Facebook 8 horas

Desmame Natural e Desmame Gentil: como deve ser feito

desmame-desmame-natural

A maternidade traz consigo diversos desafios, como o parto, amamentação e puerpério. Outro momento desafiador para a maioria das mães é o desmame, pois há uma grande preocupação sobre como fazê-lo de maneira respeitosa em forma de desmame natural. Nesse artigo ponderaremos algumas questões sobre a amamentação e o que ela pode representar. Abordaremos uma nova maneira de pensar sobre o desmame, trazendo mais consciência para a mãe e tornando o momento mais leve para a díade mãe/bebê. Vamos lá?

Primeiramente, é importante que você saiba que esse processo não é simples e nem uma solução de um dia para o outro. É um processo que vai além da nutrição. É uma demanda emocional da criança e tem que ser ponderada com respeito e carinho, entendendo o que a amamentação representa para os filhos e os motivos de buscarem o seio. E agir a partir dessa consciência.

O desmame natural é um assunto complicado e muitas mães passam por experiências traumáticas nesse período. A ideia desse artigo é tentar ajudar as mães com algumas informações, trazendo luz para o que o desmame representa na relação entre a mãe e o bebê.

O que a amamentação representa?

Antes de pensar no desmame natural, pensemos primeiro o que é a amamentação. 

A amamentação é recomendada pelo menos até os 2 anos de idade (sendo os 6 primeiros meses exclusivos) pela OMS (Organização Mundial da Saúde), devido aos benefícios já comprovados para a saúde. 

Amamentação é muito mais que nutrição física, é nutrição emocional para os bebês e crianças. É oportunidade de interação profunda entre mãe e filho, com repercussões no estado nutricional da criança, em sua habilidade de se defender de infecções, em sua fisiologia e no seu desenvolvimento cognitivo e emocional.

É oportunidade de fazer pele a pele, regulando temperatura, batimentos cardíacos e as emoções do bebê. De criar e fortalecer vínculos, de construir o relacionamento com o filho.

Se a amamentação traz tantas oportunidades, por que desmamar?

Precisamos ter um olhar ampliado para a díade mãe-bebê. Podem existir diversos fatores internos, pressão social, falta de rede de apoio, em qual contexto se inserem, quais emoções a amamentação traz à tona para a mãe. Entendendo todo esse cenário e ainda assim o desmame for a opção, existem maneiras de deixar o processo mais leve.

 

 
 
 
 
 
Ver essa foto no Instagram
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

 

Uma publicação compartilhada por Sono infantil e Apego Seguro (@8horas_)

     

Desmame natural é o desmame verdadeiramente gentil.

  O desmame natural é a única forma de desmame verdadeiramente gentil, pois é a própria criança que se mostra pronta para tanto e costuma ocorrer entre 2 e 4 anos de idade. Assim como os bebês aprendem a sentar, engatinhar e falar, com o tempo, eles também vão desmamar. Faz parte do desenvolvimento.

Quaisquer outros métodos de desmame devem ser pensados de maneira consciente. Será necessário introduzir outras ferramentas que possam atender as necessidades de contato, vínculo e regulação emocional da criança. Assim o processo ficará o mais próximo do natural, pois ao atender as necessidades das crianças de outra forma que não apenas amamentando, elas mesmas acabarão buscando cada vez menos o seio.

Para conseguir desenvolver essas ferramentas é preciso ponderar:  

  • O que a amamentação representa para seu filho hoje?      
  • Será que esse é o único momento que ele tem você verdadeiramente disponível?
  • Será que consegue regular as emoções do seu filho apenas com o seio?
  • Ou será que é possível fazer isso também com colo, abraço, conversa, música, ou de alguma outra maneira?
  • Será que a amamentação é o ponto mais importante do seu relacionamento hoje?
  • Ou conseguimos nos relacionar de outra forma, com presença, brincadeiras, conexão, tempo de qualidade?                 

O que é o desmame natural.

 Desmame não é sobre retirar o seio ou finalizar a amamentação, é sobre introduzir outras formas de alimentar os filhos física e emocionalmente para que eles próprios passem a buscar cada vez menos o peito.

Durante o desmame consciente a criança passará a suprir suas necessidades emocionais através de outras fontes e nutritivas com alimentos saudáveis, além de melhorar o seu relacionamento com seu entorno familiar e social. Lembra que em outros artigos falamos sobre o apego seguro, a disciplina positiva, educação parental e a criação com apego?

