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Desfralde noturno: como evitar o xixi na cama?

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A ansiedade dos pais é um fator natural quando o assunto é como fazer o desfralde noturno, não é mesmo? Mas queridos pais, acalmem-se: vocês precisam esperar o amadurecimento da criança e respeitar esse tempo para que o desfralde aconteça.

O tempo de desenvolvimento da criança precisa ser preservado, assim como suas necessidades básicas. Afinal, adiantar ou iniciar este processo sem o devido desenvolvimento infantil gera frustração para os país e crianças.

Sendo assim, nesse texto vamos te ajudar a entender qual o momento certo de fazer o desfralde noturno. Te ajudando a evitar também ocorrências como o xixi na cama.

Bora lá?

Xixi na cama: como lidar com a enurese noturna?

De acordo com especialistas, a enurese noturna, o famoso xixi na cama, pode acontecer entre os cinco e sete anos. Sendo assim, mesmo após o desfralde noturno, os escapes de xixi na cama são absolutamente normais. Além de a enurese noturna estar associada, também, a outros fatores como biológicos e emocionais. Portanto, é importante ressaltar que o xixi na cama durante o sono afeta 15% das crianças por volta dos cinco anos; 7% aos dez anos e 3% aos 12 anos. E detalhe, dados afirmam também que a incidência é maior nos meninos do que nas meninas.

A enurese noturna pode ser classificada em primária e secundária. A enurese noturna primária é quando a criança, de cinco anos ou mais, nunca adquiriu o controle da urina durante o sono. Já a enurese noturna secundária pode estar associada a acontecimentos de estresse de cunho social ou familiar. Nesse último caso, a criança volta a fazer xixi na cama após ter passando um bom período, média de 6 meses, sem molhar a cama.

Como fazer desfralde noturno?

Como já dito, não existe receita perfeita para que o desfralde noturno aconteça. Devemos esperar o tempo da criança e seu amadurecimento. Entretanto, os especialistas dão dicas estratégicas de como tirar a fralda e como desfraldar, para facilitar o processo e evitar que a criança faça xixi na cama.

Inicialmente, os pais devem observar o comportamento da criança, poiso processo de tirar fralda de bebê costuma ser sinalizado em três fases. Primeiro, a criança faz xixi e cocô para, só depois, avisar. Depois, na hora que está fazendo, a criança avisa. Por fim, antes de ir ao banheiro, a criança já irá sinalizar a necessidade.

Fiquem atentos aos sinais de ansiedade do círculo social também. Normalmente nas escolas é ensinado o momento de como tirar a fralda, como desfraldar. Entretanto, é preciso respeitar o tempo de cada criança, pois assim como desfraldar é um processo particular de cada criança, começar a falar também é, entendem?! Sendo assim, a pressão para que o ‘desfralde coletivo’ aconteça não é uma alternativa muito saudável de como tirar a fralda.

Qual a melhor idade para fazer o desfralde noturno?

Observem, ainda, as manifestações comportamentais da sua criança, como:

  • Ficar sentada em uma só posição por um intervalo de 2 a 5 minutos;
  • Abaixar e levantar a calcinha ou cueca e a calça;
  • Sente-se incomodada quando a fralda está molhada de xixi ou cocô;
  • Sentir-se curiosa ao ver pais realizarem hábitos de higiene como fazer xixi, usar as roupas de baixo, lavar as mãos etc.;
  • Fala ou mostra com pequenos atos que está com vontade de evacuar, seja pela feição ou pelas ações, se abaixando, ficando num cantinho ou até mesmo falando;
  • Dá sinais e se mostra interessada em ser mais independente e está no processo de construir a própria autonomia;
  • Se orgulha e se mostra satisfeita com cada conquista mesmo que pequena;
  • Não se mostra resistente ao usar a privada ou o penico e até demonstra certo interesse ou curiosidade ao usá-los.

Por fim, ratificando, queridos pais: a participação da família no processo de desfralde é fundamental para que essa experiência aconteça de maneira mais positiva possível. Não apresse seu filho, não o recrimine e não o castigue caso aconteça os espaces de xixi na cama. Caso contrário, o resultado poderá ser negativo, tornando o processo de desfralde noturno traumático e, inclusive, demorado.

Se vocês ainda têm dúvida, entre em contato, estamos aqui para transformar o processo de parentalidade positiva.

 

Parentalidade Positiva – Educação Positiva

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A educação positiva não é um estilo de vida nem, tão pouco, uma moda. Não é uma ciência ou um conjunto de regras que tem de seguir. É uma filosofia que promove a relação entre pais e filhos com base no respeito mútuo e, porque esse respeito mútuo existe, a educação positiva da criança é feita de forma altamente construtiva.

