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Como criar apego: proximidade, proteção e previsibilidade

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Em nosso último post abordamos a importância de como ensinar a alimentação saudável infantil por meio de alguns pilares da criação com apego, baseada em educar com amor, comunicação não violenta e na disciplina positiva. Tenho certeza de que você ficou curioso em entender mais sobre essa filosofia e como criar apego! É por isso que decidi escrever nessa postagem sobre como a criação com apego auxilia no desenvolvimento infantil a fim de atender as necessidades do seu filho nos primeiros anos de vida. Tais necessidades podem ser resumidas a proximidade, proteção e previsibilidade.

Criação com apego: desenvolvimento infantil

A criação com apego, do inglês Attachment Parenting (AP), afirma que por meio da educação segura, empática, rica em afeto e amor, é possível criar laços familiares mais estreitos e, consequentemente, auxiliar no desenvolvimento infantil de forma mais positiva.

Dessa forma, de acordo com os estudos precursores do psicólogo, psiquiatra e analista John Bowlby (1951), a criação com apego, por meio da criação de vínculo seguro entre pais e filhos, pode evitar o desenvolvimento de adultos deprimidos, hostis ou com problemas para se relacionar de maneira saudável com outras pessoas. As pesquisas pioneiras de Bowlby (1951) abriram espaço para outros pesquisadores de psicologia e desenvolvimento infantil.

Percebe-se que os bebês nascem com imensa necessidade de alimentação e de proximidade com o cuidador principal, normalmente o papel exercido pela mãe. Portanto, atender às necessidades básicas do bebê de prontidão favorece o desenvolvimento emocional, físico e neurológico da criança em seus primeiros anos de vida.

Sendo assim, práticas como a amamentação em livre demanda e o desmame gentil, são princípios enraizados na filosofia da criação com apego. Atender essas demandas básicas é o primeiro passo para as mães que buscam como criar apego.

Além de satisfazer às necessidades nutricionais e emocionais da criança, o momento da amamentação em livre demanda é o momento de desenvolver o vínculo seguro e fortalecer os laços de afeto. Da mesma maneira, deve ser praticado o desmame gentil. Caso seja necessário desmamar a criança antes que ela sinalize estar pronta, a orientação é que seja feita de maneira gentil, amorosa e respeitosa. Dessa forma, o desmame gentil também contará com as práticas da criação com apego, momento em que a mãe irá acolher, conversar, combinar com a criança sem a necessidade de realizar o desmame de forma abrupta.

Como criar apego: proximidade, proteção e previsibilidade

Como já dito, a fim de atender as necessidades do seu filho nos primeiros anos de vida faz-se necessário proporcionar a proximidade, a proteção e a previsibilidade. Vamos entender um pouco mais o que significam esses 3 Ps.

A proximidade significa a proteção, ou seja, respostas oportunas à fome, ao sono, à estimulação cognitiva e cuidados corporais transmitindo o sentimento de segurança. Literalmente “estar lá” para a criança ajuda a estabelecer e manter as capacidades de confiança e empatia que são importantes elementos para criar uma relação de apego seguro.

A proteção deve ser enxergada proteção contra perigo, ‘predadores’, abuso ou negligência. Quase todas as espécies protegem seu recém-nascido e tentam mantê-lo longe do perigo. Proteger você mesma de pessoas ou situações que te desestruturam é o real significado de nos proteger de predadores/abusos! Se você está bem, você o protege!

Por fim, a previsibilidade. É extremamente importante evitarmos os ‘rodízios de babás’  ou de outras pessoas que cuidam do seu bebê. Quando o bebê não reconhece de quem são os braços que o envolvem, o cheiro, a voz e como aquela pessoa o responde em relação à suas necessidades, sua segurança é abalada. A troca frequente de cuidadores substitutos coloca o bebê sob estresse incomum. Infelizmente, é algo que conseguimos ter pouco controle… Eu posso dizer que tive sorte! Tenho a Eliane me apoiando desde quando estava grávida, até hoje!

