinta seguro no ambiente. Quanto mais ele ‘conta’ com sua presença, menos ele necessita dela.

E você vai ver que, quando o momento de dormir passa a ser um momento de paz e tranquilidade (sem pressa por parte dos adultos), ele evolui cada dia mais! Dorme alegre, tranquilo, sem demora…e então, poderá estar no quartinho dele. Não apresse o processo, a natureza não dá saltos! Mas responde maravilhosamente quando a respeitamos!

Gostou das dicas sobre “como fazer meu filho dormir sozinho”? Quer saber mais sono infantil, apego seguro, criação com apego e educação positiva? Entre em nosso blog e fique por dentro! Siga nossas redes sociais e não perca nenhuma novidade! 

Cama compartilhada: bom ou ruim?

 

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Qual criança não gosta de dormir na cama dos pais? Muitas crianças costumam fugir de noite para a cama dos pais, principalmente depois de alguns sonhos ruins. Alguns fogem mesmo porque querem mais carinho e o aconchego do papai e da mamãe. A cama compartilhada é uma prática comum na infância e é muito bem percebida pela criação com apego, apego seguro, e educação positiva.

Ela é sim um benefício para as crianças. Afinal, o apego seguro se baseia em criação afetuosa baseada em respeito às necessidades da criança. O entendimento de suas necessidades fisiológicas e emocionais, a empatia com esses sentimentos e a maneira como eles são tratados.

Por que, nossos filhos buscam nossa cama? A resposta é simples: necessidade de estarem conosco. Necessidade real de conforto, contato, apego seguro e proteção.

O que é cama compartilhada?

A cama compartilhada é um tema muito discutido por grande parte das academias de pediatria por ser um hábito tão comum e condenado por muitas pessoas e incentivado por tantas outras pessoas devido a uma série de fatores.

É um método que vem sendo usado por muitas mães devido a sua praticidade na hora de amamentar e vigiar o bebê facilmente durante as horas de sono. A mãe, na maioria das vezes exausta, opta por deixar seu bebê dormir ao seu lado para conseguir descansar um pouco, e outras vezes o pai acaba tendo que ir dormir no sofá, em algum outro cômodo ou acaba compartilhando a cama com os filhos mesmo.

Cama compartilhada e a educação neurocompatível e com apego.

O contato próximo dos pais com o filho é uma maneira de estar sempre atento e presente às necessidades do filho, faz parte do apego seguro, da criação com apego.

O termo cama compartilhada já está tão arraigado em nós que hoje em dia traduz-se como falta de limite e ‘respeito’ ao casal e sua vida íntima, além de uma preocupação ao desenvolvimento sexual da criança. Mas nossos filhos atrapalham mesmo nossa vida de casal? Já somo adultos autônomos o suficiente para organizar nossas necessidades e, frente a isso, temos que entender que, se há a necessidade da criança ficar entre os pais na cama, devemos atender, entender e respeitar essa necessidade emocional dela. Afinal, é isso que aprendemos na criação com apego e na educação positiva.

Benefícios da cama compartilhada.

A cama dos pais tem uma representação muito forte para as crianças por significar afeto, segurança e o “estar junto”. Além disso, para as crianças, não é fácil ter que ficar em um quarto sozinha, pois isso pode representar, para elas, uma solidão. Neste caso, segundo ele, a cama dos pais é vista como uma solução e proteção pelos pequenos. Algumas pessoas que se especializam em educadora parental estudam os benefícios e malefícios sobre a cama compartilhada.

Acontece que, a separação de quartos é um costume da sociedade moderna e, que por milênios, os adultos e crianças compartilhavam o mesmo ambiente para dormir. A necessidade de separação, segundo algumas pessoas especializadas em educadora parental, surgiu com a questão da privacidade e a intimidade, com uma divisão entre o mundo infantil e adulto.

Cama compartilhada é segura?

A cama compartilhada não é um problema e os pais podem até chegar sentir falta desta fase. Dividir a cama com os filhos gera boas lembranças. Usando do bom senso e utilizando da criação com apego e a educação positiva, é possível dosar esse comportamento, atendendo, sempre, às necessidades da criança e, também, respeitando à necessidade dos pais.

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