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Amamentação: colostro, leite de transição e leite maduro

fases do leite materno

  

Conheça agora as fases do leite materno na amamentação. Muitas mães podem ter dúvidas das fases e como elas se caracterizam. Pensando nisso, criamos um conteúdo completo sobre o assunto. Vamos lá? 

A amamentação é um momento importante. Além de um momento de alimentação para o bebê, é um momento de conexão e relacionamento com a mãe. Assim, é preciso pensar nesse momento com atenção e muito cuidado.

Por isso, entender quais são as fases da amamentação e do leite materno são essenciais para as mães que querem mais saúde para os bebês.

 

Quais são as fases do leite materno?

 

Primeiramente, precisamos te dizer quais são as fases do leite materno. Caracterizam as fases:

  • Colostro
  • Leite de transição
  • Leite maduro

Com isso em mente, vamos à definição de cada uma das fases.

Colostro – a primeira fase do leite materno

O colostro, alimento rico em proteínas, é produzido em pouca quantidade no corpo da gestante, em torno da vigésima semana de gravidez.

Sua secreção é estimulada por meio do aleitamento materno, logo após o parto, com durabilidade de aproximadamente três a cinco dias. Portanto, o primeiro leite do recém-nascido será o colostro materno, conhecido como a primeira vacina do recém-nascido.

O colostro tem a consistência mais líquida e o aspecto mais transparente que o leite materno, podendo ser comparado à água de coco. No entanto, contêm mais proteínas, mais anticorpos e menos gordura.

Daí a importância de insistir na amamentação, pois o colostro protege o bebê de várias doenças e o alimenta muito bem.

 

Leite de transição — a segunda parte das fases do leite materno.

 

O leite de transição é a fase entre o colostro materno e o leite maduro. O leite de transição descerá à medida que o recém-nascido se amamente, pois quanto mais o bebê suga, mais a produção do leite materno é estimulada.

Importante salientar que a estrutura nutricional do leite materno acompanha o processo de amamentação e o amadurecimento do bebê. Dessa forma, o leite de transição é rico em proteínas e minerais como cálcio e fósforo.

Além disso, nessa fase da amamentação, as mamas ficam mais cheias, firmes e pesadas. Mamadas frequentes do bebê por meio da livre demanda ajudam a aliviar a ingurgitação.

 

Leite maduro — a terceira fase do leite materno.

 

O leite maduro, estágio final e definitivo do leite materno, é produzido a partir de duas semanas após o parto. Nessa fase, o líquido é mais espesso e rico em gorduras. A composição do leite maduro é a receita perfeita e equilibrada para o desenvolvimento físico e cognitivo do bebê. Veja só: macronutrientes (proteínas, lipídios e carboidratos) e micronutrientes (vitaminas, como a vitamina A e C, e minerais, como ferro, cálcio e zinco).

Sendo assim, o leite materno é primordial nas primeiras horas de vida do recém-nascido, quando ele se alimenta do colostro materno, quanto em todo o processo de amamentação, quando o leite humano fornece água e os nutrientes necessários para o bebê.

Veja também: o sono do bebê de 2 meses.

 Dicas de como amamentar corretamente.

 

Conforme as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS) e da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), a amamentação deve ser exclusiva até os seis meses e utilizada como forma complementar até a criança completar dois anos.

Não existem receitas de bolo de como amamentar corretamente, entretanto seguir as recomendações dos órgãos de saúde pode ser uma ótima estratégia de proteger o bebê e ajudá-lo a produzir anticorpos.

Importante também seguir os sinais do organismo, pois durante a amamentação o leite humano nem sempre seguirá suas regras de composição, como do colostro materno, do leite de transição e do leite maduro. Pode acontecer de o leite materno ficar mais fino, aguado, ou mais grosso e cremoso. O importante é não deixar de amamentar!

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O que Método Busquet e qual sua relação com o corpo dos bebês?

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O Método Busquet é um tratamento alternativo, fisioterapêutico, que tem como objetivo aliviar as tensões e tratar as lesões provenientes da contração muscular. O método foi criado pelo professor de cinesiologia Léopold Busquet, que aliou conhecimentos de anatomia, fisiologia, física, química e biomecânica durante 50 anos de estudos e trabalhos na área.