Dúvidas sobre como criar apego e desenvolver uma relação de apego seguro com seu filho? Entre em contato e continue acompanhando nossas postagens.

 

Criação com apego: como ensinar a alimentação saudável infantil

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Você sabia que a alimentação saudável, com amor e respeito é um dos princípios da criação com apego?

Ensinar seu filho a se alimentar de forma saudável é uma missão que exige bastante dedicação e, principalmente, postura exemplar dos pais. Para que essa missão seja cumprida com louvor, alguns pilares da Teoria do Apego Seguro, baseada em educar com amor, comunicação não violenta e na disciplina positiva, te auxiliarão em mais essa tarefa.

Criação com apego: parentalidade positiva e disciplina positiva

A criação com apego é uma filosofia baseada na teoria da psicologia do desenvolvimento que possui como um dos pilares a parentalidade positiva (que engloba a disciplina positiva). Dessa forma, acredita-se que um relacionamento seguro e empático entre pais e filhos é um fator fundamental ao desenvolvimento físico e emocional da criança, bem como para resultados positivos na vida adulta.

Portanto, educar com amor tem sido interpretado como algo contrário ao autoritarismo: como uma relação permissiva. A criação com apego é o equilíbrio necessário que te ensina a usar firmeza, empatia e gentileza ao mesmo tempo. Isso sem a necessidade de aplicar a punição ou a recompensa como alternativas na criação do seu filho.

Estou falando da prática da parentalidade positiva, que te permite vivenciar muitas filosofias que promovem conexão, como a disciplina positiva e a comunicação não violenta.

Para tanto, ao contrário do autoritarismo, a parentalidade positiva está intimamente interligada à disciplina positiva. Ela possui como pilar tratarmos nossos filhos da mesma maneira que tratamos um adulto: com respeito e dignidade. A parentalidade positiva implica em educar com amor e com respeito mútuo, para que a educação aconteça de forma construtiva. Através de ferramentas respeitosas da disciplina positiva e comunicação não violenta, para garantir um excelente desenvolvimento do seu filho.

Maravilhoso, não é?! Mas você deve estar se perguntando o que a criação com apego tem a ver com a alimentação saudável infantil. Acertei? Então vamos entender essa relação.

Criação com apego e a relação com a alimentação saudável infantil

Normalmente o momento das refeições costuma ser um pouco agitado e bem desafiador, pois é a ocasião ideal para ensinar ao seu filho o que comer, como comer, quanto comer. É dessa forma que as ferramentas da criação com apego, junto à disciplina positiva, irão auxiliar para que os resultados sejam mais satisfatórios, livre de repressão, autoritarismo e permissividade.

Assim como a amamentação em livre demanda, os momentos de refeições entre a família fortalecem os laços de afeto. Para tanto, é imprescindível aproveitar desses instantes para ensinar sobre a alimentação saudável infantil. Não estou falando apenas do alimento em si, mas todo o acervo que envolve os momentos da refeição.

Veja só: Leve seu filho para a cozinha: deixe que ele participe da preparação dos alimentos. Seja lavar as frutas e verduras ou até mesmo quebrar um ovo. Esse contato com a alimentação saudável infantil, desde a sua preparação, fará com que seu filho aprenda mais sobre os alimentos, seus nutrientes, cores e aromas. Ademais, ele se sentirá mais motivo a se nutrir do próprio alimento que ajudou a preparar.

Um ponto fundamental no auxílio da alimentação saudável infantil é resistir às tentações. Utilize a disciplina positiva uma ferramenta importante: estabeleçam juntos qual dia da semana que ele poderá aproveitar as gostosuras. Claro, sempre com moderação (caminho do meio, sempre!).