Pois é, o desmame consciente faz parte desse processo. Tudo isso engloba uma criação com apego. Queremos dizer que é um conglomerado de ações e percepções que vão ajudar sua criança a criar autoestima, segurança e empatia. O desmame consciente é um importante passo para que seu filho desenvolva um relacionamento não só com a mãe, não só naquele momento de amamentação. Agora é hora dele criar e cultivar um relacionamento com o seu ambiente.      

Veja também: conheça a criação com apego.          

Disciplina positiva, Educação parental e o Desmame

O processo de desmame consciente, quando realizado de maneira correta, avalia sempre a díade mãe/filho, procurando as necessidades não atendidas de ambos.

A ideia por trás é propiciar meios para que essas necessidades sejam atendidas de outras formas e que o processo fique mais leve, consciente e natural. Não coloque metas de tempo ou datas de validade para a amamentação ou desmame.

Se você fizer isso, só vai aumentar sua ansiedade. Antes de iniciar o processo pergunte-se:              

  • Como estou me sentindo em relação a amamentação? 
  • O bebê cresce de forma saudável e é feliz?
  • Alguém está sendo prejudicado com a amamentação?
  • Se outras pessoas ficam incomodadas, não seria uma algo que elas mesmas deveriam resolver internamente?
  • O que a amamentação representa para meu filho?      

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Ver essa foto no Instagram

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

        Uma publicação compartilhada por Sono infantil e Apego Seguro (@8horas_)      

 

     

Assim, entendendo que o desmame é a opção, a melhor forma é acompanhar seu estado físico e emocional, bem como do seu filho. Através do comportamento seu filho indicará se as ferramentas introduzidas estão atendendo suas necessidades. Já ouviu falar de educadora parental? Uma educadora parental pode te ajudar com esse assunto. Não tenha vergonha de falar que não sabe o que fazer. Procure informações, pesquise, faça cursos, faça o necessário para que você e seu filho desenvolvam uma boa relação.

Quando iniciar o processo? Apenas você saberá responder essa questão. As ponderações feitas neste texto são guia para que você e seu filho encontrem seu próprio caminho. 

Gostou da postagem? Entre em nosso blog e fique por dentro das notícias sobre os pequenos.

 

 

Agosto Dourado: Mês do Aleitamento Materno

agosto dourado semana mundial do aleitamento materno post

Janeiro Branco, Maio Amarelo, Outubro Rosa, Novembro Azul. Certamente você já ouviu falar sobre essas cores atreladas aos meses, não é? Campanhas de conscientização da população ganham espaço dessa forma. Não é diferente com o mês que comemora-se o Agosto Dourado.

Benefícios da amamentação: Agosto Dourado

A Semana Mundial do Aleitamento Materno é comemorada desde 1992. Em 2017, por meio da Lei nº 13.435, o mês do aleitamento materno foi oficialmente instituído como Agosto Dourado.

O objetivo dessa ação, assim como as demais ações de marketing social, é incentivar a aleitamento materno, uma vez que o leite materno é considerado o alimento de ouro para a saúde dos bebês.

De acordo com as orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS), recomenda-se o aleitamento materno desde a sala de parto, exclusivo e em livre demanda, até os 6 meses de idade do bebê, estendendo-se até 2 anos ou mais. Dessa forma, a OMS possui como meta, para 2025, aumentar em pelo menos 50% a taxa de aleitamento materno exclusivo até os 6 meses.

Benefícios da amamentação e do leite materno

  • Evita diarreia
  • Evita infecção respiratória
  • Protege do risco de alergias
  • Previne diabetes
  • Redução em 13% do risco de obesidade
  • Apoia no desenvolvimento intelectual e bucal
  • Protege a mãe contra o câncer de mama
  • Melhora o vínculo afetivo entre mãe e filho
  • Reduz a mortalidade infantil em até 13% em crianças menores de 5 anos

Semana Mundial do Aleitamento Materno 2019: Empoderar mães e pais, favorecer a amamentação. Hoje e para o futuro!

O tema de 2019 da Semana Mundial do Aleitamento Materno destaca a importância do amparo de toda rede de apoio aos pais, a fim de empoderar mães e pais e favorecer a amamentação. A rede de apoio deve oferecer conforto e segurança para que a mãe consiga amamentar de maneira natural, bem sucedida e superando as dificuldades. É importante ainda que o pai, por exemplo, entenda os limites da mulher e o quanto o estresse influencia nos hormônios e na produção e descida do leite materno.