Essa técnica da fisioterapia é um método terapêutico manual baseado em posturas de relaxamento que permite a liberação das cadeias musculares. As cadeiras musculares envolve a interação de um conjunto de músculos, de maneira harmônica, para que o movimento aconteça. Em outras palavras, o Método Busquet avalia, identifica e trata todas as tensões do sistema nervoso sinalizadas pelo corpo.

Método Busquet – Tensões nas cadeias musculares – Indicações

Não existem contraindicações para o Método Busquet, ele é indicado para todas as idades. O profissional realizará os testes necessários a fim de identificar nas cadeias fisiológicas suas zonas de tensão. Importante ressaltar que esse tratamento, apesar de indicado para todas as idades, respeita a fisiologia de cada idade, como recém-nascidos, crianças, atletas, idosos, etc.

Como tratar o refluxo em bebê com o Método Busquet?

O bebê recém-nascido também pode gerar lesão por meio da contração muscular, dificultado o processo de bem estar. As tensões nas cadeias musculares muitas vezes são provenientes do parto e/ou foram adquiridas durante o desenvolvimento do bebê, como deformações, torcicolo congênito e regurgitações (refluxo fisiológico).

O refluxo em bebê pode ser reflexo das tensões no seu sistema digestório que ainda está se adaptando e amadurecendo progressivamente. Dessa forma, para que não passe despercebido pelos pais, é importante tratar essa disfunção de forma adequada, evitando a compensação nos primeiros anos da infância.

Portanto, profissionais afirmam a importância do desenvolvimento das habilidades motoras, da motricidade, para garantir o equilíbrio e o bem estar do bebê. Ou seja, a motricidade é liberada quando as sequências motoras são harmoniosas, quando o corpo está livre de tensões e compressões. Caso contrário, o bebê irá expressar seu desconforto, o mal-estar, por meio da agitação motora, pois seu corpo não estará com a sensibilidade motora equilibrada e harmoniosa.

Método Busquet – o tratamento

Como já tipo, essa técnica é indicada para todas as idades. Pois, bem, como funciona?

Primeiramente o profissional realiza a anamnese, ou seja, a observação rigorosa a fim de encontrar evidências de desequilíbrio corporal, as zonas de tensão. Logo, a massagem será impulsionadora para a liberação das cadeias musculares, proporcionando o relaxamento. Nesse momento, o terapeuta pode perceber limitação da motricidade, seja pela tensão ou pela contração muscular. Por fim, a avaliação visceral vai identificar as dores internas que causam dor. Após a análise global, é possível explicar a origem das dores e o melhor tratamento indicado.

Se ainda restaram dúvidas sobre o Método Busquet e como ele pode auxiliar no equilíbrio do corpo do bebê, entre em contato. Garanta sono e qualidade de vida para seu bebê.

 

Criação com apego na maternidade: amamentação e laços afetivos

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Apego seguro e inseguro, vamos entender?

Na maternidade temos diversos temas a tratar, discutir e aprender. Um que gosto muito é o sobre apego seguro, ou seja, criação com apego.

Vamos entender primeiro a diferença entre apego seguro e inseguro.

O apego se refere ao vínculo que a criança tem com seus pais como fonte de referência desde a primeira fase da vida. No entanto, o tipo de apego pode levar a uma ligação saudável ou então, ao contrário, a um vínculo instável marcado pela ansiedade. Assim se reflete o apego seguro e o inseguro.

O apego na maternidade faz referência de modo direto com essa proximidade marcada pelo amor, ou seja, é o amor e o desejo de ser amado que faz com que exista uma ligação fundamental e tão importante para o desenvolvimento infantil. Um contexto de estabilidade emocional faz a criança crescer com inteligência emocional, alegria e ilusão. Graças à atitude generosa do pai e da mãe, as crianças recebem um carinho especial. Deste modo, a criança sabe que suas necessidades são levadas em conta, se sentindo importante e desenvolvendo laços afetivos.

Já o apego inseguro na maternidade pode ser considerado como desapego, que não gera laços afetivos no desenvolvimento infantil, e se caracteriza pela criança que deixa de ser ouvida em suas necessidades. Esta experiência faz com que a criança chegue à fase adulta e experimente uma sensação de abandono e exílio, deixando feridas em sua autoestima e criando uma desconfiança de vínculo com os demais.