Utilizar frases encorajadoras, principalmente nas ocasiões em que seu filho não deseja experimentar um alimento novo, é muito importante também. Diga frases como: “Filho, eu sei que será um esforço para você experimentar, mas você consegue! Vamos lá, coragem. Sinta o cheiro, apalpe o alimento, faça no seu tempo, estamos juntos. Mas faça, você pode”.

Por fim, entenda mais sobre as ferramentas de educar com amor, com apego seguro e disciplina positiva. Permita-se utilizar estratégias diferentes e, ao mesmo tempo, não se desespere para dar conta de tudo. Caso queira mais dicas de como inserir a alimentação saudável infantil por meio da criação com apego, continue acompanhando nossas postagens e nossas redes sociais.

 

Parentalidade Positiva – Educação Positiva

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A educação positiva não é um estilo de vida nem, tão pouco, uma moda. Não é uma ciência ou um conjunto de regras que tem de seguir. É uma filosofia que promove a relação entre pais e filhos com base no respeito mútuo e, porque esse respeito mútuo existe, a educação positiva da criança é feita de forma altamente construtiva.

A disciplina positiva é um método que não usa de violência, seja verbal (humilhação e berros) ou física (na forma de palmadas, por exemplo), olhando para as crianças como seres humanos inteiros. A disciplina positiva ensina que, antes de serem filhos, são pessoas. E, como pessoas pequenas que são, e que estão em crescimento, necessitam de apoio e orientação. Por isso mesmo, como educar seus filhos de maneira positiva pode ser a chave para que ele seja uma criança feliz.

Disciplina Positiva – Criança feliz

O objetivo da Parentalidade positiva é criar adultos íntegros, saudáveis e felizes. Mas como? Uma criança que é educada com base na Parentalidade positiva é uma criança que percebe e integra os limites que existem na sua vida.

A criança educada através da Parentalidade positiva percebe que os interesses das regras e acaba as executando e seguindo sem precisar do pai e da mãe ao lado. É uma criança disciplinada, incentivada a pensar, escutar-se e a escutar os outros, porque ela própria é escutada.

E quais os benefícios de como educar seus filhos através da Parentalidade positiva? Primeiramente, a criança sabe retardar a recompensa. Ela aprende a escutar e é escutada. Ela percebe mais facilmente que a sua felicidade depende de si e não procura justificativas ou culpados quando as coisas ocorrem mal. A criança cria uma boa autoimagem e que quer continuar a ter uma boa autoimagem de si. Além disso, a criança começa a desenvolver, precocemente, uma inteligência emocional e uma autoestima equilibradas.

Educação positiva – Práticas de Parentalidade positiva

Primeiramente, quando os pais estão felizes, os filhos estão felizes. Os pais, quando felizes, sentem-se mais capazes, com mais energia, mais paciência e mais capacidade de driblar aquela birra no final do dia, dar banhos, entre outras tarefas. Este é um ponto da Parentalidade positiva.

É importante prevenir os comportamentos e se a relação entre os pais e filhos for trabalhada em todos os momentos, a cooperação surge naturalmente sem ter de ser pedida quando é preciso.

A empatia, limites, compreender a natureza dos nossos filhos, respeitar os sentimentos, ser claros e concretos são alguns dos outros pontos chave para a Parentalidade positiva.

É importante que os pais se coloquem no lugar dos filhos, imponha limites de forma empática, sem gritar, ameaçar ou usar cara de mau. Importante compreender a natureza dos filhos, percebendo o que cada um precisa.

A criação de regras é importante. Mas em excesso pode ser um problema. Crie regras claras e que deixe todo o resto implícito.

Outro ponto importante é a Parentalidade positiva proativa. É necessário que os pais se adaptem às várias fases de desenvolvimento da criança e que responda de forma preventiva aos acontecimentos.

Por fim, a Parentalidade positiva não é uma Parentalidade permissiva. Ela estabelece os limites que as crianças precisam para as ajudar a desenvolver ao máximo o seu potencial. A Parentalidade positiva respeita os direitos das crianças e as educa num ambiente não violento.

