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Criação com apego: entenda o que é

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É muito provável que você já tenha ouvido a expressão “criação com apego”, que se trata de um movimento que apoia a criação de vínculos fortes entre pais e filhos.

A ideia por trás da criação com apego é que nossos filhos cresçam cada vez mais saudáveis (tanto física quanto emocionalmente), seguros de si, empáticos, respeitosos e amorosos. O desenvolvimento dessa relação de apego seguro, envolve colo e atenção constantes ao recém-nascido, amamentação em livre demanda, acalento na hora do choro e embalos na hora de dormir, incluindo a cama compartilhada, durante todo o desenvolvimento do bebê.

Segundo a disciplina positiva, essa forma de criação pressupõe que os pais tratem os filhos com carinho. Além de aconchego e afeto, contrariando a ideia de que muita atenção tornaria a criança mais dependente. Pregando que o fortalecimento do vínculo emocional com os filhos faz com que eles cresçam mais seguros e felizes. Portanto, se tornam mais independentes.

O que é criação com apego?

Baseando-se na criação com apego, a organização sem fins lucrativos Attachment Parenting International (API) criou oito princípios que visam orientar e direcionar a criação de relações de apego saudável e seguro entre os pequenos e seus pais. São eles:

Prepare-se física, mental e emocionalmente para a parentalidade.

Isso inclui definir o tipo de parto, que deve ser, prioritariamente, o parto fisiológico, no qual os hormônios do corpo apoiam o aflorar do instinto materno e do vínculo entre a mãe e o bebê.

Sabe-se que o parto normal é desejado por grande parte das mães, mas é fundamental entender que vários fatores contribuirão para definir o parto ideal para cada caso específico, e a forma mal segura de dar à luz.

É importante que se considere ter uma doula, que vai auxiliar nos cuidados com o recém-nascido no período pós-parto, desde o aleitamento materno até os primeiros passos para o desenvolvimento infantil.

É muito importante que os pais estudem sobre os comportamentos esperados para cada etapa do desenvolvimento infantil para que suas expectativas sejam reais e não esperem da criança algo que ela não é capaz de realizar. Os pais devem também olhar para sua própria infância, cuidando de seus traumas para que o ciclo de violência não seja perpetuado. Assim todos seguirão de maneira mais leve e fluida, com mais respeito e dignidade.

Alimente o amor e o respeito na criação com apego

A amamentação é uma oportunidade maravilhosa para a criação de vínculo entre mãe e filho, e deve ser feita por livre demanda. Caso seja introduzida a mamadeira, o bebê deve ser alimentado carinhosamente, preferencialmente pela mãe, olhando-o nos olhos e transmitindo-lhe segurança.

Entendendo que este momento é também de conexão e vínculo, assim como durante a amamentação. O bebê mamará tranquilamente até dar-se por satisfeito, devendo os pais estarem atentos a estes sinais. Após a introdução de alimentos é importante que os pais continuem respeitando os sinais de fome e saciedade da criança, sabendo que ela também está aprendendo e que, portanto, precisa entender os sinais de seu corpo.

Cabe aos pais nesse momento modelar um comportamento alimentar saudável, entendendo que nosso exemplo e vivência em casa são muito mais importantes e que moldarão o comportamento alimentar de nossos filhos.

Em nossa sociedade, com pais trabalhando fora, muitas vezes a hora da refeição é o momento em que todos estão em casa. Tomemos então essa oportunidade para criarmos vínculos com nossos filhos, conversar sobre como foi o dia de todos, sem brigas e julgamentos, tornando a refeição um momento de prazer em que todos querem estar juntos.

Responder com sensibilidade aos comportamentos, sentimentos e reações dos filhos é fundamental para o desenvolvimento de uma relação de apego seguro.

Cada comportamento deve ser considerado esforço de comunicação. Portanto, não deve ser objeto de punição, mas sim de compreensão. Cabe ao adulto buscar a necessidade não atendida que os filhos querem comunicar e ser fonte de equilíbrio emocional para eles.

