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Desmame Natural e Desmame Gentil: como deve ser feito

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A maternidade traz consigo diversos desafios, como o parto, amamentação e puerpério. Outro momento desafiador para a maioria das mães é o desmame, pois há uma grande preocupação sobre como fazê-lo de maneira respeitosa em forma de desmame natural. Nesse artigo ponderaremos algumas questões sobre a amamentação e o que ela pode representar. Abordaremos uma nova maneira de pensar sobre o desmame, trazendo mais consciência para a mãe e tornando o momento mais leve para a díade mãe/bebê. Vamos lá?

Primeiramente, é importante que você saiba que esse processo não é simples e nem uma solução de um dia para o outro. É um processo que vai além da nutrição. É uma demanda emocional da criança e tem que ser ponderada com respeito e carinho, entendendo o que a amamentação representa para os filhos e os motivos de buscarem o seio. E agir a partir dessa consciência.

O desmame natural é um assunto complicado e muitas mães passam por experiências traumáticas nesse período. A ideia desse artigo é tentar ajudar as mães com algumas informações, trazendo luz para o que o desmame representa na relação entre a mãe e o bebê.

O que a amamentação representa?

Antes de pensar no desmame natural, pensemos primeiro o que é a amamentação. 

A amamentação é recomendada pelo menos até os 2 anos de idade (sendo os 6 primeiros meses exclusivos) pela OMS (Organização Mundial da Saúde), devido aos benefícios já comprovados para a saúde. 

Amamentação é muito mais que nutrição física, é nutrição emocional para os bebês e crianças. É oportunidade de interação profunda entre mãe e filho, com repercussões no estado nutricional da criança, em sua habilidade de se defender de infecções, em sua fisiologia e no seu desenvolvimento cognitivo e emocional.

É oportunidade de fazer pele a pele, regulando temperatura, batimentos cardíacos e as emoções do bebê. De criar e fortalecer vínculos, de construir o relacionamento com o filho.

Se a amamentação traz tantas oportunidades, por que desmamar?

Precisamos ter um olhar ampliado para a díade mãe-bebê. Podem existir diversos fatores internos, pressão social, falta de rede de apoio, em qual contexto se inserem, quais emoções a amamentação traz à tona para a mãe. Entendendo todo esse cenário e ainda assim o desmame for a opção, existem maneiras de deixar o processo mais leve.

 

 
 
 
 
 
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Desmame natural é o desmame verdadeiramente gentil.

  O desmame natural é a única forma de desmame verdadeiramente gentil, pois é a própria criança que se mostra pronta para tanto e costuma ocorrer entre 2 e 4 anos de idade. Assim como os bebês aprendem a sentar, engatinhar e falar, com o tempo, eles também vão desmamar. Faz parte do desenvolvimento.

Quaisquer outros métodos de desmame devem ser pensados de maneira consciente. Será necessário introduzir outras ferramentas que possam atender as necessidades de contato, vínculo e regulação emocional da criança. Assim o processo ficará o mais próximo do natural, pois ao atender as necessidades das crianças de outra forma que não apenas amamentando, elas mesmas acabarão buscando cada vez menos o seio.

Para conseguir desenvolver essas ferramentas é preciso ponderar:  

  • O que a amamentação representa para seu filho hoje?      
  • Será que esse é o único momento que ele tem você verdadeiramente disponível?
  • Será que consegue regular as emoções do seu filho apenas com o seio?
  • Ou será que é possível fazer isso também com colo, abraço, conversa, música, ou de alguma outra maneira?
  • Será que a amamentação é o ponto mais importante do seu relacionamento hoje?
  • Ou conseguimos nos relacionar de outra forma, com presença, brincadeiras, conexão, tempo de qualidade?                 

O que é o desmame natural.

 Desmame não é sobre retirar o seio ou finalizar a amamentação, é sobre introduzir outras formas de alimentar os filhos física e emocionalmente para que eles próprios passem a buscar cada vez menos o peito.

Durante o desmame consciente a criança passará a suprir suas necessidades emocionais através de outras fontes e nutritivas com alimentos saudáveis, além de melhorar o seu relacionamento com seu entorno familiar e social. Lembra que em outros artigos falamos sobre o apego seguro, a disciplina positiva, educação parental e a criação com apego?

Pois é, o desmame consciente faz parte desse processo. Tudo isso engloba uma criação com apego. Queremos dizer que é um conglomerado de ações e percepções que vão ajudar sua criança a criar autoestima, segurança e empatia. O desmame consciente é um importante passo para que seu filho desenvolva um relacionamento não só com a mãe, não só naquele momento de amamentação. Agora é hora dele criar e cultivar um relacionamento com o seu ambiente.      