Maternidade real, disciplina positiva e cama compartilhada

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Maternidade real e disciplina positiva

E você? Vive uma maternidade intuitiva ou estuda para ser pai e mãe? Se respondeu sim às duas perguntas, você está praticando o que chamamos de maternidade real.

No mundo atual, as novas gerações têm hábitos completamente diferentes, impactadas pela tecnologia e globalização. Dessa forma, a maternidade teve que ser sim estudada e hoje vemos pais e mães cada vez mais procurando informação e conhecimento para entender os filhos e educar da melhor forma possível, sem dependência emocional, mas com vínculo e afeto, um tema em evidência na disciplina positiva.

A maternidade real mostra como as famílias estão se movimentando para criar filhos emocionalmente saudáveis e podemos ver muitas pecando neste assunto.

A criança, quando nasce, está envolvida com sua mãe em um só campo emocional, formando o seu corpo emocional nos primeiros dois anos de vida, principalmente. Ou seja, todas as vivências que a mãe vai ter até o segundo ano da criança, o que ela sente, pensa e age de alguma maneira a criança vai sentir, ela percebe o que está acontecendo com a mãe e com o sistema familiar e responde com a mesma intensidade. Isto é maternidade real.

A disciplina positiva baseia-se no conceito de que disciplina pode ser ensinada com firmeza e gentileza ao mesmo tempo, sem punição, castigo ou recompensa. Esta filosofia apresenta o caminho do meio entre o autoritarismo e a permissividade, resultando em mais de 50 ferramentas para ajudar a desenvolver habilidades para construir relacionamentos mais saudáveis e sem dependência emocional.

Mitos e verdades da cama compartilhada

Mas, e a cama compartilhada nisso tudo? Bom, um terço do dia praticamente passamos dormindo e se você tem dúvidas de como fazer bebê dormir, podemos dizer que todo a outra parte do dia ou você está cansada, ou angustiada esperando por uma boa noite de sono. O sono do bebê vai ser impactado pela qualidade do dia que ele teve. Se os pais deram atenção, olhando para ele com interesse e se comunicaram através de olhares, toques e afeto de verdade.

A cama compartilhada retrata a necessidade dos pais por não terem tido momentos com os filhos e vice-versa. O sono do bebê pode ser bem mais tranquilo e confortável ao lado dos pais que ele tanto se gosta e se sente seguro.

A cama compartilhada diz muito sobre como fazer bebê dormir, mas não tem certo ou errado, tem regras de segurança, para que nada de sério aconteça e prejudique a saúde ou a vida dos bebês. O assunto é polêmico e cada especialista da área defende uma tese, mas muito se fala sobre morte súbita de bebês e para isso é preciso atentar-se a segurança da família ao compartilhar a cama.

Amabilidade: os benefícios da escuta ativa para a família

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A amabilidade nas relações familiares é uma habilidade importante para desenvolver a criação com apego e um dos pilares da educação positiva.

Disciplina positiva é um programa baseado no trabalho de Alfred Adler e Rudolf Dreikurs que tem como objetivo encorajar crianças, adolescentes, casais e colaboradores de empresas a tornarem-se responsáveis, respeitosos, resilientes e com recursos para solucionarem problemas por toda a vida. Mas, nesse texto, vamos tratar deste assunto com foco nas famílias e na criação dos filhos com apego.

Pesquisas recentes atestam que as crianças são “programadas”, desde o nascimento, para estabelecerem conexões com outros indivíduos. Além disso, os estudos evidenciam que crianças que se sentem conectadas à sua comunidade, família e escola tendem a apresentar menos comportamentos inadequados, como a birra infantil, e se relacionarem com mais amabilidade com as pessoas.