Porém, muitas vezes essa resposta sensível é difícil e é preciso que os pais se atentem aos seus próprios estados emocionais antes de responder aos filhos. É importante buscar apoio (em pessoas, ferramentas e autocuidado) para estar o mais equilibrado emocionalmente e conseguir responder aos filhos e ajudá-los a se regularem.

 

 

 
 
 
 
 
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Utilize toques carinhosos.

O contato físico afetivo estimula os hormônios do crescimento do bebê, podendo contribuir com seu desenvolvimento motor e intelectual. O contato pele a pele com um bebê ajuda em sua regulação de temperatura, respiração e batimentos cardíacos, regulando-os tanto física quanto emocionalmente.

Além disso, os carinhos e massagens durante a amamentação, o banho e outros momentos estreitam o vínculo da criança com os pais. O contato físico em um abraço ou colo transmite ao bebê segurança, assim ele consegue relaxar, tornando-se mais tranquilo e com capacidade de explorar e descobrir o ambiente.

Crianças (e adultos) buscam o conforto de um toque carinhoso, abraço e colo para se sentirem protegidos e amados.

Veja também: como ajustar a rotina do sono do bebê.

Pratique a parentalidade noturna.

Recomenda-se que os bebês durmam no mesmo quarto que os pais, preferencialmente ao lado da mãe, para que haja resposta imediata a qualquer necessidade que surja durante a noite.

Especialistas neste tipo de criação atestam que as crianças que dormiam ao lado da mãe tinham o sono emocionalmente mais tranquilo quando comparadas a outras crianças, que dormiam desde bebês em quartos apartados.

Alertam, ainda, que ao dormir próxima aos pais, a criança se sente mais protegida contra qualquer perigo e mais segura para se entregar ao sono e dormir melhor. Pratique também a criação com apego fazendo isso.

Cuidado constante e amoroso na criação de apego.

É imprescindível que os pais se façam presentes e assumam o papel de cuidadores principais dos filhos. Isso não significa que não se possa ter ajuda de babás e outros membros da família.

Quando os pais não podem estar com os filhos, é importante que tenham um cuidador amoroso e responsivo e que a relação entre ele e os filhos seja construída com tempo e respeito.

Porém, esse auxílio externo deve ser apoio, sem intervir no processo de parentalidade e sempre no intuito de maximizar o tempo (de qualidade) dos pais com os filhos.

Pratique a disciplina positiva.

A disciplina positiva é a forma de criação baseada no respeito, que busca entender necessidades por trás de comportamentos e guiar de forma amorosa os filhos, através, principalmente, do bom exemplo. Tratar os filhos como crianças em desenvolvimento que são, com empatia, sem violências e castigos.

Tentar entender qual necessidade os filhos comunicam através dos comportamentos é algo que os pais que prezam por relação de apego seguro devem buscar.

Tenha uma vida pessoal e familiar equilibrada.

Entender que as necessidades da criança devem ser uma prioridade, e quanto mais jovem a criança, mais intensas e imediatas suas necessidades. Mesmo assim ela é uma parte do quadro familiar completo que também inclui as necessidades dos pais como indivíduos e como casal, irmãos e a família como um todo.

Encorajam-se os pais a adotarem um estilo de vida mais saudável, com leveza e contando com uma rede de apoio a fim de todos possam ser vistos e atendidos no cenário familiar.

Apesar das correntes controversas, a criação com apego vem conquistando cada vez mais adeptos, na medida em que ajuda os pais a criar vínculos afetivos sólidos com os filhos, que irão guiá-los ao longo de toda a vida.

 

 

Sono e qualidade de vida – Sono de qualidade

sono de qualidade Post

Não é novidade para ninguém que uma boa noite de sono é um dos principais elementos para mantermos a qualidade de vida: o sono de qualidade influencia a nossa saúde diretamente, de forma positiva, tanto em aspectos físicos quanto mentais.