Veja também: conheça a criação com apego.          

Disciplina positiva, Educação parental e o Desmame

O processo de desmame consciente, quando realizado de maneira correta, avalia sempre a díade mãe/filho, procurando as necessidades não atendidas de ambos.

A ideia por trás é propiciar meios para que essas necessidades sejam atendidas de outras formas e que o processo fique mais leve, consciente e natural. Não coloque metas de tempo ou datas de validade para a amamentação ou desmame.

Se você fizer isso, só vai aumentar sua ansiedade. Antes de iniciar o processo pergunte-se:              

  • Como estou me sentindo em relação a amamentação? 
  • O bebê cresce de forma saudável e é feliz?
  • Alguém está sendo prejudicado com a amamentação?
  • Se outras pessoas ficam incomodadas, não seria uma algo que elas mesmas deveriam resolver internamente?
  • O que a amamentação representa para meu filho?      

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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Assim, entendendo que o desmame é a opção, a melhor forma é acompanhar seu estado físico e emocional, bem como do seu filho. Através do comportamento seu filho indicará se as ferramentas introduzidas estão atendendo suas necessidades. Já ouviu falar de educadora parental? Uma educadora parental pode te ajudar com esse assunto. Não tenha vergonha de falar que não sabe o que fazer. Procure informações, pesquise, faça cursos, faça o necessário para que você e seu filho desenvolvam uma boa relação.

Quando iniciar o processo? Apenas você saberá responder essa questão. As ponderações feitas neste texto são guia para que você e seu filho encontrem seu próprio caminho. 

Gostou da postagem? Entre em nosso blog e fique por dentro das notícias sobre os pequenos.

 

 

Educação Parental – Criação com apego e criação consciente

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Na área da educação parental, a criação consciente e a criação com apego têm uma grande contribuição para os pais e para os filhos. Benefícios como a integração de teorias e conhecimentos para orientação dos pais, responsáveis e escolas sobre como educar as crianças dentro de uma perspectiva que envolve a autoeducação, melhoria da relação familiar e ajuda no desenvolvimento pessoal no cotidiano e com base em princípios que fazem parte da educação positiva e respeitosa.

Ser pai/mãe é desafiador, extenuante e difícil. É uma relação, inicialmente, de uma via, onde os pais se dedicam 24 horas por dia, 7 dias por semana. Ter filhos significa perder a tranquilidade, o descanso, mas também quer dizer alegria e amor. Muitos pais se culpam pelo comportamento dos filhos e muitos desses pais acabam se perdendo e se sentem incapazes de resolver problemas do dia a dia.

A educação parental é uma maneira de ajudar os pais a superarem esses problemas. No contexto escolar, por exemplo, os pais desejam que os filhos não tenham comportamentos indesejáveis e uma educadora parental pode ajudar nesse contexto. A existência de serviços de apoio e orientação de pais pode ser uma excelente ajuda para que eles possam viver mais tranquilos, desempenhando sua função de pai/mãe.

Educação positiva, Educação parental e Criação Consciente

O foco da educação positiva e consciente são as necessidades da criança e da família. Uma das ferramentas mais poderosas nesse meio é a comunicação não violenta. Mas o que significa comunicação não violenta?

Para começar, a mudança na comunicação é um fator fundamental. Passar a se comunicar sem culpar, sem julgar e de maneira gentil: não violenta. Esse tipo de comunicação nos permite construir uma visão empática com o próximo e com nós mesmos. É importante que os pais e as crianças entendam as suas necessidades e limites, mas, se expressando de uma maneira assertiva e autentica.

A comunicação não violenta também veio para acabar com os padrões violentos da comunicação que foram herdados de outras gerações e que, algumas pessoas, repetem diariamente com as nossas crianças.

Com o apoio de uma educadora parental o uso da comunicação não-violenta pode ser aplicada e implementada, gradativamente, no universo infantil. É aí que entramos em outro tema importantíssimo na educação positiva e consciente: a criação com apego seguro.

Apego seguro e Educação parental

Fazemos parte de uma geração que reprime emoções e sentimentos. Uma geração ansiosa, hiperativa, ligada em tecnologia, menos ligada a pessoas e a expressões, e meio a essas distrações, temos um bebê, uma criança que precisa de  nosso olhar, de nossa atenção, de nossa entrega. Nesse turbilhão de atividades paralelas ao convívio com as crianças, fica difícil identificar, acolher e lidar com as crianças correto? As vezes não entendemos nem as nossas próprias emoções.

