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Inteligência emocional com seus filhos: empatia e apego seguro

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Você já se perguntou se possui empatia com seu filho?

Muitos pais acham que só porque são pais já se colocam na capacidade de compreender os filhos com empatia, mas não é bem assim.

É como um exercício, estudo e muita informação para que possamos exercer a parentalidade ativa com inteligência emocional.

Segundo Daniel Goleman, a inteligência emocional é a “capacidade de identificar os nossos próprios sentimentos e os dos outros, de nos motivarmos e de gerir bem as emoções dentro de nós e nos nossos relacionamentos”. É, portanto, de emoções que estamos falando. E por mais que a racionalização tenha sido supervalorizada pelo mercado de trabalho por tanto tempo, o autor defende que está justamente na capacidade de se relacionar com outras pessoas com gentileza e compreensão a chave para o sucesso dos indivíduos.

Sabendo disso, acaba caindo por terra aquela ideia de que a criança emocionalmente saudável com inteligência emocional é aquela que não chora, não se frustra ou não faz birra, que possui autocontrole. Essas são reações naturais da infância! Assim, o que realmente vai fazer diferença para seu filho é como ele aprende a identificar, compreender e lidar com esses sentimentos.

Uma boa maneira de fazer com que a criança entenda que esses sentimentos são naturais é demonstrar que você também sofre, fica triste, comete erros e se frustra. Quando a criança percebe que isso também acontece com os pais, a criança aprende naturalmente que a reparação é possível e que os sentimentos, por mais dolorosos que sejam, podem ser fonte de aprendizado e crescimento.

A inteligência emocional dos pequenos –  Empatia e apego seguro

Daniel Goleman também sugere 5 habilidades essenciais para o desenvolvimento da inteligência emocional, responsáveis por permitir que seu filho tenha sucesso na organização de grupos e liderança, na negociação de soluções e resolução de conflitos, bem como na empatia e sensibilidade social, tanto na vida estudantil como na profissional. São elas:

  1. A capacidade de reconhecer as próprias emoções e sentimentos;
  2. O controle emocional;
  3. A automotivação;
  4. A capacidade de reconhecer as emoções dos outros;
  5. A habilidade voltada a relacionamentos interpessoais.

O vínculo que pais e cuidadores desenvolvem com as crianças desempenha um papel muito importante em sua formação emocional. A criança precisa sentir que está acompanhada, que a presença dos pais é uma realidade. Por mais ocupados que estejam, portanto, não podem deixar de conversar, olhar nos olhos, pegar na mão e demonstrar interesse sobre o que angustia o filho. A criança precisa sentir confiança, amada e ser criada com apego seguro.

Compreender e saber lidar com nossos filhos

Uma das consequências dessa relação mais próxima é o desenvolvimento da autoestima e do autocontrole. Mas, ao contrário do que você pode imaginar, elogiar o tempo todo e fazer com que a criança se sinta a mais especial do mundo não desenvolve autoestima. Na prática, ela só vai ter autoconfiança se confiar na própria capacidade e se não tiver medo de se arriscar e superar a si mesma sempre. Os elogios não só podem como devem estar presentes, mas o ideal é que sejam relacionados a essas conquistas. Da mesma forma, as críticas devem ser feitas com o máximo de cuidado possível, ainda comparadas às características positivas da criança.

O apego seguro trata da capacidade que a mãe (ou a figura principal de apego) tem em responder às demandas da criança de maneira sensível e estável.

Sensível: com percepção aguçada e atenta para as necessidades do infante;

Estável: de forma emocionalmente equilibrada e com presença constante.

O apego seguro é extremamente importante para o desenvolvimento infantil, pois resultada de uma alta sincronia entre as demandas biológicas e psicossociais do bebé e a resposta eficaz da mãe e para todo o processo da conquista da inteligência emocional para as crianças.

Educação Positiva: como educar os filhos

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Uma dúvida que vive latente no íntimo de todo pai e mãe, sejam eles marinheiros de primeira viagem ou já pertencentes a uma família grande, é como educar os filhos. Qual é o melhor tipo de educação, aquela com rigor e extremismo ou permissividade e complacência?