Mas, se antes da maternidade – e da paternidade também, é claro! – chegar já é difícil para cerca de 73 milhões de pessoas dormir bem e ter um sono tranquilo e revigorante, depois que chega a parentalidade a situação é piorada na grande maioria dos casos. A falta de sono de qualidade é uma das maiores queixas entre pais e mães, que vivem a exclamar: “meu bebê não dorme”, “meu filho acorda a noite inteira” ou “não sei mais o que fazer para o meu bebê dormir”, bem como a reclamar dos efeitos das noites em claro.

De fato, a insônia em bebê prejudica diretamente o padrão de vida de toda a família, já que o sono é responsável por recarregar o nosso cérebro e reabilitar o nosso organismo depois de um dia de muitas tarefas e esforços realizados. E até que seu filho consiga dormir oito horas por noite, é necessário estabelecer uma rotina para que a família não seja prejudicada como um todo em detrimento da falta de sono da criança.

Mas outros fatores, tais como o estresse, má alimentação e o ambiente desfavorável contribuem também para a diminuição da qualidade do sono. Assim, é bom que se adote alguns hábitos antes de ir para a cama, de forma a garantir uma boa noite de sono. Durante o dia, mantenha uma agenda de atividades físicas, cuide para que seu ambiente de trabalho seja menos estressante, evite consumir álcool, cafeína e tabaco, e procure manter uma alimentação saudável, consumindo frutas e vegetais com regularidade, o que contribuirá também com a sua boa qualidade de vida.

Antes de dormir, desligue as luzes, evite o contato com aparelhos eletrônicos, como o celular e a televisão, mentalize bons fluidos e deixe para resolver problemas apenas no dia seguinte. Caso acorde durante a noite, repita o mesmo procedimento e não faça nada que colabore com o seu despertar, como acender a luz ou acessar aparelhos eletrônicos.

Privação do sono e a qualidade de vida

A privação do sono faz com que o nosso organismo deixe de desempenhar funções essenciais ao seu bom funcionamento, tais como o fortalecimento do sistema imunológico, a consolidação da memória e a regeneração das células. Além disso, a falta de sono pode trazer consequências imediatas que comprometem o bom aproveitamento do dia seguinte, como a fadiga, sonolência, dor de cabeça e o déficit de atenção.

Por outro lado, dormir diariamente 8 horas de sono pode trazer inúmeros benefícios à saúde e qualidade de vida, uma vez que uma boa noite de sono previne a obesidade e a depressão, combate a hipertensão, fortalece a memória, favorece o desempenho físico e no trabalho, controla o diabetes, diminui o risco de doenças cardiovasculares, melhoram as relações sociais e com o meio ambiente e ainda aumenta a expectativa de vida.

Agora que você já sabe que quem dorme bem garante uma melhor qualidade de vida, tente adotar novos hábitos para aprimorar a sua capacidade de ter uma noite tranquila de sono, e perceba os benefícios que só o descanso noturno podem lhe proporcionar.

Sono do bebê de 3 meses: como criar uma rotina?

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Se você busca informações para melhorar a qualidade do sono do bebê de 3 meses e a sua também, você chegou ao blog certo!

A grande maioria dos pais sofrem dificuldades com o sono dos bebês. Desse modo, reclamam das noites em claro e que não conseguem descansar para iniciar o novo dia com a energia. Além disso, saúde mental, disposição demandadas, a busca pela qualidade de vida são preocupações presentes nas famílias desde os primeiros meses de vida.

E eles têm razão: o sono de qualidade, aliado à prática regular de atividade física e previne contra doenças. Além disso, relaxa, aumenta a expectativa de vida e melhora a aparência, razão pela qual é essencial à saúde de todos nós. E não diferiria com os nossos pequenos! Os hábitos de sono sadios são fundamentais ao bom desenvolvimento cognitivo, comportamental, emocional e físico da criança. Por isso, preparamos dicas para melhorar o sono do bebê de 3 meses.

Você também pode conferir dicas sobre o sono do bebê de 2 meses: como fazer o bebê dormir a noite toda.

Como melhorar o sono do bebê de 3 meses

Logo que nascem, os bebês passam por uma série de ajustes em sua rotina. Neste início não se pode esperar padrões e ritmos de sono muito bem definidos, já que tudo é novidade para toda a família. Infelizmente, não existem regras que garantam 100% de eficácia na regularização do sono do bebê de 3 meses. Já que cada criança é única e cheia de particularidades que definem a sua personalidade.

