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Como fazer um desmame gentil – Criação com apego

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O desmame é uma das palavras mais comentadas atualmente entre as mães. Em suma, desmame é um processo de redução da frequência das mamadas. É importante lembrar que o aleitamento materno exclusivo é recomendado até os 6 meses. Dessa forma, sem que sejam ofertados sucos, água e chás nesse período. Apenas a partir do sexto mês é que se deve pensar na introdução alimentar e iniciar o processo de desmame gentil, desmame natural e desmame noturno.

O que é o Desmame

O desmame natural pode se estender até 1 ou 2 anos de vida, ou mais e, aos 2 anos, a criança já deve estar recebendo outras refeições completas como almoço, jantar e lanches. Portanto, para fazer o desmame gentil é importante desenvolver outras formas de contato e conexão, de forma que a criança se sinta próxima da mãe, independente do ato de amamentar ou não.

Algumas crianças conseguem se ajustar melhor a essa nova realidade considerando que se sentem livres para explorar o mundo e que, mesmo sem amamentar sentem a presença e o carinho da mãe. Para tal, é importante que esteja atenta a distinguir em quais momentos a criança sente fome e quais os momentos de fome emocional, ou seja, que busca o seio por necessidade de contato e proteção.

Enquanto o reconhecimento das necessidades nutricionais x emocionais não estiverem claras, não pondere realizar um desmame noturno. Pois, só aumentará o estresse e desafios com o sono e outros aspectos da vida da criança.

Quando fazer o desmame gentil?

Muitas mães se questionam quando é a hora de desmamar seu filho. Algumas optam por desmamar só de madrugada, enquanto outras querem tirar o bebê totalmente do peito. A recomendação é que inicie durante o dia, oferecendo mais contato e conexão, de foram que o desmame verdadeiramente cumpra seu papel e que a relação entre mãe e filho seja baseada em respeito.

Primeiramente, é preciso que a mãe se informe e saiba quais os benefícios da amamentação prolongada e da livre demanda. Depois, se tiver certeza do que quer, pode realizar o processo de desmame gentil.

O que é desmame gentil?

É importante saber que o desmame pode ser feito passivamente, ou seja, a mãe permite que o amamentar seja guiado pela criança, que vai se desconectando da amamentação à medida que encontra no mundo externo o mesmo acolhimento e contato. 

Sendo assim, a mãe que oferece o peito só antes da criança dormir ou em determinados momentos não está no caminho para ideal para o desmame. Dessa forma, para o desmame a mãe precisa  aprender outras formas de atender às necessidades do filho até encerrar por completo a amamentação.

O que se não deve fazer é o desmame abrupto. Que significa retirar o peito da criança de um dia para o outro (incluindo usando o pai como ‘responsável’ pelo afastamento ao seio. Ademais, isso pode gerar uma insegurança e frustração do pequeno, além-desconexão com o pai, insegurança em relação ao papel protetor da mãe… O que vai de contra a criação com apego e a disciplina positiva.

Não deixe a pressão social te atrapalhar a fazer desmame gentil.

Muitas mães se sentem pressionadas quando ao desmame. Isso pode trazer malefícios para a relação entre a mãe e o pequeno.

Assim, fica mais difícil e sem sentido conduzir o desmame dessa maneira. Tanto a mãe quanto o filho não querem modificar essa relação e estão sendo conduzidos a se desconectarem, quando obrigados a fazê-los por fatores externos. Isso é sério e acontece. Se você acredita que o desmame é para atender as necessidades do marido ou da sociedade, avalie quem é a criança neste contexto, pois é quem deve ser protegido.

O que as mães podem colocar em mente é que o desmame não é 8 ou 80. Aleitamento em livre demanda ou desmame total. É uma dança com a criança, de amor, respeito e sensibilidade.

O desmame não é feito por conversas com o filho.