O caminho do meio vem sendo objeto de amplo debate e divulgação nos últimos tempos através da chamada educação positiva. Essa filosofia ganhou força de vários adeptos e profissionais especializados em auxiliar pais na utilização do amor incondicional, respeito e cordialidade como meios essenciais ao pleno desenvolvimento da criança

Continue a leitura para entender mais sobre essa abordagem e refletir sobre o modelo de criação ideal para a sua família. Boa leitura!

Disciplina positiva: como educar os filhos com gentileza

A disciplina positiva é uma filosofia baseada na literatura de Jane Nelsen, que aposta na firmeza com gentileza nas relações, sem o uso de punições ou recompensas, como a melhor forma de conduzir a formação de uma criança nos dias atuais.

O objetivo da educação positiva é utilizar-se da comunicação não violenta: é o amor na sua forma mais pura e simples que vai contribuir para o desenvolvimento cognitivo e intelectual da criança e deve ser utilizado de forma reiterada e frequente, todos os dias, porque o resultado é observado a longo prazo.

A comunicação positiva incentiva também a autonomia dos pequenos para melhor desenvolvimento infantil e o autoconhecimento é a um dos propósitos a ser atingido, porque influencia diretamente o desenvolvimento de habilidades comportamentais e sócio-emocionais.

A necessidade de alinhamento da educação no Brasil com as tendências mundiais fez com que vários cursos de especialização sobre o tema fossem disponibilizados a profissionais no país, razão pela qual tem crescido a oferta de programa de educação parental aos pais.

Educação Parental – Como educar os filhos

A educação parental é uma ferramenta de ajuda que visa melhorar a qualidade nas relações interpessoais, desenvolver estratégias saudáveis para melhor lidar com comportamentos indesejáveis, e ainda, estabelecer regras e limites sólidos, envolvendo a criação com apego, promovendo o autoconhecimento e incentivando a propagação do amor verdadeiro dentro das famílias e pode – e deve! – ser aplicada desde os primeiros anos de idade.

As mentorias disponíveis dentro da parentalidade positiva são unânimes em afirmar que o amor incondicional é a porta de entrada para a solução da grande maioria dos problemas familiares vividos na atualidade, e o uso constante da empatia pelo pai e pela mãe é essencial para a educação equilibrada das crianças, validando-se qualquer tipo de amor desde que fundado no respeito recíproco.

A importância do autoconhecimento e do desenvolvimento desta habilidade tanto para os pais quanto para os filhos é ponto de destaque nesta linha educacional e é essencial que os cuidadores também estejam em sintonia com a forma escolhida pela família de  educar, mantendo o controle sobre si, sobre suas reações e atitudes, porque serão sempre observados e usados como exemplos dentro de casa.

Assim, sabendo-se que o desenvolvimento infantil é um grande e eterno desafio aos pais, que buscam o equilíbrio, estabelecendo limites firmes e, ao mesmo tempo, incentivando a liberdade e a autonomia da criança, de forma que cresçam como indivíduos independentes e felizes, vale a pena pesquisar e buscar o apoio de um profissional na área para tirar suas dúvidas e começar a praticar essa linha educacional que preza pelas relações sólidas, amorosas e respeitosas.

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Criação com apego: entenda o que é

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É muito provável que você já tenha ouvido a expressão “criação com apego”, que se trata de um movimento que apoia a criação de vínculos fortes entre pais e filhos.

A ideia por trás da criação com apego é que nossos filhos cresçam cada vez mais saudáveis (tanto física quanto emocionalmente), seguros de si, empáticos, respeitosos e amorosos. O desenvolvimento dessa relação de apego seguro, envolve colo e atenção constantes ao recém-nascido, amamentação em livre demanda, acalento na hora do choro e embalos na hora de dormir, incluindo a cama compartilhada, durante todo o desenvolvimento do bebê.

Segundo a disciplina positiva, essa forma de criação pressupõe que os pais tratem os filhos com carinho. Além de aconchego e afeto, contrariando a ideia de que muita atenção tornaria a criança mais dependente. Pregando que o fortalecimento do vínculo emocional com os filhos faz com que eles cresçam mais seguros e felizes. Portanto, se tornam mais independentes.

O que é criação com apego?