Mas a boa notícia é que é possível estabelecer-se uma boa rotina e criar hábitos para o bebê dormir de forma mais tranquila e saudável, com a qual toda a família se adapte.

Como é o sono do bebê de 3 meses?

O sono do bebê de 3 meses costuma ser mais regular do que o dos recém-nascidos. Porque, nessa idade, os pequenos já compreendem a diferença entre o dia e a noite e o seu sono já se assemelha ao dos adultos. Desse modo, atravessando um ciclo que vai da semiconsciência ao sono leve, atinge a etapa dos sonhos, conhecida como REM (da sigla em inglês rapid eye movement, ou movimento rápido dos olhos) e finalmente chega ao sono profundo.

Isso faz com que o terceiro mês seja o momento perfeito para estabelecer uma rotina na hora de fazer o bebê dormir, chegando-se à uma melhor qualidade de vida tanto para eles quanto para os pais.

Aos 3 meses, os bebês dormem entre 13 e 15 horas por dia, sendo que destas, cerca de 10 horas seguidas são durante a noite e as outras são divididas em sonecas diurnas. Estes cochilos são importantes porque, se a criança não dormir durante o dia, seu corpo acumula adrenalina e cortisol (o hormônio do stress). O que a deixa tão agitada que não consegue relaxar para um sono noturno de qualidade. E acredite: é muito mais difícil fazer dormir à noite o bebê muito cansado e estressado do que aquele que teve momentos de relaxamento e descanso espalhados em cochilos durante o dia.

mulher com criança no colo. Texto sobre sono da criança de 3 meses.

Rotina de sono do bebê de 3 meses

Assim, para criar-se um ritmo de sono saudável para o bebê de 3 meses, os pais devem estabelecer horários para os sonos diurno e noturno, e respeitá-los rigorosamente.

Definidos estes horários, é fundamental construir um ritual para a hora do sono do bebê. Que pode incluir um banho, uma brincadeira tranquila, a troca de roupa, uma historinha ou canções de ninar e finalizando-o com um beijinho de boa noite para que ele durma sozinho.

Contudo, esta rotina deve se encaixar no ritmo da família. Desse modo, possibilitando que seja seguida da mesma forma todas as noites e, de preferência, alternando-se entre as pessoas que cuidam do bebê e participam do seu dia a dia. Seja esta pessoa, o pai, a mãe, uma eventual babá e os avós. Nesses casos, todos devem agir mais ou menos do mesmo jeito. Afinal, as crianças precisam desta regularidade e gostam da previsibilidade.

O que você NÃO pode fazer?

Por outro lado, é interessante evitar alguns hábitos. Afinal, para que o sono do bebê de 3 meses seja um sono saudável e garantidor de uma maior qualidade de vida, é preciso evitar algumas coisas. Como, por exemplo, niná-lo ou amamentá-lo para induzi-lo a dormir. Esta ação não é recomendada, já que gera a obrigação de repeti-los todas às vezes que ele acordar durante a noite.

Outro erro comum entre os pais é intervir sempre que o bebê desperta por breves momentos à noite, resmungando ou até mesmo chorando. Normalmente, ele volta a dormir sozinho e essa interferência pode tirar a criança do sono, sendo importante aguardar alguns minutos antes de ver se o bebê precisa realmente de ajuda.

Portanto, o ideal é que se coloque o bebê na cama quando ele já estiver sonolento, mas ainda acordado, para que ele aprenda a dormir de maneira independente, de forma a conseguir se tranquilizar sem os pais caso acorde no meio da noite.

Rotina do sono ajuda a evitar insônia em bebês de 3 meses

Importante destacar que a criação e preservação desta rotina evita alguns distúrbios do sono, tais como a própria insônia. A insônia é configurada a partir do momento em que a criança de 3 meses até 1 ano e meio tem dificuldades para dormir e acorda cerca de 20 vezes durante a noite, e pode estar relacionada à falta de disciplina quanto aos hábitos escolhidos pelos pais.