A disciplina positiva é um método que não usa de violência, seja verbal (humilhação e berros) ou física (na forma de palmadas, por exemplo), olhando para as crianças como seres humanos inteiros. A disciplina positiva ensina que, antes de serem filhos, são pessoas. E, como pessoas pequenas que são, e que estão em crescimento, necessitam de apoio e orientação. Por isso mesmo, como educar seus filhos de maneira positiva pode ser a chave para que ele seja uma criança feliz.

Disciplina Positiva – Criança feliz

O objetivo da Parentalidade positiva é criar adultos íntegros, saudáveis e felizes. Mas como? Uma criança que é educada com base na Parentalidade positiva é uma criança que percebe e integra os limites que existem na sua vida.

A criança educada através da Parentalidade positiva percebe que os interesses das regras e acaba as executando e seguindo sem precisar do pai e da mãe ao lado. É uma criança disciplinada, incentivada a pensar, escutar-se e a escutar os outros, porque ela própria é escutada.

E quais os benefícios de como educar seus filhos através da Parentalidade positiva? Primeiramente, a criança sabe retardar a recompensa. Ela aprende a escutar e é escutada. Ela percebe mais facilmente que a sua felicidade depende de si e não procura justificativas ou culpados quando as coisas ocorrem mal. A criança cria uma boa autoimagem e que quer continuar a ter uma boa autoimagem de si. Além disso, a criança começa a desenvolver, precocemente, uma inteligência emocional e uma autoestima equilibradas.

Educação positiva – Práticas de Parentalidade positiva

Primeiramente, quando os pais estão felizes, os filhos estão felizes. Os pais, quando felizes, sentem-se mais capazes, com mais energia, mais paciência e mais capacidade de driblar aquela birra no final do dia, dar banhos, entre outras tarefas. Este é um ponto da Parentalidade positiva.

É importante prevenir os comportamentos e se a relação entre os pais e filhos for trabalhada em todos os momentos, a cooperação surge naturalmente sem ter de ser pedida quando é preciso.

A empatia, limites, compreender a natureza dos nossos filhos, respeitar os sentimentos, ser claros e concretos são alguns dos outros pontos chave para a Parentalidade positiva.

É importante que os pais se coloquem no lugar dos filhos, imponha limites de forma empática, sem gritar, ameaçar ou usar cara de mau. Importante compreender a natureza dos filhos, percebendo o que cada um precisa.

A criação de regras é importante. Mas em excesso pode ser um problema. Crie regras claras e que deixe todo o resto implícito.

Outro ponto importante é a Parentalidade positiva proativa. É necessário que os pais se adaptem às várias fases de desenvolvimento da criança e que responda de forma preventiva aos acontecimentos.

Por fim, a Parentalidade positiva não é uma Parentalidade permissiva. Ela estabelece os limites que as crianças precisam para as ajudar a desenvolver ao máximo o seu potencial. A Parentalidade positiva respeita os direitos das crianças e as educa num ambiente não violento.

Maternidade real, disciplina positiva e cama compartilhada

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Maternidade real e disciplina positiva

E você? Vive uma maternidade intuitiva ou estuda para ser pai e mãe? Se respondeu sim às duas perguntas, você está praticando o que chamamos de maternidade real.

No mundo atual, as novas gerações têm hábitos completamente diferentes, impactadas pela tecnologia e globalização. Dessa forma, a maternidade teve que ser sim estudada e hoje vemos pais e mães cada vez mais procurando informação e conhecimento para entender os filhos e educar da melhor forma possível, sem dependência emocional, mas com vínculo e afeto, um tema em evidência na disciplina positiva.

A maternidade real mostra como as famílias estão se movimentando para criar filhos emocionalmente saudáveis e podemos ver muitas pecando neste assunto.

A criança, quando nasce, está envolvida com sua mãe em um só campo emocional, formando o seu corpo emocional nos primeiros dois anos de vida, principalmente. Ou seja, todas as vivências que a mãe vai ter até o segundo ano da criança, o que ela sente, pensa e age de alguma maneira a criança vai sentir, ela percebe o que está acontecendo com a mãe e com o sistema familiar e responde com a mesma intensidade. Isto é maternidade real.

A disciplina positiva baseia-se no conceito de que disciplina pode ser ensinada com firmeza e gentileza ao mesmo tempo, sem punição, castigo ou recompensa. Esta filosofia apresenta o caminho do meio entre o autoritarismo e a permissividade, resultando em mais de 50 ferramentas para ajudar a desenvolver habilidades para construir relacionamentos mais saudáveis e sem dependência emocional.