Baseando-se na criação com apego, a organização sem fins lucrativos Attachment Parenting International (API) criou oito princípios que visam orientar e direcionar a criação de relações de apego saudável e seguro entre os pequenos e seus pais. São eles:

Prepare-se física, mental e emocionalmente para a parentalidade.

Isso inclui definir o tipo de parto, que deve ser, prioritariamente, o parto fisiológico, no qual os hormônios do corpo apoiam o aflorar do instinto materno e do vínculo entre a mãe e o bebê.

Sabe-se que o parto normal é desejado por grande parte das mães, mas é fundamental entender que vários fatores contribuirão para definir o parto ideal para cada caso específico, e a forma mal segura de dar à luz.

É importante que se considere ter uma doula, que vai auxiliar nos cuidados com o recém-nascido no período pós-parto, desde o aleitamento materno até os primeiros passos para o desenvolvimento infantil.

É muito importante que os pais estudem sobre os comportamentos esperados para cada etapa do desenvolvimento infantil para que suas expectativas sejam reais e não esperem da criança algo que ela não é capaz de realizar. Os pais devem também olhar para sua própria infância, cuidando de seus traumas para que o ciclo de violência não seja perpetuado. Assim todos seguirão de maneira mais leve e fluida, com mais respeito e dignidade.

Alimente o amor e o respeito na criação com apego

A amamentação é uma oportunidade maravilhosa para a criação de vínculo entre mãe e filho, e deve ser feita por livre demanda. Caso seja introduzida a mamadeira, o bebê deve ser alimentado carinhosamente, preferencialmente pela mãe, olhando-o nos olhos e transmitindo-lhe segurança.

Entendendo que este momento é também de conexão e vínculo, assim como durante a amamentação. O bebê mamará tranquilamente até dar-se por satisfeito, devendo os pais estarem atentos a estes sinais. Após a introdução de alimentos é importante que os pais continuem respeitando os sinais de fome e saciedade da criança, sabendo que ela também está aprendendo e que, portanto, precisa entender os sinais de seu corpo.

Cabe aos pais nesse momento modelar um comportamento alimentar saudável, entendendo que nosso exemplo e vivência em casa são muito mais importantes e que moldarão o comportamento alimentar de nossos filhos.

Em nossa sociedade, com pais trabalhando fora, muitas vezes a hora da refeição é o momento em que todos estão em casa. Tomemos então essa oportunidade para criarmos vínculos com nossos filhos, conversar sobre como foi o dia de todos, sem brigas e julgamentos, tornando a refeição um momento de prazer em que todos querem estar juntos.

Responder com sensibilidade aos comportamentos, sentimentos e reações dos filhos é fundamental para o desenvolvimento de uma relação de apego seguro.

Cada comportamento deve ser considerado esforço de comunicação. Portanto, não deve ser objeto de punição, mas sim de compreensão. Cabe ao adulto buscar a necessidade não atendida que os filhos querem comunicar e ser fonte de equilíbrio emocional para eles.

Porém, muitas vezes essa resposta sensível é difícil e é preciso que os pais se atentem aos seus próprios estados emocionais antes de responder aos filhos. É importante buscar apoio (em pessoas, ferramentas e autocuidado) para estar o mais equilibrado emocionalmente e conseguir responder aos filhos e ajudá-los a se regularem.

 

 

 
 
 
 
 
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Utilize toques carinhosos.

O contato físico afetivo estimula os hormônios do crescimento do bebê, podendo contribuir com seu desenvolvimento motor e intelectual. O contato pele a pele com um bebê ajuda em sua regulação de temperatura, respiração e batimentos cardíacos, regulando-os tanto física quanto emocionalmente.

Além disso, os carinhos e massagens durante a amamentação, o banho e outros momentos estreitam o vínculo da criança com os pais. O contato físico em um abraço ou colo transmite ao bebê segurança, assim ele consegue relaxar, tornando-se mais tranquilo e com capacidade de explorar e descobrir o ambiente.

Crianças (e adultos) buscam o conforto de um toque carinhoso, abraço e colo para se sentirem protegidos e amados.

Veja também: como ajustar a rotina do sono do bebê.

Pratique a parentalidade noturna.