Uma criança que vivencia esse ambiente alienado (sim, amamos, cuidamos, mas eles se sentem amados e pertencentes quando estamos EMOCIONALMENTE presentes, o que é muito raro) aprende a reprimir seus sentimentos, suas necessidades e fatalmente de transformará num adulto que não sabe lidar com certas situações e sentimentos, como a raiva, medo, tristeza. Os principais passos da criação consciente com apego seguro é acolher as emoções das crianças, respondendo com sensibilidade e respeito, de uma forma que eles aprendam a identificar e lidar com os próprios sentimentos.

O apego seguro promove saúde mental saudável nos mais jovens. É uma criação que respeita as necessidades dos cuidadores, para que assim consigam ter um olhar respeitoso para a criança, sem tender a agir da mesma forma que agiram conosco, quando éramos crianças. Para evitar que você replique o que recebeu de educação ou busque o extremo oposto. O apego seguro precisa ser cultivado nos pais e/ou cuidadores para que possa chegar às crianças com um teor emocional equilibrado, ou seja, sadio!

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Criação com apego e disciplina positiva

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O vínculo e o processo de educação entre pais e filhos estão mudando e com toda essa mudança, surgiram novos estilos de criação de filhos, entre eles a criação com apego e a educação positiva. A criação com apego é uma forma de educação que auxilia os pais a firmarem vínculos estreitos com seus filhos. Esse estreitamento ocorre no momento em que esses pais passam a atender as necessidades dos pequenos de forma efetiva.

A disciplina positiva é uma forma de educar as crianças com base em 5 fundamentos com abordagem e perspectiva positiva. Baseada no amor e na empatia, a educação positiva propõe uma educação com respeito e firmeza excluindo lutas de poder, controle excessivo e permissividade.

Essas mudanças na educação habilitam as crianças a desenvolverem a empatia e a compaixão pelo próximo. A técnica requer mais reflexão e comprometimento pela parte dos pais. Afinal, o quando o assunto é a criação de filhos, trata-se da preparação das crianças para a vida.

Apego Seguro – Criação com apego

No processo da criação com apego existe o objetivo de tornar a relação entre pais e filhos mais próxima. É uma prática saudável e que contribui para um ambiente mais seguro, onde a criança se desenvolve mais naturalmente.

A técnica é melhor compreendida se olharmos com um olhar mais funcional. Ou seja, não existe uma lista de ‘pode e não pode’. Existe uma lista de princípios e que não precisam ser seguidas, rigorosamente, pelos pais. Cada pai, de acordo com seu ambiente, observando as necessidades da criança, escolher como aplicar os princípios em sua rotina.

A técnica pode ser aplicada desde quando a criança é um bebe. Começa com a alimentação, que é uma importante ferramenta para a efetivação do vínculo entre pais e filhos, pois quando uma necessidade física é sanada, as necessidades emocionais também são satisfeitas. A alimentação pode trazer segurança e proteção ao bebê.

O apego seguro nada mais é que a posição dos pais com relação ao bebe. Com o apego seguro o bebe aprende sobre empatia e compaixão ao longo de sua vida. Não é uma tarefa fácil e, na maioria das vezes, a prática torna-se prejudicial, tornando a criança mimada. É importante haver um equilíbrio entre conselhos e intervenções com a criança.

Educação positiva – Pilares

A educação parental positiva vem se tornando tendência na atualidade e as pessoas normalmente contratam uma educadora parental para lidar com algumas situações com as crianças em casa e para fora de casa.

A educação parental positiva é baseada em 5 pilares:

  1. É amável e firme ao mesmo tempo.
  2. Ajuda a criança a sentir-se importância e pertinência.
  3. É eficaz ao longo prazo.
  4. Ensina valiosas habilidades para a vida.
  5. Ajuda a criança a desenvolver suas capacidades e ser conscientes delas.

Nessa postagem você pode saber sobre a disciplina positiva.

Através da educadora parental é possível desenvolver e potencializar as habilidades das crianças para que elas possam ser capazes de solucionarem problemas por elas mesmas. Além disso, com a disciplina positiva é possível adotar uma postura mais amorosa e empática com os filhos, abolindo a disciplina física, que pode criar problemas emocionais e comportamentais, guiando as crianças de forma gentil, ensinando o que elas podem fazer e qual caminho elas devem seguir em cada situação da sua vida.