Mitos e verdades da cama compartilhada

Mas, e a cama compartilhada nisso tudo? Bom, um terço do dia praticamente passamos dormindo e se você tem dúvidas de como fazer bebê dormir, podemos dizer que todo a outra parte do dia ou você está cansada, ou angustiada esperando por uma boa noite de sono. O sono do bebê vai ser impactado pela qualidade do dia que ele teve. Se os pais deram atenção, olhando para ele com interesse e se comunicaram através de olhares, toques e afeto de verdade.

A cama compartilhada retrata a necessidade dos pais por não terem tido momentos com os filhos e vice-versa. O sono do bebê pode ser bem mais tranquilo e confortável ao lado dos pais que ele tanto se gosta e se sente seguro.

A cama compartilhada diz muito sobre como fazer bebê dormir, mas não tem certo ou errado, tem regras de segurança, para que nada de sério aconteça e prejudique a saúde ou a vida dos bebês. O assunto é polêmico e cada especialista da área defende uma tese, mas muito se fala sobre morte súbita de bebês e para isso é preciso atentar-se a segurança da família ao compartilhar a cama.

Amabilidade: os benefícios da escuta ativa para a família

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A amabilidade nas relações familiares é uma habilidade importante para desenvolver a criação com apego e um dos pilares da educação positiva.

Disciplina positiva é um programa baseado no trabalho de Alfred Adler e Rudolf Dreikurs que tem como objetivo encorajar crianças, adolescentes, casais e colaboradores de empresas a tornarem-se responsáveis, respeitosos, resilientes e com recursos para solucionarem problemas por toda a vida. Mas, nesse texto, vamos tratar deste assunto com foco nas famílias e na criação dos filhos com apego.

Pesquisas recentes atestam que as crianças são “programadas”, desde o nascimento, para estabelecerem conexões com outros indivíduos. Além disso, os estudos evidenciam que crianças que se sentem conectadas à sua comunidade, família e escola tendem a apresentar menos comportamentos inadequados, como a birra infantil, e se relacionarem com mais amabilidade com as pessoas.

A escuta ativa é um dos métodos que funciona dentro da disciplina positiva e foi criado, em 1957, pelos psicólogos norte-americanos Carl Rogers e Richard E. Farson. Parte da ideia de que as crianças estão aprendendo a conviver no mundo dos adultos. Por isso, são os adultos que devem se colocar no nível das crianças para entender melhor o seu universo.

Se pararmos para recordar nossa infância, vamos ter mais chance de compreender melhor o que passa com a criança, e é mais fácil do que ela entender o desconhecido. O problema é que, uma vez adultos, nos esquecemos de que um dia fomos crianças. Deixamos de empatizar com a fase da infância e tendemos a exigir dos pequenos atitudes de adultos, sem muita amabilidade nos nossos atos e falta de afeto.

Como criar uma relação com amabilidade e respeito

Para praticar a escuta ativa não basta escutar o que a criança diz, também se deve atendê-la corporalmente, compreendendo suas preocupações, em um clima de calma. Praticar a escuta ativa significa agachar-se e colocar-se na mesma altura da criança, para poder estabelecer uma comunicação efetiva com ela. A partir desse movimento, nossos filhos sentem que estão sendo escutados, atendidos e amados.

No momento em que nos agachamos, olhamos em seus olhos e lhes falamos, eles percebem como é importante o que estão sentindo ou o que querem dizer. Através dessa linguagem corporal, não verbal, conseguimos que entendam melhor a mensagem que queremos transmitir e evitamos muitas vezes a birra infantil. Além disso, ao entendê-los melhor, empatizamos com o que sentem. E isso se torna uma maneira bastante eficaz de entender e modificar uma conduta inadequada.

A amabilidade, assim como a empatia e a escuta ativa, é um treino e requer dedicação. Assista ao vídeo para refletir um pouco sobre o tema. A Lívia Praeiro é Educadora Parental, especialista em sono infantil e fundadora da 8 Horas.

Criação com apego seguro

Tudo que falamos até aqui são ferramentas da disciplina positiva e da criação com apego que apoiam os pais a criar vínculos com seus filhos, através do entendimento consistente e amoroso das necessidades do bebê. Esse é o carro chefe, mas, no caminho, você acaba ensinando ao seu filho valiosas lições para toda a vida, como empatia e compaixão.

É bom chamar os princípios de ferramentas, porque aí desassocia a falsa impressão de que é preciso seguir todos os princípios para criar com apego. Imagine a criação com apego como uma grande caixa de ferramentas: você avalia cada uma delas e escolhe as que melhor se adequam à sua necessidade e da sua família.