Recomenda-se que os bebês durmam no mesmo quarto que os pais, preferencialmente ao lado da mãe, para que haja resposta imediata a qualquer necessidade que surja durante a noite.

Especialistas neste tipo de criação atestam que as crianças que dormiam ao lado da mãe tinham o sono emocionalmente mais tranquilo quando comparadas a outras crianças, que dormiam desde bebês em quartos apartados.

Alertam, ainda, que ao dormir próxima aos pais, a criança se sente mais protegida contra qualquer perigo e mais segura para se entregar ao sono e dormir melhor. Pratique também a criação com apego fazendo isso.

Cuidado constante e amoroso na criação de apego.

É imprescindível que os pais se façam presentes e assumam o papel de cuidadores principais dos filhos. Isso não significa que não se possa ter ajuda de babás e outros membros da família.

Quando os pais não podem estar com os filhos, é importante que tenham um cuidador amoroso e responsivo e que a relação entre ele e os filhos seja construída com tempo e respeito.

Porém, esse auxílio externo deve ser apoio, sem intervir no processo de parentalidade e sempre no intuito de maximizar o tempo (de qualidade) dos pais com os filhos.

Pratique a disciplina positiva.

A disciplina positiva é a forma de criação baseada no respeito, que busca entender necessidades por trás de comportamentos e guiar de forma amorosa os filhos, através, principalmente, do bom exemplo. Tratar os filhos como crianças em desenvolvimento que são, com empatia, sem violências e castigos.

Tentar entender qual necessidade os filhos comunicam através dos comportamentos é algo que os pais que prezam por relação de apego seguro devem buscar.

Tenha uma vida pessoal e familiar equilibrada.

Entender que as necessidades da criança devem ser uma prioridade, e quanto mais jovem a criança, mais intensas e imediatas suas necessidades. Mesmo assim ela é uma parte do quadro familiar completo que também inclui as necessidades dos pais como indivíduos e como casal, irmãos e a família como um todo.

Encorajam-se os pais a adotarem um estilo de vida mais saudável, com leveza e contando com uma rede de apoio a fim de todos possam ser vistos e atendidos no cenário familiar.

Apesar das correntes controversas, a criação com apego vem conquistando cada vez mais adeptos, na medida em que ajuda os pais a criar vínculos afetivos sólidos com os filhos, que irão guiá-los ao longo de toda a vida.

 

 

Será que bebê precisa de rotina? | Seu filho feliz!

Como fazer meu filho dormir a noite toda

Tantas mães me questionam se é preciso mesmo ter rotina. E a verdade é que todos nós precisamos de rotina e previsibilidade para nosso bem-estar emocional. Isso nos traz um senso de organização e segurança imensuráveis. Mesmo quem não goste da mesmice, gosta do seu travesseiro, da sua cama, da sua casa. Gosta de saber quando a visita chega, gosta de planejar o dia de amanhã.Tudo que é controlado por nós e conseguimos prever o que está por vir gera mais conforto e tranquilidade.

Todos nós precisamos, além de segurança, rotina para a manutenção do funcionamento de nosso relógio biológico, como o sincronismo do dia e da noite, das 24 horas do nosso dia. Este sincronismo permite ao nosso organismo começar a preparação para dormir com a produção de melatonina, que é conhecida como um hormônio que promove o relaxamento dos nossos músculos e nos deixa sonolentos, evitando os distúrbios do sono. Afinal o sono é um dos pontos mais importantes para que tenhamos uma vida de qualidade. Cada vez mais, percebemos que adultos, crianças e bebês que dormem pouco acabam compensando esta falta com má disposição para as tarefas do dia a dia e falta de humor para enfrentar problemas e questões emocionais.

O sono do nosso filho é ainda mais sensíveis ao ritmo / ciclo circadiano e ao relógio biológico. Sentem a variação do dia de maneira muito mais poderosa que nós adultos da atualidade (lembre-se: seu avô, há 50 anos atrás, não estava exposto a tanta tecnologia, equipamentos eletrônicos, TV e atividades noturnas antes de ir pra cama, e que o desviavam do sono reparador). Dormiam às 19:30h como os bebês e despertavam com eles, quando o dia raiava! O seu relógio biológico pode respeitar sua natureza sim, dormindo cedo! O dia não tem escurecido mais tarde porque estamos mais ativos, na verdade, nossa geração é quem está lutando contra a natureza e atrapalhando o sono das crianças nessa vida agitada e cheia de compromissos. O importante é respeitar a hora de deitar e não oferecer eletrônico para as crianças (interrompe a produção de melatonina) horas antes de dormir, observar a temperatura corporal e se atentar aos fusos horários, respeitando sempre a rotina do seu filho.