Eles entendem o que dizemos e, muitas vezes, não conseguem se expressar da mesma forma. ‘Combinados’ para deixar de mamar em um ou outro momento só atendem à mãe, não à criança. Se ela mama, é porque tem necessidades emocionais conjugadas a necessidades físicas.

Transformamos isso, não a criança! Se deseja mesmo desmamar, mude sua entrega, aumente momentos de contato e troca emocional e perceberá que a criança evolui na relação, junto com a mãe!

Criação com apego – entenda a teoria do apego

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Você já deve ter escutado a expressão “criação com apego” ou “criando com apego” e “teoria do apego”. Isso se trata de algumas técnicas que valorizam a criação de vínculos fortes entre pais e filhos.

Alguns defensores da criação com apego reforçam três pilares principais: amamentação, bebê bem grudado em você e cama compartilhada entre pais e filhos. A ideia principal é que os pais mantenham esses hábitos até que as crianças cresçam e elas mesmas decidam que não querem mais.

Mas na verdade, a criação com apego é uma filosofia e ciência bem mais ampla. Ela não se resume apenas nesses três pilares. Criando com apego não significa que você tem que amamentar por muitos anos, ou dividir a cama com a criança já crescida.

A ideia desse tipo de criação é garantir a segurança emocional da criança e, para isso, a teoria do apego defende que a criança deve ter suas necessidades básicas atendidas prontamente, com empatia, respeito, dedicação e paciência. Inclusive baseia estas afirmações com inúmeros estudos neurocientíficos, que comprovam o desenvolvimento harmônico e organizado de um cérebro que vivencia relações de respeito e amorosidade.

Criação com apegoEducação Positiva

A criação com apego tem o objetivo de garantir a segurança física, psíquica e emocional da criança, como falamos anteriormente. Além disso, garantir suas necessidades básicas, que se resumem em: proximidade, proteção, previsibilidade e diversão.

A teoria do apego foi idealizada nos anos de 1950 e destaca que os bebês têm uma forte necessidade de segurança no começo da vida (necessidade esta que, não correspondida, transforma todo o curso de sua vida psíquica e emocional) e que isso significa estar perto de quem cuida deles.

A proximidade com os pais ou cuidadores, é o ponto de partida para que a criança desenvolva uma ligação segura com adultos, de acordo com o movimento de “criação com apego”. Essa proximidade física é especialmente importante nos primeiros anos de vida. Manter o bebê perto faz com que a pessoa que cuida dele, geralmente a mãe, seja capaz de responder prontamente às suas necessidades.

Esse tipo de atitude pode facilitar INCLUSIVE o sono infantil , e isso é explicado porque, ao responder atentamente às demandas do filho, a mãe o prepara para desenvolver o controle das próprias ações. Ao desenvolver esse controle e a segurança, o bebê se sente mais seguro para dormir e amamentar, por exemplo.

Quando a criança nasce pode ser difícil saber do que ele está precisando em determinados momentos. Mas existem algumas maneiras de atender às necessidades dele se você quiser seguir com a criação com apego:

  • É essencial amamentar por livre demanda, ou seja, dar de mamar sempre que o bebê quiser. Além de se sentir alimentado, o bebê se sente aconchegado pelo cheiro e calor da pele materna. Entender que vai além do alimento!
  • Se o bebê toma leite na mamadeira, a mãe pode segurá-lo próximo, olhar nos olhos dele e prestar atenção aos sinais de que mamou o suficiente, evitando que outros cuidadores o alimentem. Ter um cuidador principal, como ocorre no seio, faz-se imprescindível.
  • Colocar o bebê em um carregador do tipo mochila ou sling, considerando que precisam de contato não só quando choram.
  • Dormir no mesmo quarto que o bebê (ou na mesma cama), para atendê-lo rapidamente à noite.
  • Conversar com o bebê e interagir quando ele estiver desperto.
  • Tratar o choro da criança – e as birras, conforme vai crescendo – como a maneira que ela tem para se comunicar. Quando o bebê está chorando, significa que ele está pedindo ajuda ou orientação e conforto quando tem um acesso de raiva.

