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Mindfulness – Educação positiva

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Mindfulness é um conjunto de técnicas práticas, possíveis e cientificamente comprovadas que ajudam a focar no momento presente. É uma prática conhecida por ajudar as pessoas a não deixarem o passado ou o futuro as afetarem, tornando sua mente mais desperta e saudável.

O objetivo do mindfulness é sair do estado de falta de consciência e viver uma vida consciente do momento presente, dos seus sentimentos e sensações. O uso das práticas de mindfulness tem se tornado cada vez mais frequente no mundo, em todas as áreas. Na vida pessoal, nas escolas, nas empresas… Ela está entrando como um complemento para conseguirmos avaliar nossa intenção e então ter atitudes que estão em consonância com a disciplina positiva, a educação positiva, ajudando no desenvolvimento pessoal e, consequentemente, no desenvolvimento infantil.

Educadora Parental – Mindfulness

As práticas de mindfulness tem ajudados as crianças, em ambiente familiar e escolar, a aprimorar a atenção. Podemos dizer que as crianças já vivem o momento presente, afinal, estão em plena descoberta! Mas a prática vem auxiliando também a regular suas emoções, melhorar a autoestima, a autoconfiança, além de melhorar as habilidades nas relações interpessoais.

Alguns dos comportamentos mais difíceis de lidar com as crianças estão relacionados com a agressividade, impulsividade e desinteresse. E as vezes os pais e professores não conseguem achar estratégias para lidar com estes comportamentos e gerir estas situações.

Uma educadora parental que aplica das técnicas de mindfulness pode ajudar a criança a desenvolver a agressividade e a impulsividade das crianças de forma harmoniosa e correta, uma vez que esses comportamentos estão ligados a maturação cerebral das crianças. A criança precisa de vínculos fortes e seguros, além de vivencia positiva, para desenvolver consciência de si e do próximo. A educação positiva possui técnicas que ajudam a criança a desenvolver empatia, autoestima e autoconfiança. Foi visto em outras publicações que a disciplina positiva é um conjunto de práticas que, além dos fatores citado acima, ajuda a criança a ser mais autônoma.

Desenvolvimento infantil – Mindfulness

O mindfulness é uma prática que pretende desenvolver, na educação, juntos dos vários elementos integradores, práticas que apoiam a uma nova consciência de nós e dos outros, fundamentais para a promoção de melhorias relacionais e vivencia das 7 atitudes mindfulness:

  1. Não julgamento
  2. Paciência
  3. Mente de principiante
  4. Confiança
  5. Não esforço
  6. Aceitação
  7. Deixar estar e deixar ir

O mindfulness tem se mostrado uma ótima pratica que ajuda no desenvolvimento infantil. Ela envolve treinar a atenção voluntária alterando a capacidade intencional da pessoa. Ela ajuda a focar aumentando a habilidade de permanecer consciente do momento atual. Veja os seus benefícios:

  1. Calma mental
  2. Maior consciência plena
  3. Gestão dos pensamentos e das emoções
  4. Redução do stress físico e emocional
  5. Aumento da concentração e memória
  6. Mais saúde e bem-estar físico.

Vimos que uma das formas de fazer educação positiva é implantar as práticas de mindfulness com os pequeninos. Bastam 5 a 10 minutos por dia para aplicar as técnicas e os resultados já serão visíveis. As atividades de mindfulness propriamente dita tem foco em respiração, meditação guiada e outras.

Quer saber mais sobre educação positiva? Faça sua inscrição (http://bit.ly/34ZnavX) na nossa Certificação em Atuação Positiva, direcionada a profissionais da saúde, professores e pais.

Em nosso blog você também vai encontrar postagens sobre como melhorar o sono do bebê e o desmame natural e gentil. Gostou da postagem? Entre em nosso blog e fique por dentro das notícias sobre os baixinhos!

 

Como criar apego: proximidade, proteção e previsibilidade

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Em nosso último post abordamos a importância de como ensinar a alimentação saudável infantil por meio de alguns pilares da criação com apego, baseada em educar com amor, comunicação não violenta e na disciplina positiva. Tenho certeza de que você ficou curioso em entender mais sobre essa filosofia e como criar apego! É por isso que decidi escrever nessa postagem sobre como a criação com apego auxilia no desenvolvimento infantil a fim de atender as necessidades do seu filho nos primeiros anos de vida. Tais necessidades podem ser resumidas a proximidade, proteção e previsibilidade.

Criação com apego: desenvolvimento infantil

A criação com apego, do inglês Attachment Parenting (AP), afirma que por meio da educação segura, empática, rica em afeto e amor, é possível criar laços familiares mais estreitos e, consequentemente, auxiliar no desenvolvimento infantil de forma mais positiva.

Dessa forma, de acordo com os estudos precursores do psicólogo, psiquiatra e analista John Bowlby (1951), a criação com apego, por meio da criação de vínculo seguro entre pais e filhos, pode evitar o desenvolvimento de adultos deprimidos, hostis ou com problemas para se relacionar de maneira saudável com outras pessoas. As pesquisas pioneiras de Bowlby (1951) abriram espaço para outros pesquisadores de psicologia e desenvolvimento infantil.