A rotina é o melhor instrumento para conseguirmos acompanhar o ritmo da criança e consequentemente, respeitar seu relógio biológico. Afinal, o relógio biológico é considerado o nosso “organizador” de tempo.

A rotina possibilita entender seu filho querido de forma mais prática. E não há presente melhor para a família: um filho feliz com uma família que sabe ler seus sinais como ninguém!

Horário ideal para bebê dormir

Horário ideal para bebê dormir

 

Você sabe qual o horário ideal para bebê dormir? Quem não deseja um bebê dormindo bem? Você sabia que isso depende do horário em que ele é colocado para dormir?

 Vamos ao texto? Confira agora dicas completas para você cuidar do sono do seu bebê com mais qualidade.

Como é o sono do bebê?

 Nosso organismo (e o dos bebês) são direcionados pelo ritmo circadiano, que representa o período de um dia (24 horas) no qual se completam as atividades do ciclo biológico de todos os seres vivos.

Uma das principais funções deste sistema é o ajuste do relógio biológico, que controla o sono e o apetite. É através dessa cadência que devemos entender que nossos filhos já possuem uma rotina interna, mas que para que ela funcione, é preciso observá-los e observar se a rotina da casa é adequada e respeita esse relógio interno.

O ritmo circadiano é direcionado pelo amanhecer e anoitecer.

É através destas mudanças que o organismo equilibra nosso corpo e direciona nossas necessidades.

Ao escurecer, a glândula pineal começa a produzir a melatonina (o hormônio do sono) e então começamos a relaxar, a sentir o corpo menos disposto e vem a vontade de ir dormir. Se o ambiente se agita, nosso organismo entende que não poderemos ir dormir e, para conseguirmos ter energia novamente, produz o cortisol.

O cortisol é o hormônio do stress, que traz mais energia para seguirmos as atividades, mas tem um efeito colateral pouco conhecido: despertares noturnos!

Veja também: Como fazer meu filho dormir? 

Qual horário ideal para bebê dormir?

Todos despertamos durante a noite, esses despertares acontecem entre os ciclos de sono non-REM e REM. Porém, se temos uma quantidade considerável de cortisol no organismo, entre estas mudanças de ciclo nosso organismo volta a se agitar e temos dificuldades em voltar a dormir.

O mesmo ocorre com nossos bebês: se não os colocamos para dormir no horário em que sentem sono (no Brasil, em função do escurecer próximo às 19 horas), o organismo do bebê interrompe a produção de melatonina e passa a produzir cortisol!

O cortisol os permite continuar despertos, mas o bebê fica muitíssimo nervoso e passa a ‘lutar contra o sono’. Ou seja, está cansado, mas há um hormônio poderoso que o impede de relaxar e dormir.

O horário ideal para bebê dormir depende, mas fique atento!

Saiba que a rotina do bebê está sob nossa responsabilidade e o principal da rotina é a previsibilidade do organismo e do bebê. Por isso, fique tenha atenção a rotina do seu bebê para saber o horário ideal para ele dormir.

Organize a rotina da casa para que seu filho consiga relaxar e ir dormir no momento em que a melatonina começa a ser produzida e surpreenda-se com a qualidade de sono que ele passará a apresentar com esta simples mudança!

Lívia Praeiro
8 horas – Consultoria do Sono Materno Infantil

Consultora Do Sono Materno Infantil desde 2015, após o nascimento de seu primeiro filho. Hoje é mãe de dois (Miguel de 3,5 anos e Maria Luísa de 2,5 anos) e certificada na Escola Americana IMPI/ Califórnia, USA
Educadora Parental em Disciplina positiva, especializada em primeira infância – certificada na PDA , USA e pós graduanda em parentalidade e Educação positiva na escola Portuguesa Magda Gomes Dias.
Instagram: @8horas_