A insônia pode causar irritabilidade, dores de cabeça, manhas e choros sem motivo, dificultando as relações sociais da criança ao longo do dia. No entanto, não há pesquisas realizadas até o momento que demonstrem problemas fisiológicos desta insônia em bebês de 3 meses.

Dessa forma, ainda que não haja um jeito “certo” de fazer seu filho dormir a noite inteira. A escolha de um método que melhor se ajuste à maneira de ser do bebê e dos pais é a alternativa que melhor garante um resultado positivo no que diz respeito a noites de sono bem dormidas por toda a família.

Além disso, a teoria do apego nos ajuda a encontrar caminhos para garantir a qualidade de sono e de vida dos nossos filhos. Conheça mais sobre essa teoria.

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O sono do bebê de 2 meses: como fazer o bebê dormir a noite toda

sono do bebê de 2 meses


Sono de bebê de 2 meses: como melhorar e dicas.

 Se você quer entender e saber como melhorar o sono do bebê de 2 meses, o conteúdo é esse. Primeiramente vamos estudar como seu filho de 2 meses se comporta. Daí, então, entender um pouco mais sobre o sono do bebê e como fazer o bebê dormir a noite toda.

O importante é começar a observar quais as necessidades do seu filho e qual seria a rotina de um bebê de 2 meses. Dessa forma, tanto o bebê quanto os pais poderão ter mais tranquilidade no dia a dia.

Aí vem uma grande novidade: apesar de você ouvir amigas e parentes dizendo “bebê não dorme” ou “bebê de 2 meses dorme muito”, cada bebê é de um jeito e  antes de acreditar que o sono do bebê de 2 meses pode durar a noite toda. Sendo assim, é mais importante entender que você vai direcioná-lo pouco a pouco, respeitando as necessidades dele e construindo boas noites de sono segundo a maturidade dele.

Nessa idade é esperado que durmam por 3 horas seguidas, o que já representa um bom descanso para as mães insones. Após estudar aqui com a gente vai ficar fácil entender como fazer bebê dormir. Vamos, lá?

 

Como é o sono do bebê de 2 meses?

 

Primeiramente, o bebê com 2 meses já é mais ativo que o recém-nascido. Porém, ele ainda interage pouco e é normal dormir mais de 15 horas por dia (somando todos os cochilos do dia, mesmo picadinhos, dão um grande volume).

Alguns podem ser mais agitados, tensos, outros com sono leve e que não mamam com facilidade, enquanto outros podem ser quietos e calmos, dormir bem e se alimentar melhor.

O sono noturno do seu bebê de 2 meses deve durar cerca de 9 horas de sono (sonecas) durante o dia, com cerca de 6 horas (divididas em dois ciclos) de sono durante a noite, segundo Holland (2004) e (West) 2010.

 

O sono do bebê não é regular

 

 O sono do bebê de 2 meses ainda não é muito regular, apesar das mães desejarem que nesta fase eles já dormissem bastante. Contudo, é comum aos 2 meses culparmos a amamentação por uma fala expectativa que o leite artificial ajudaria a dormirem a noite inteira.

Ao contrário do que se imaginam, bebês que amamentam no seio dormem melhor porque no leite materno que mamam durante a noite. Afinal, absorvem a melatonina da mãe e estimulam a produção desse hormônio tão desejado em seu organismo durante a noite, enquanto mamam.

O mais importante nessa idade é conseguir entender o que funciona com seu bebê e seguir uma rotina: ter hora de dormir, hora para acordar e então você vai se acostumando com a rotina e vai acordar no dia seguinte mais bem disposta.

Veja também: como é o sono do bebê de 3 meses?

Como melhorar o sono do bebê de 2 meses?

O cérebro do seu bebê leva tempo para se organizar. Por isso, o sono durante o dia parece tão descadenciado. Mas não subestime a natureza, ele está aprendendo, dia a dia, a cadenciar seu ritmo circadiano. Que é feito através do reconhecimento do dia e da noite pelo nosso organismo.