Sono InfantilEducação Positiva e Apego Seguro

Através dessas experiências, a criança se sentirá mais confortável para dormir (ponto positivo para o sono infantil) e, levando a criação da criança dessa maneira você poderá, logo, utilizar da educação positiva.

A educação positiva é um tipo de educação baseada na positividade. Sem punições e sem recompensas. É uma forma de educar a criança preocupando com sua formação integral. Com foco em afeto, compreensão, respeito mútuo e aprendizado mútuo.Quer saber mais sobre a educação positiva, sono infantil, apego seguro e a teoria do apego? Acesse nosso blog.

O que é parentalidade positiva?

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A educação positiva é uma filosofia que preconiza o uso da não-violência na comunicação entre pais e filhos. Ela é baseada em respeito mútuo e ensina que os seus pequenos, antes de serem seus filhos, são seres humanos. O objetivo da educação positiva e da parentalidade positiva é criar seres adultos íntegros, independentes e felizes.

Em outra postagem falamos sobre a parentalidade positiva e seus benefícios, assim como a educação parental e a educação positiva.

Nessa postagem vamos aprofundar um pouco mais sobre a parentalidade positiva, apego seguro e a criação com apego. Vamos lá?

O que é o apego seguro na parentalidade positiva?

O apego seguro tem como objetivo desenvolver crianças felizes e contribuir para elas saberem lidar com situações adversas da vida de forma independente. Assim, o apego seguro também preconiza um olhar respeitoso, empático, carinhoso e gentil com os filhos, a fim de transmitir segurança e atender às necessidades dos pequenos.

Educar os filhos não é uma tarefa fácil, intuitiva. Apesar de termos esta expectativa, a realidade é muito diferente.

Com todo amor por eles, nos vemos muitas vezes perdidos, desrespeitosos, irritados, lutando por poder. A criação com apego é um meio de educá-los de forma amorosa, com um olhar amplo para o adulto que essa criança se tornará. Desse modo, partindo de uma relação que preza a responsabilidade pessoal para terem, verdadeiramente, responsabilidade social.

Sabemos que alguns adultos possuem certos receios em relação a criação com apego e, sobre isso, podemos observar nessa publicação.

O que é a parentalidade positiva?

Mas o que, realmente, pode ser passado através da criação com apego e  parentalidade positiva? Bem, de acordo com a literatura sobre criação com apego e parentalidade positiva, podemos destacar alguns pontos:

  • Orientar ao invés de brigar;
  • Liderar ao invés de mandar;
  • Ensinar ao invés de corrigir;
  • Cuidar ao invés de exercer ‘funções’;
  • Emponderar ao invés de elogiar;
  • Nutrir ao invés de alimentar;
  • Sensibilidade e reconhecimento das necessidades das crianças;
  • Ser consciente e não ‘consistente’;
  • Comunicação não violenta (educação positiva);
  • Promover segurança Emocional;
  • Conhecer e respeitar os estágios de desenvolvimento da criança;
  • Estabelecer limites, a começar reconhecendo os seus;
  • Empatia com os sentimentos das crianças.

Esses são alguns pontos que podem te ajudar a fortalecer os laços emocionais com o(s) seu(s) filho(s). É a partir daí que a criança começa a vivenciar uma relação onde os adultos gerenciam seus próprios sentimentos e comportamentos. É a partir disso que a criança desenvolve a autoconfiança e a autoestima e a capacidade de também gerenciar seus sentimentos.

Esse é o apego seguro, compreende? Crianças que crescem num ambiente emocionalmente seguro, o que os fortalece para vivenciarem os desafios da vida de forma madura e respeitosa, ou seja, as crianças ‘seguramente apegadas’ têm mais chances de lidar com desafios da via e do dia a dia.