Essas ferramentas ajudam os pais a entender as vivências de seus filhos durante a infância e adolescência. Assim, conseguem demonstrar interesse pelo filho e entender que a birra é uma forma de chamar atenção ou comunicar algo que ele não sabe como expressar por palavras.

Imagine uma pessoa tentando entender algo que nunca vivenciou, ou aprendeu. Muitas vezes é isso que acontece com as crianças. Nesse caso, a amabilidade, a empatia e a escuta ativa são ferramentas que podem ajudar os pais.

O recém-nascido, que acabou de chegar neste mundo novo, começa a ter contato visual e físico com sua mãe. Aos poucos, desenvolve a comunicação com os pais e começa a estabelecer vínculos com as pessoas de seu convívio. Esse bebê tem que ter muito aconchego e afeto para se sentir seguro. 

Mas, nesse cenário, questões de livre demanda, cama compartilhada, entre outras, devem ser analisadas de acordo com a necessidade de cada família. Não existe uma regra radical, e sim perceber o que o bebê precisará verdadeiramente para se desenvolver em um ninho de amor e respeito.

E pense também que o objetivo principal aqui é auxiliar a criação de um vínculo de apego seguro entre pais e filhos. Para isso, todos têm que estar receptivos emocionalmente para se dar com o coração. Enquanto que para os pais, isso pode requerer certa disponibilidade emocional, para os bebês é uma questão de sobrevivência: eles têm uma necessidade real de vínculo, para se orientarem e crescerem.

Criação com apego: entenda o que é

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É muito provável que você já tenha ouvido a expressão “criação com apego”, que se trata de um movimento que apoia a criação de vínculos fortes entre pais e filhos.

A ideia por trás da criação com apego é que nossos filhos cresçam cada vez mais saudáveis (tanto física quanto emocionalmente), seguros de si, empáticos, respeitosos e amorosos. O desenvolvimento dessa relação de apego seguro, envolve colo e atenção constantes ao recém-nascido, amamentação em livre demanda, acalento na hora do choro e embalos na hora de dormir, incluindo a cama compartilhada, durante todo o desenvolvimento do bebê.

Segundo a disciplina positiva, essa forma de criação pressupõe que os pais tratem os filhos com carinho. Além de aconchego e afeto, contrariando a ideia de que muita atenção tornaria a criança mais dependente. Pregando que o fortalecimento do vínculo emocional com os filhos faz com que eles cresçam mais seguros e felizes. Portanto, se tornam mais independentes.

O que é criação com apego?

Baseando-se na criação com apego, a organização sem fins lucrativos Attachment Parenting International (API) criou oito princípios que visam orientar e direcionar a criação de relações de apego saudável e seguro entre os pequenos e seus pais. São eles:

Prepare-se física, mental e emocionalmente para a parentalidade.

Isso inclui definir o tipo de parto, que deve ser, prioritariamente, o parto fisiológico, no qual os hormônios do corpo apoiam o aflorar do instinto materno e do vínculo entre a mãe e o bebê.

Sabe-se que o parto normal é desejado por grande parte das mães, mas é fundamental entender que vários fatores contribuirão para definir o parto ideal para cada caso específico, e a forma mal segura de dar à luz.

É importante que se considere ter uma doula, que vai auxiliar nos cuidados com o recém-nascido no período pós-parto, desde o aleitamento materno até os primeiros passos para o desenvolvimento infantil.

É muito importante que os pais estudem sobre os comportamentos esperados para cada etapa do desenvolvimento infantil para que suas expectativas sejam reais e não esperem da criança algo que ela não é capaz de realizar. Os pais devem também olhar para sua própria infância, cuidando de seus traumas para que o ciclo de violência não seja perpetuado. Assim todos seguirão de maneira mais leve e fluida, com mais respeito e dignidade.

Alimente o amor e o respeito na criação com apego

A amamentação é uma oportunidade maravilhosa para a criação de vínculo entre mãe e filho, e deve ser feita por livre demanda. Caso seja introduzida a mamadeira, o bebê deve ser alimentado carinhosamente, preferencialmente pela mãe, olhando-o nos olhos e transmitindo-lhe segurança.

Entendendo que este momento é também de conexão e vínculo, assim como durante a amamentação. O bebê mamará tranquilamente até dar-se por satisfeito, devendo os pais estarem atentos a estes sinais. Após a introdução de alimentos é importante que os pais continuem respeitando os sinais de fome e saciedade da criança, sabendo que ela também está aprendendo e que, portanto, precisa entender os sinais de seu corpo.