Além disso, as sonecas parecerão desorganizadas neste 2º mês de vida, mesmo com rotina definida, mas é um importante caminho a se trilhar. A rotina do bebê vai permitir mais horas de sono pra toda a família e menos despertares durante a noite.

Seu relógio ou ritmo circadiano é regulado por fatores internos como a fome e o cansaço, bem como através de fatores externos, como a luz e a escuridão. Assim, seu bebê provavelmente terá mais períodos acordados durante o dia. Sendo este, um sinal que está mostrando interesse em seus arredores.

 À noite, ele pode estar dormindo por períodos mais longos, chegando alguns bebês a apresentarem períodos de sono continuo de até quatro horas por vez, até o final do segundo mês (Grace 2010; West 2010).

No final deste mês, cerca de doze semanas, a soneca da manhã deve começar a cair na rotina e se manter na mesma hora todos os dias.

Entretanto, uma ou mais reviravoltas noturnas ainda serão uma característica neste segundo mês (Smith, 2007), para a maioria dos bebês. Não só você, mas ele também está se adaptando a essa nova vida, no caso dele, fora do útero!

Por fim, não há maus hábitos nessa idade; seu bebê necessita legitimamente de sua ajuda, então fique à vontade para ninar, alimentar e até caminhar com ele, para adormecer mais rápido.

O importante é dormir! Quer mais dicas sobre o sono do bebê de 2 meses? Siga nosso Instagram

Será que bebê precisa de rotina? | Seu filho feliz!

Como fazer meu filho dormir a noite toda

Tantas mães me questionam se é preciso mesmo ter rotina. E a verdade é que todos nós precisamos de rotina e previsibilidade para nosso bem-estar emocional. Isso nos traz um senso de organização e segurança imensuráveis. Mesmo quem não goste da mesmice, gosta do seu travesseiro, da sua cama, da sua casa. Gosta de saber quando a visita chega, gosta de planejar o dia de amanhã.Tudo que é controlado por nós e conseguimos prever o que está por vir gera mais conforto e tranquilidade.

Todos nós precisamos, além de segurança, rotina para a manutenção do funcionamento de nosso relógio biológico, como o sincronismo do dia e da noite, das 24 horas do nosso dia. Este sincronismo permite ao nosso organismo começar a preparação para dormir com a produção de melatonina, que é conhecida como um hormônio que promove o relaxamento dos nossos músculos e nos deixa sonolentos, evitando os distúrbios do sono. Afinal o sono é um dos pontos mais importantes para que tenhamos uma vida de qualidade. Cada vez mais, percebemos que adultos, crianças e bebês que dormem pouco acabam compensando esta falta com má disposição para as tarefas do dia a dia e falta de humor para enfrentar problemas e questões emocionais.

O sono do nosso filho é ainda mais sensíveis ao ritmo / ciclo circadiano e ao relógio biológico. Sentem a variação do dia de maneira muito mais poderosa que nós adultos da atualidade (lembre-se: seu avô, há 50 anos atrás, não estava exposto a tanta tecnologia, equipamentos eletrônicos, TV e atividades noturnas antes de ir pra cama, e que o desviavam do sono reparador). Dormiam às 19:30h como os bebês e despertavam com eles, quando o dia raiava! O seu relógio biológico pode respeitar sua natureza sim, dormindo cedo! O dia não tem escurecido mais tarde porque estamos mais ativos, na verdade, nossa geração é quem está lutando contra a natureza e atrapalhando o sono das crianças nessa vida agitada e cheia de compromissos. O importante é respeitar a hora de deitar e não oferecer eletrônico para as crianças (interrompe a produção de melatonina) horas antes de dormir, observar a temperatura corporal e se atentar aos fusos horários, respeitando sempre a rotina do seu filho.

A rotina é o melhor instrumento para conseguirmos acompanhar o ritmo da criança e consequentemente, respeitar seu relógio biológico. Afinal, o relógio biológico é considerado o nosso “organizador” de tempo.

A rotina possibilita entender seu filho querido de forma mais prática. E não há presente melhor para a família: um filho feliz com uma família que sabe ler seus sinais como ninguém!