Educação positiva e o papel dos pais

Atualmente, na maneira em como vivemos e na maneira que o mundo é, algumas coisas podem influenciar na sua capacidade de ser sensível e receptivo(a) ao nosso filho(a). Afinal, estamos falando de prioridades concorrentes: excesso de trabalho, tarefas do lar, desafios familiares e, principalmente, alto uso de dispositivos móveis.

Tudo isso pode acabar “tirando a concentração” e atrapalhando nosso vínculo afetivo com o nosso(s) filhos(as).

Por exemplo, alguns especialistas estão preocupados com os efeitos que os ‘pais distraídos’ podem ter no vínculo emocional e no desenvolvimento da linguagem, interação social e segurança das crianças.

À medida que as crianças crescem, é importante lembrar que dar a elas o que elas precisam não significar dar-lhes tudo o que querem. Elas precisam aprender a gerenciar emoções, a se comportarem em determinadas situações, pensar em uma nova tarefa ou se relacionar com amigos.

Tudo isso pode ser passado pelos pais e a educação positiva e o apego seguro tem meios que podem facilitar essa atenção básica aos pequenos.

Quer saber mais sobre educação parental, educação positiva, criação com apego, apego seguro e parentalidade positiva? Entre em nosso blog.

Criação com apego e seus impactos – Tipos de apego seguro

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O conceito da Teoria do Apego surgiu a partir do estudo do vínculo desenvolvido por recém-nascidos com suas mães e outros cuidadores. Ela se estabeleceu através da necessidade de procurar entender melhor como os vínculos entre mãe e filho eram desenvolvidos. O apego seguro significa um vínculo afetivo ou a ligação entre um indivíduo e uma figura de apego (pais e/ou cuidadores).

Assim como a criação com apego, a educação positiva ajuda os pais a despertarem uma visão e um comportamento empático com os filhos. O objetivo é identificar a necessidade dos pequenos e tentar se comunicar por trás desse comportamento.

Já falamos em outras publicações que a criação com o apego não é a solução para todos os problemas, mas é um caminho de consciência que nos permite sermos mais assertivos com nossos filhos,  e que nos mostra que não devemos esperar que os pequenos se manifestem com relação ao nosso bem-estar, mas que somos nós quem proporciona o bem-estar deles. Isso faz com que a criança desenvolva maior responsabilidade pessoal, que se manifestará pelo resto da sua vida em responsabilidade social.

Tipos de apego seguro, criação com apego e os adultos

As pessoas com apego seguro tendem a ter opiniões positivas sobre si mesmas e sobre seus parceiros. Consequentemente elas tendem a ter opiniões positivas sobre seus relacionamentos.

Essas pessoas relatam maior satisfação em relação a si mesmas e, consequentemente harmonia em seus relacionamentos do que pessoas com outros estilos de apego. Elas se sentem seguramente confortáveis tanto com a intimidade quanto com a independência. Este é o resultado da vivência do apego seguro na infância.

Temos, também, o apego evitante, ambivalente e desorganizado e cada um mostra o nível de independência das pessoas, de comprometimento com relacionamentos, intimidade e dedicação com seus parceiros. Tudo isso acaba refletindo na criação com apego também de seus pequenos.

Pessoas com um estilo de apego evitante desejam um alto nível de independência. Elas, frequentemente, tentam evitar completamente a intimidade. Veem a si mesmos como autossuficientes e invulneráveis a sentimentos associados com estarem intimamente ligados a outros. Normalmente negam necessitar de relações íntimas.

No apego ambivalente, as pessoas buscam por altos níveis de intimidade, aprovação e receptividade de seus parceiros. Elas valorizam a intimidade a tal ponto que se tornam excessivamente dependentes de seus parceiros. Normalmente duvidam de seu valor como parceiros e culpam-se pela falta de receptividade de seus parceiros.