Este tipo de apego inseguro é resultado do comportamento dos pais que incentivaram a independência dos filhos desde cedo, ou seja, não está de acordo com a idade vital da criança. Por exemplo, os pais podem minimizar o significado do choro da criança com a crença de não mimá-la em excesso.

Vale destacar que quando uma criança vive um apego inseguro não significa que seus pais não lhe queriam, acontece que há comportamentos do ponto de vista pedagógico que podem ser melhorados por não haver uma empatia real com as necessidades presentes da criança. O que aprende uma criança quando é questionada e não sabe o que fazer? Aprende a reprimir seus sentimentos.

A relação entre maternidade, amamentação e apego seguro

A amamentação proporciona laços afetivos, trata-se de um momento de união entre mãe e filho. No entanto, existem muitas mães que não conseguem amamentar. Vale ressaltar que não devem se culpar, pois as oportunidades de criar vínculo com seu bebê são infinitas.

O mais importante para o apego seguro é estar com seu filho, alimentando-o de alguma maneira que nem sempre será no peito. Alimentando ou amamentando com presença, amor e afeto.

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Maternidade real, disciplina positiva e cama compartilhada

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Maternidade real e disciplina positiva

E você? Vive uma maternidade intuitiva ou estuda para ser pai e mãe? Se respondeu sim às duas perguntas, você está praticando o que chamamos de maternidade real.

No mundo atual, as novas gerações têm hábitos completamente diferentes, impactadas pela tecnologia e globalização. Dessa forma, a maternidade teve que ser sim estudada e hoje vemos pais e mães cada vez mais procurando informação e conhecimento para entender os filhos e educar da melhor forma possível, sem dependência emocional, mas com vínculo e afeto, um tema em evidência na disciplina positiva.

A maternidade real mostra como as famílias estão se movimentando para criar filhos emocionalmente saudáveis e podemos ver muitas pecando neste assunto.

A criança, quando nasce, está envolvida com sua mãe em um só campo emocional, formando o seu corpo emocional nos primeiros dois anos de vida, principalmente. Ou seja, todas as vivências que a mãe vai ter até o segundo ano da criança, o que ela sente, pensa e age de alguma maneira a criança vai sentir, ela percebe o que está acontecendo com a mãe e com o sistema familiar e responde com a mesma intensidade. Isto é maternidade real.

A disciplina positiva baseia-se no conceito de que disciplina pode ser ensinada com firmeza e gentileza ao mesmo tempo, sem punição, castigo ou recompensa. Esta filosofia apresenta o caminho do meio entre o autoritarismo e a permissividade, resultando em mais de 50 ferramentas para ajudar a desenvolver habilidades para construir relacionamentos mais saudáveis e sem dependência emocional.

Mitos e verdades da cama compartilhada

Mas, e a cama compartilhada nisso tudo? Bom, um terço do dia praticamente passamos dormindo e se você tem dúvidas de como fazer bebê dormir, podemos dizer que todo a outra parte do dia ou você está cansada, ou angustiada esperando por uma boa noite de sono. O sono do bebê vai ser impactado pela qualidade do dia que ele teve. Se os pais deram atenção, olhando para ele com interesse e se comunicaram através de olhares, toques e afeto de verdade.

A cama compartilhada retrata a necessidade dos pais por não terem tido momentos com os filhos e vice-versa. O sono do bebê pode ser bem mais tranquilo e confortável ao lado dos pais que ele tanto se gosta e se sente seguro.

A cama compartilhada diz muito sobre como fazer bebê dormir, mas não tem certo ou errado, tem regras de segurança, para que nada de sério aconteça e prejudique a saúde ou a vida dos bebês. O assunto é polêmico e cada especialista da área defende uma tese, mas muito se fala sobre morte súbita de bebês e para isso é preciso atentar-se a segurança da família ao compartilhar a cama.

Amabilidade: os benefícios da escuta ativa para a família

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A amabilidade nas relações familiares é uma habilidade importante para desenvolver a criação com apego e um dos pilares da educação positiva.

Disciplina positiva é um programa baseado no trabalho de Alfred Adler e Rudolf Dreikurs que tem como objetivo encorajar crianças, adolescentes, casais e colaboradores de empresas a tornarem-se responsáveis, respeitosos, resilientes e com recursos para solucionarem problemas por toda a vida. Mas, nesse texto, vamos tratar deste assunto com foco nas famílias e na criação dos filhos com apego.