Sendo assim, Semana Mundial do Aleitamento Materno 2019 está constituído em 4 pilares:

INFORMAR as pessoas sobre as ligações entre equidade de gênero na proteção social de mães e pais e a amamentação.

FIXAR valores amigáveis às mães e pais e normas sociais de igualdade de gênero em todos os níveis para apoiar a amamentação.

ENVOLVER indivíduos e organizações para obter o maior impacto.

REAFIRMAR a ação sobre a proteção social de mães e pais com equidade de gênero para promover o aleitamento materno.

De acordo com a Aliança Mundial para Ação em Amamentação (WABA, sigla em inglês):

“Existem muitas barreiras para a prática ideal da amamentação, sendo uma das maiores a falta de apoio aos pais, em especial no trabalho. O aleitamento materno é um esforço de equipe, que requer informação baseada em evidências científicas e uma cadeia calorosa de apoio. É preciso informar sobre a íntima relação entre a proteção social parental e a amamentação”.

Sendo assim, fica clara a relevância do papel de todos os envolvidos: pais, parceiros, famílias, locais de trabalho, comunidade, profissionais da saúde, uma vez que os benefícios da amamentação são significativos no desenvolvimento da saúde, social e econômico.

Ficou com dúvidas? Saiba mais como amamentar de forma confiante, entre em contato.

 

Amamentação: colostro, leite de transição e leite maduro

fases do leite materno

  

Conheça agora as fases do leite materno na amamentação. Muitas mães podem ter dúvidas das fases e como elas se caracterizam. Pensando nisso, criamos um conteúdo completo sobre o assunto. Vamos lá? 

A amamentação é um momento importante. Além de um momento de alimentação para o bebê, é um momento de conexão e relacionamento com a mãe. Assim, é preciso pensar nesse momento com atenção e muito cuidado.

Por isso, entender quais são as fases da amamentação e do leite materno são essenciais para as mães que querem mais saúde para os bebês.

 

Quais são as fases do leite materno?

 

Primeiramente, precisamos te dizer quais são as fases do leite materno. Caracterizam as fases:

  • Colostro
  • Leite de transição
  • Leite maduro

Com isso em mente, vamos à definição de cada uma das fases.

Colostro – a primeira fase do leite materno

O colostro, alimento rico em proteínas, é produzido em pouca quantidade no corpo da gestante, em torno da vigésima semana de gravidez.

Sua secreção é estimulada por meio do aleitamento materno, logo após o parto, com durabilidade de aproximadamente três a cinco dias. Portanto, o primeiro leite do recém-nascido será o colostro materno, conhecido como a primeira vacina do recém-nascido.

O colostro tem a consistência mais líquida e o aspecto mais transparente que o leite materno, podendo ser comparado à água de coco. No entanto, contêm mais proteínas, mais anticorpos e menos gordura.

Daí a importância de insistir na amamentação, pois o colostro protege o bebê de várias doenças e o alimenta muito bem.

 

Leite de transição — a segunda parte das fases do leite materno.

 

O leite de transição é a fase entre o colostro materno e o leite maduro. O leite de transição descerá à medida que o recém-nascido se amamente, pois quanto mais o bebê suga, mais a produção do leite materno é estimulada.

Importante salientar que a estrutura nutricional do leite materno acompanha o processo de amamentação e o amadurecimento do bebê. Dessa forma, o leite de transição é rico em proteínas e minerais como cálcio e fósforo.

Além disso, nessa fase da amamentação, as mamas ficam mais cheias, firmes e pesadas. Mamadas frequentes do bebê por meio da livre demanda ajudam a aliviar a ingurgitação.

 

Leite maduro — a terceira fase do leite materno.

 

O leite maduro, estágio final e definitivo do leite materno, é produzido a partir de duas semanas após o parto. Nessa fase, o líquido é mais espesso e rico em gorduras. A composição do leite maduro é a receita perfeita e equilibrada para o desenvolvimento físico e cognitivo do bebê. Veja só: macronutrientes (proteínas, lipídios e carboidratos) e micronutrientes (vitaminas, como a vitamina A e C, e minerais, como ferro, cálcio e zinco).