Percebe-se que os bebês nascem com imensa necessidade de alimentação e de proximidade com o cuidador principal, normalmente o papel exercido pela mãe. Portanto, atender às necessidades básicas do bebê de prontidão favorece o desenvolvimento emocional, físico e neurológico da criança em seus primeiros anos de vida.

Sendo assim, práticas como a amamentação em livre demanda e o desmame gentil, são princípios enraizados na filosofia da criação com apego. Atender essas demandas básicas é o primeiro passo para as mães que buscam como criar apego.

Além de satisfazer às necessidades nutricionais e emocionais da criança, o momento da amamentação em livre demanda é o momento de desenvolver o vínculo seguro e fortalecer os laços de afeto. Da mesma maneira, deve ser praticado o desmame gentil. Caso seja necessário desmamar a criança antes que ela sinalize estar pronta, a orientação é que seja feita de maneira gentil, amorosa e respeitosa. Dessa forma, o desmame gentil também contará com as práticas da criação com apego, momento em que a mãe irá acolher, conversar, combinar com a criança sem a necessidade de realizar o desmame de forma abrupta.

Como criar apego: proximidade, proteção e previsibilidade

Como já dito, a fim de atender as necessidades do seu filho nos primeiros anos de vida faz-se necessário proporcionar a proximidade, a proteção e a previsibilidade. Vamos entender um pouco mais o que significam esses 3 Ps.

A proximidade significa a proteção, ou seja, respostas oportunas à fome, ao sono, à estimulação cognitiva e cuidados corporais transmitindo o sentimento de segurança. Literalmente “estar lá” para a criança ajuda a estabelecer e manter as capacidades de confiança e empatia que são importantes elementos para criar uma relação de apego seguro.

A proteção deve ser enxergada proteção contra perigo, ‘predadores’, abuso ou negligência. Quase todas as espécies protegem seu recém-nascido e tentam mantê-lo longe do perigo. Proteger você mesma de pessoas ou situações que te desestruturam é o real significado de nos proteger de predadores/abusos! Se você está bem, você o protege!

Por fim, a previsibilidade. É extremamente importante evitarmos os ‘rodízios de babás’  ou de outras pessoas que cuidam do seu bebê. Quando o bebê não reconhece de quem são os braços que o envolvem, o cheiro, a voz e como aquela pessoa o responde em relação à suas necessidades, sua segurança é abalada. A troca frequente de cuidadores substitutos coloca o bebê sob estresse incomum. Infelizmente, é algo que conseguimos ter pouco controle… Eu posso dizer que tive sorte! Tenho a Eliane me apoiando desde quando estava grávida, até hoje!

Dúvidas sobre como criar apego e desenvolver uma relação de apego seguro com seu filho? Entre em contato e continue acompanhando nossas postagens.

 

Criação com apego na maternidade: amamentação e laços afetivos

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Apego seguro e inseguro, vamos entender?

Na maternidade temos diversos temas a tratar, discutir e aprender. Um que gosto muito é o sobre apego seguro, ou seja, criação com apego.

Vamos entender primeiro a diferença entre apego seguro e inseguro.

O apego se refere ao vínculo que a criança tem com seus pais como fonte de referência desde a primeira fase da vida. No entanto, o tipo de apego pode levar a uma ligação saudável ou então, ao contrário, a um vínculo instável marcado pela ansiedade. Assim se reflete o apego seguro e o inseguro.

O apego na maternidade faz referência de modo direto com essa proximidade marcada pelo amor, ou seja, é o amor e o desejo de ser amado que faz com que exista uma ligação fundamental e tão importante para o desenvolvimento infantil. Um contexto de estabilidade emocional faz a criança crescer com inteligência emocional, alegria e ilusão. Graças à atitude generosa do pai e da mãe, as crianças recebem um carinho especial. Deste modo, a criança sabe que suas necessidades são levadas em conta, se sentindo importante e desenvolvendo laços afetivos.

Já o apego inseguro na maternidade pode ser considerado como desapego, que não gera laços afetivos no desenvolvimento infantil, e se caracteriza pela criança que deixa de ser ouvida em suas necessidades. Esta experiência faz com que a criança chegue à fase adulta e experimente uma sensação de abandono e exílio, deixando feridas em sua autoestima e criando uma desconfiança de vínculo com os demais.

Este tipo de apego inseguro é resultado do comportamento dos pais que incentivaram a independência dos filhos desde cedo, ou seja, não está de acordo com a idade vital da criança. Por exemplo, os pais podem minimizar o significado do choro da criança com a crença de não mimá-la em excesso.

Vale destacar que quando uma criança vive um apego inseguro não significa que seus pais não lhe queriam, acontece que há comportamentos do ponto de vista pedagógico que podem ser melhorados por não haver uma empatia real com as necessidades presentes da criança. O que aprende uma criança quando é questionada e não sabe o que fazer? Aprende a reprimir seus sentimentos.

A relação entre maternidade, amamentação e apego seguro

A amamentação proporciona laços afetivos, trata-se de um momento de união entre mãe e filho. No entanto, existem muitas mães que não conseguem amamentar. Vale ressaltar que não devem se culpar, pois as oportunidades de criar vínculo com seu bebê são infinitas.

O mais importante para o apego seguro é estar com seu filho, alimentando-o de alguma maneira que nem sempre será no peito. Alimentando ou amamentando com presença, amor e afeto.

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