Pesquisas recentes atestam que as crianças são “programadas”, desde o nascimento, para estabelecerem conexões com outros indivíduos. Além disso, os estudos evidenciam que crianças que se sentem conectadas à sua comunidade, família e escola tendem a apresentar menos comportamentos inadequados, como a birra infantil, e se relacionarem com mais amabilidade com as pessoas.

A escuta ativa é um dos métodos que funciona dentro da disciplina positiva e foi criado, em 1957, pelos psicólogos norte-americanos Carl Rogers e Richard E. Farson. Parte da ideia de que as crianças estão aprendendo a conviver no mundo dos adultos. Por isso, são os adultos que devem se colocar no nível das crianças para entender melhor o seu universo.

Se pararmos para recordar nossa infância, vamos ter mais chance de compreender melhor o que passa com a criança, e é mais fácil do que ela entender o desconhecido. O problema é que, uma vez adultos, nos esquecemos de que um dia fomos crianças. Deixamos de empatizar com a fase da infância e tendemos a exigir dos pequenos atitudes de adultos, sem muita amabilidade nos nossos atos e falta de afeto.

Como criar uma relação com amabilidade e respeito

Para praticar a escuta ativa não basta escutar o que a criança diz, também se deve atendê-la corporalmente, compreendendo suas preocupações, em um clima de calma. Praticar a escuta ativa significa agachar-se e colocar-se na mesma altura da criança, para poder estabelecer uma comunicação efetiva com ela. A partir desse movimento, nossos filhos sentem que estão sendo escutados, atendidos e amados.

No momento em que nos agachamos, olhamos em seus olhos e lhes falamos, eles percebem como é importante o que estão sentindo ou o que querem dizer. Através dessa linguagem corporal, não verbal, conseguimos que entendam melhor a mensagem que queremos transmitir e evitamos muitas vezes a birra infantil. Além disso, ao entendê-los melhor, empatizamos com o que sentem. E isso se torna uma maneira bastante eficaz de entender e modificar uma conduta inadequada.

A amabilidade, assim como a empatia e a escuta ativa, é um treino e requer dedicação. Assista ao vídeo para refletir um pouco sobre o tema. A Lívia Praeiro é Educadora Parental, especialista em sono infantil e fundadora da 8 Horas.

Criação com apego seguro

Tudo que falamos até aqui são ferramentas da disciplina positiva e da criação com apego que apoiam os pais a criar vínculos com seus filhos, através do entendimento consistente e amoroso das necessidades do bebê. Esse é o carro chefe, mas, no caminho, você acaba ensinando ao seu filho valiosas lições para toda a vida, como empatia e compaixão.

É bom chamar os princípios de ferramentas, porque aí desassocia a falsa impressão de que é preciso seguir todos os princípios para criar com apego. Imagine a criação com apego como uma grande caixa de ferramentas: você avalia cada uma delas e escolhe as que melhor se adequam à sua necessidade e da sua família.

Essas ferramentas ajudam os pais a entender as vivências de seus filhos durante a infância e adolescência. Assim, conseguem demonstrar interesse pelo filho e entender que a birra é uma forma de chamar atenção ou comunicar algo que ele não sabe como expressar por palavras.

Imagine uma pessoa tentando entender algo que nunca vivenciou, ou aprendeu. Muitas vezes é isso que acontece com as crianças. Nesse caso, a amabilidade, a empatia e a escuta ativa são ferramentas que podem ajudar os pais.

O recém-nascido, que acabou de chegar neste mundo novo, começa a ter contato visual e físico com sua mãe. Aos poucos, desenvolve a comunicação com os pais e começa a estabelecer vínculos com as pessoas de seu convívio. Esse bebê tem que ter muito aconchego e afeto para se sentir seguro. 

Mas, nesse cenário, questões de livre demanda, cama compartilhada, entre outras, devem ser analisadas de acordo com a necessidade de cada família. Não existe uma regra radical, e sim perceber o que o bebê precisará verdadeiramente para se desenvolver em um ninho de amor e respeito.

E pense também que o objetivo principal aqui é auxiliar a criação de um vínculo de apego seguro entre pais e filhos. Para isso, todos têm que estar receptivos emocionalmente para se dar com o coração. Enquanto que para os pais, isso pode requerer certa disponibilidade emocional, para os bebês é uma questão de sobrevivência: eles têm uma necessidade real de vínculo, para se orientarem e crescerem.