Pessoas com apego desorganizado têm sentimentos mistos sobre relacionamentos íntimos. Ao mesmo tempo que desejam ter relações emocionalmente íntimas, tendem a se sentir desconfortáveis com a intimidade emocional. São sentimentos confusos e combinados que, às vezes, inconscientemente, gera pensamentos e opiniões negativas sobre si mesmas e seus parceiros.

Cada um desses estilos de apego afetam no tipo de apego que as pessoas demonstram aos seus filhos. E existem muitos fatores que podem influenciar nossa adaptação ao vínculo com eles.

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Sabemos que um bebê é incapaz de cuidar de si mesmo. Ele depende dos pais para conseguir alimento, contato, carinho, segurança, dormir e aprender sobre si mesmos e sobre o mundo. Pessoas com estilos de apego diferentes demonstrem isso de maneiras diferentes. 

A educação parental tem uma grande contribuição para os pais e para os filhos. Integra teorias e conhecimentos para orientação dos pais, responsáveis e escolas sobre como acompanhar e promover o desenvolvimento saudável das crianças dentro de uma perspectiva que envolve a autonomia, melhoria da relação familiar e ajuda no desenvolvimento pessoal de ambos.

Da mesma maneira, acontece com a educação positiva. A educação positiva é uma das ferramentas mais poderosas nesse meio. Se trata da comunicação não violenta, em aprender a se comunicar sem culpar, sem julgar e de maneira gentil, conectando pessoas e fortalecendo relações.

Todos esses fatores influenciam na possível mudança com que os pais podem ter com o seu tipo de apego. Permite-nos conscientizar do nosso comportamento e da nossa dificuldade em lidar com nossos filhos. Ter esta consciência faz-se crucial para criar um vínculo importante com nossos filhos.

Quer saber mais sobre a criação com apego, apego seguro, educação parental e a disciplina positiva? Entre em nosso blog.

Como melhorar a relação com seu filho por meio do Apego Seguro

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O apego seguro é muito importante para pais que buscam melhorar a relação com seu filho. Além de fortalecer o vínculo, melhora a qualidade da relação afetiva entre pais e filhos e protege a saúde mental dos pequenos. O foco da criação com apego seguro são os pequenos e suas necessidades primordiais e inatas.

A Teoria do Apego de Bowlby defende que todas as crianças estabelecem algum tipo de apego (entenda mais sobre os tipos de apego neste blog) com pais e/ou cuidadores. O tipo de apego estabelecido depende do quão atentos estamos em relação às necessidades dos nossos filhos, bem como na rapidez e na assertividade com que respondemos. Devemos buscar validar e acolher as necessidades e os sentimentos da criança, dando conforto e segurança para se expressarem.

Os comportamentos que apresentamos enquanto adultos estão diretamente relacionados com o tipo de relacionamento que foi desenvolvido com o cuidador principal na infância. A neurociência comprova que nossas crenças, doenças psiquiátricas e incapacidade de reconhecer e lidar com nossas emoções são fruto de nossas vivências infantis. 

É normal e natural que os bebês/crianças busquem suas primeiras figuras de apego como protetores quando se sentem ameaçados. Por isso, neste texto vamos falar sobre como melhorar a relação com seu filho por meio do Apego Seguro e da Educação Positiva.

Educação parental ou positiva Criando com apego

A educação parental contribui bastante para que os pais desenvolvam maneiras alternativas de lidar com os filhos. É um conjunto de técnicas de orientação aos pais sobre como educar as crianças dentro de uma perspectiva que envolve a autoeducação.

A educação parental (ou educação positiva) visa melhorar a relação entre pais e filhos. Com uma abordagem respeitosa e empática, a educação parental muda o olhar da família para a criança/bebê. Assim, esclarece comportamentos esperados para cada idade, nivelando expectativas e trazendo informações que transformam vidas e constroem relacionamentos mais honestos e respeitosos. Com o apego seguro, a educação positiva é uma maneira de ajudar os pais a superarem problemas com a educação dos filhos. 