A escuta ativa é um dos métodos que funciona dentro da disciplina positiva e foi criado, em 1957, pelos psicólogos norte-americanos Carl Rogers e Richard E. Farson. Parte da ideia de que as crianças estão aprendendo a conviver no mundo dos adultos. Por isso, são os adultos que devem se colocar no nível das crianças para entender melhor o seu universo.

Se pararmos para recordar nossa infância, vamos ter mais chance de compreender melhor o que passa com a criança, e é mais fácil do que ela entender o desconhecido. O problema é que, uma vez adultos, nos esquecemos de que um dia fomos crianças. Deixamos de empatizar com a fase da infância e tendemos a exigir dos pequenos atitudes de adultos, sem muita amabilidade nos nossos atos e falta de afeto.

Como criar uma relação com amabilidade e respeito

Para praticar a escuta ativa não basta escutar o que a criança diz, também se deve atendê-la corporalmente, compreendendo suas preocupações, em um clima de calma. Praticar a escuta ativa significa agachar-se e colocar-se na mesma altura da criança, para poder estabelecer uma comunicação efetiva com ela. A partir desse movimento, nossos filhos sentem que estão sendo escutados, atendidos e amados.

No momento em que nos agachamos, olhamos em seus olhos e lhes falamos, eles percebem como é importante o que estão sentindo ou o que querem dizer. Através dessa linguagem corporal, não verbal, conseguimos que entendam melhor a mensagem que queremos transmitir e evitamos muitas vezes a birra infantil. Além disso, ao entendê-los melhor, empatizamos com o que sentem. E isso se torna uma maneira bastante eficaz de entender e modificar uma conduta inadequada.

A amabilidade, assim como a empatia e a escuta ativa, é um treino e requer dedicação. Assista ao vídeo para refletir um pouco sobre o tema. A Lívia Praeiro é Educadora Parental, especialista em sono infantil e fundadora da 8 Horas.

Criação com apego seguro

Tudo que falamos até aqui são ferramentas da disciplina positiva e da criação com apego que apoiam os pais a criar vínculos com seus filhos, através do entendimento consistente e amoroso das necessidades do bebê. Esse é o carro chefe, mas, no caminho, você acaba ensinando ao seu filho valiosas lições para toda a vida, como empatia e compaixão.

É bom chamar os princípios de ferramentas, porque aí desassocia a falsa impressão de que é preciso seguir todos os princípios para criar com apego. Imagine a criação com apego como uma grande caixa de ferramentas: você avalia cada uma delas e escolhe as que melhor se adequam à sua necessidade e da sua família.

Essas ferramentas ajudam os pais a entender as vivências de seus filhos durante a infância e adolescência. Assim, conseguem demonstrar interesse pelo filho e entender que a birra é uma forma de chamar atenção ou comunicar algo que ele não sabe como expressar por palavras.

Imagine uma pessoa tentando entender algo que nunca vivenciou, ou aprendeu. Muitas vezes é isso que acontece com as crianças. Nesse caso, a amabilidade, a empatia e a escuta ativa são ferramentas que podem ajudar os pais.

O recém-nascido, que acabou de chegar neste mundo novo, começa a ter contato visual e físico com sua mãe. Aos poucos, desenvolve a comunicação com os pais e começa a estabelecer vínculos com as pessoas de seu convívio. Esse bebê tem que ter muito aconchego e afeto para se sentir seguro. 

Mas, nesse cenário, questões de livre demanda, cama compartilhada, entre outras, devem ser analisadas de acordo com a necessidade de cada família. Não existe uma regra radical, e sim perceber o que o bebê precisará verdadeiramente para se desenvolver em um ninho de amor e respeito.

E pense também que o objetivo principal aqui é auxiliar a criação de um vínculo de apego seguro entre pais e filhos. Para isso, todos têm que estar receptivos emocionalmente para se dar com o coração. Enquanto que para os pais, isso pode requerer certa disponibilidade emocional, para os bebês é uma questão de sobrevivência: eles têm uma necessidade real de vínculo, para se orientarem e crescerem.