Cabe aos pais nesse momento modelar um comportamento alimentar saudável, entendendo que nosso exemplo e vivência em casa são muito mais importantes e que moldarão o comportamento alimentar de nossos filhos.

Em nossa sociedade, com pais trabalhando fora, muitas vezes a hora da refeição é o momento em que todos estão em casa. Tomemos então essa oportunidade para criarmos vínculos com nossos filhos, conversar sobre como foi o dia de todos, sem brigas e julgamentos, tornando a refeição um momento de prazer em que todos querem estar juntos.

Responder com sensibilidade aos comportamentos, sentimentos e reações dos filhos é fundamental para o desenvolvimento de uma relação de apego seguro.

Cada comportamento deve ser considerado esforço de comunicação. Portanto, não deve ser objeto de punição, mas sim de compreensão. Cabe ao adulto buscar a necessidade não atendida que os filhos querem comunicar e ser fonte de equilíbrio emocional para eles.

Porém, muitas vezes essa resposta sensível é difícil e é preciso que os pais se atentem aos seus próprios estados emocionais antes de responder aos filhos. É importante buscar apoio (em pessoas, ferramentas e autocuidado) para estar o mais equilibrado emocionalmente e conseguir responder aos filhos e ajudá-los a se regularem.

 

 

 
 
 
 
 
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Utilize toques carinhosos.

O contato físico afetivo estimula os hormônios do crescimento do bebê, podendo contribuir com seu desenvolvimento motor e intelectual. O contato pele a pele com um bebê ajuda em sua regulação de temperatura, respiração e batimentos cardíacos, regulando-os tanto física quanto emocionalmente.

Além disso, os carinhos e massagens durante a amamentação, o banho e outros momentos estreitam o vínculo da criança com os pais. O contato físico em um abraço ou colo transmite ao bebê segurança, assim ele consegue relaxar, tornando-se mais tranquilo e com capacidade de explorar e descobrir o ambiente.

Crianças (e adultos) buscam o conforto de um toque carinhoso, abraço e colo para se sentirem protegidos e amados.

Veja também: como ajustar a rotina do sono do bebê.

Pratique a parentalidade noturna.

Recomenda-se que os bebês durmam no mesmo quarto que os pais, preferencialmente ao lado da mãe, para que haja resposta imediata a qualquer necessidade que surja durante a noite.

Especialistas neste tipo de criação atestam que as crianças que dormiam ao lado da mãe tinham o sono emocionalmente mais tranquilo quando comparadas a outras crianças, que dormiam desde bebês em quartos apartados.

Alertam, ainda, que ao dormir próxima aos pais, a criança se sente mais protegida contra qualquer perigo e mais segura para se entregar ao sono e dormir melhor. Pratique também a criação com apego fazendo isso.

Cuidado constante e amoroso na criação de apego.

É imprescindível que os pais se façam presentes e assumam o papel de cuidadores principais dos filhos. Isso não significa que não se possa ter ajuda de babás e outros membros da família.

Quando os pais não podem estar com os filhos, é importante que tenham um cuidador amoroso e responsivo e que a relação entre ele e os filhos seja construída com tempo e respeito.

Porém, esse auxílio externo deve ser apoio, sem intervir no processo de parentalidade e sempre no intuito de maximizar o tempo (de qualidade) dos pais com os filhos.

Pratique a disciplina positiva.

A disciplina positiva é a forma de criação baseada no respeito, que busca entender necessidades por trás de comportamentos e guiar de forma amorosa os filhos, através, principalmente, do bom exemplo. Tratar os filhos como crianças em desenvolvimento que são, com empatia, sem violências e castigos.

Tentar entender qual necessidade os filhos comunicam através dos comportamentos é algo que os pais que prezam por relação de apego seguro devem buscar.

Tenha uma vida pessoal e familiar equilibrada.

Entender que as necessidades da criança devem ser uma prioridade, e quanto mais jovem a criança, mais intensas e imediatas suas necessidades. Mesmo assim ela é uma parte do quadro familiar completo que também inclui as necessidades dos pais como indivíduos e como casal, irmãos e a família como um todo.

Encorajam-se os pais a adotarem um estilo de vida mais saudável, com leveza e contando com uma rede de apoio a fim de todos possam ser vistos e atendidos no cenário familiar.

Apesar das correntes controversas, a criação com apego vem conquistando cada vez mais adeptos, na medida em que ajuda os pais a criar vínculos afetivos sólidos com os filhos, que irão guiá-los ao longo de toda a vida.