A ideia é compreender quantas experiências de trauma trazemos para nossas crianças quando usamos a educação/disciplina punitiva. Após essa compreensão, os pais poderão ter atitudes mais saudáveis, amorosas e empáticas, preservando o desenvolvimento cerebral sadio de seus filhos. Entender sobre o desenvolvimento infantil ajuda a compreender porquê a criança apresentar certos comportamentos e a cuidar para terem suas necessidades atendidas, com empatia, respeito e preservando sua autoestima e autoconfiança.

Como já falamos, uma relação de apego seguro protege a saúde mental dos pequenos. Mas o apego seguro também serve para ajudar os pais e/ou cuidadores, entendendo que eles já tiveram suas próprias experiências, e os apoiando para que, como adultos, construam uma relação mais saudável com as crianças.

É muito difícil para um adulto ser capaz de dar ao seu filho um apego seguro se ele tem um apego inseguro ou ansioso. Muitas vezes não conseguimos dar a nossas crianças o carinho e acolhimento que não tivemos. Por isso, acabamos reproduzindo comportamentos autoritários. Logo, se você quer melhorar a relação com seu filho, é imprescindível desenvolver o autocuidado, olhando verdadeiramente para a sua infância e os seus traumas. Assim, você vai conseguir desenvolver uma relação de apego seguro com as crianças. Ter ao lado um educador parental (na Escola da Educação Positiva, formamos estes profissionais) nos apoia nesse desenvolvimento e autoconhecimento.

Criar com apego seguro é mais que apenas educar ou se dedicar, é se conhecer, conhecer seus limites, aquilo que precisa desenvolver em você mesmo, para conseguir promover os 4 pilares fundamentais do apego seguro: sensação de constante segurança, de proximidade e previsibilidade (no comportamento dos pais/cuidadores) e a diversão, o brincar juntos.

Como melhorar a relação com seu filho?

A criação com apego envolve vários pontos cruciais para você e seus pequenos se aproximarem. Mais do que um conjunto de práticas de aproximação, ele preconiza a responsabilidade com as necessidades das crianças e a sensação de segurança que eles precisam sentir para que seu desenvolvimento aconteça da melhor forma possível.

A educação parental baseada em apego seguro possui 8 princípios que devem ser considerados:

1. Preparar-se para a gravidez, para o parto e para a educação — Estudar e entender o que esperar da criação dos filhos e os comportamentos esperados e naturais, para nivelar expectativas.

2. Alimentar com amor e respeito — Priorizar momentos de conexão com nossos filhos durante a alimentação. Incentivar que comam quando com fome e parem de comer quando satisfeitos, confiando nos sinais de saciedade do corpo deles.

3. Responder com sensibilidade — Estar sensíveis aos sinais e estados internos de nossos filhos, buscando observar, entender e atender suas necessidades.

4. Promover o contato físico — Entender que criança precisa de colo e companhia. Toques carinhosos e respeitosos ajudam no desenvolvimento de uma relação de confiança e apego seguro.

5. Garantir um sono física e emocionalmente seguro — Compreender que a criança precisa dormir, que o sono é importante. Devemos buscar a razão pela qual não dormem bem.

6. Proporcionar cuidados amorosos consistentes — Cuidar da qualidade do tempo que estamos com nossos filhos. Termos entrega profunda no momento disponível para a conexão de modo a nutrir o relacionamento.

7. Praticar a disciplina positiva — Buscar que paremos de reagir e passemos a agir, entendendo as necessidades não atendidas por trás de cada comportamento de nossas crianças.

8. Procurar um equilíbrio entre a vida pessoal e a vida familiar — Procurar estar organizados física e emocionalmente para observar e atender melhor às necessidades da criança. Lembrando que todos os membros da família são importantes.

Gostou das dicas para melhorar a relação com seu filho? Acesse o nosso blog e confira mais conteúdos sobre educação parental, apego seguro, educação positiva e consultoria do sono infantil.