Sendo assim, o leite materno é primordial nas primeiras horas de vida do recém-nascido, quando ele se alimenta do colostro materno, quanto em todo o processo de amamentação, quando o leite humano fornece água e os nutrientes necessários para o bebê.

Veja também: o sono do bebê de 2 meses.

 Dicas de como amamentar corretamente.

 

Conforme as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS) e da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), a amamentação deve ser exclusiva até os seis meses e utilizada como forma complementar até a criança completar dois anos.

Não existem receitas de bolo de como amamentar corretamente, entretanto seguir as recomendações dos órgãos de saúde pode ser uma ótima estratégia de proteger o bebê e ajudá-lo a produzir anticorpos.

Importante também seguir os sinais do organismo, pois durante a amamentação o leite humano nem sempre seguirá suas regras de composição, como do colostro materno, do leite de transição e do leite maduro. Pode acontecer de o leite materno ficar mais fino, aguado, ou mais grosso e cremoso. O importante é não deixar de amamentar!

Curtiu o texto? Não se esqueça de seguir nosso insta para mais dicas!

 

Criação com apego na maternidade: amamentação e laços afetivos

criacao com apego maternidade amamentacao post

Apego seguro e inseguro, vamos entender?

Na maternidade temos diversos temas a tratar, discutir e aprender. Um que gosto muito é o sobre apego seguro, ou seja, criação com apego.

Vamos entender primeiro a diferença entre apego seguro e inseguro.

O apego se refere ao vínculo que a criança tem com seus pais como fonte de referência desde a primeira fase da vida. No entanto, o tipo de apego pode levar a uma ligação saudável ou então, ao contrário, a um vínculo instável marcado pela ansiedade. Assim se reflete o apego seguro e o inseguro.

O apego na maternidade faz referência de modo direto com essa proximidade marcada pelo amor, ou seja, é o amor e o desejo de ser amado que faz com que exista uma ligação fundamental e tão importante para o desenvolvimento infantil. Um contexto de estabilidade emocional faz a criança crescer com inteligência emocional, alegria e ilusão. Graças à atitude generosa do pai e da mãe, as crianças recebem um carinho especial. Deste modo, a criança sabe que suas necessidades são levadas em conta, se sentindo importante e desenvolvendo laços afetivos.

Já o apego inseguro na maternidade pode ser considerado como desapego, que não gera laços afetivos no desenvolvimento infantil, e se caracteriza pela criança que deixa de ser ouvida em suas necessidades. Esta experiência faz com que a criança chegue à fase adulta e experimente uma sensação de abandono e exílio, deixando feridas em sua autoestima e criando uma desconfiança de vínculo com os demais.

Este tipo de apego inseguro é resultado do comportamento dos pais que incentivaram a independência dos filhos desde cedo, ou seja, não está de acordo com a idade vital da criança. Por exemplo, os pais podem minimizar o significado do choro da criança com a crença de não mimá-la em excesso.

Vale destacar que quando uma criança vive um apego inseguro não significa que seus pais não lhe queriam, acontece que há comportamentos do ponto de vista pedagógico que podem ser melhorados por não haver uma empatia real com as necessidades presentes da criança. O que aprende uma criança quando é questionada e não sabe o que fazer? Aprende a reprimir seus sentimentos.

A relação entre maternidade, amamentação e apego seguro

A amamentação proporciona laços afetivos, trata-se de um momento de união entre mãe e filho. No entanto, existem muitas mães que não conseguem amamentar. Vale ressaltar que não devem se culpar, pois as oportunidades de criar vínculo com seu bebê são infinitas.

O mais importante para o apego seguro é estar com seu filho, alimentando-o de alguma maneira que nem sempre será no peito. Alimentando ou amamentando com presença, amor e afeto.

{"@context":"https://schema.org","@type":"NewsArticle","mainEntityOfPage":{"@type":"WebPage","@id":"https://8horas.com.br/o-que-metodo-busquet-e-qual-sua-relacao-com-o-corpo-dos-bebes/"},"headline":"Criação com apego na maternidade - amamentação e laços afetivos","image":["https://8horas.com.br/wp-content/uploads/2019/06/criacao-com-apego-maternidade-amamentacao-dest-300x300.jpg"],"datePublished":"2019-06-26T08:00:00+08:00","dateModified":"2019-06-26T09:20:00+08:00","author":{"@type":"Person","name":"8 Horas"},"publisher":{"@type":"Organization","name":"8 Horas","logo":{"@type":"ImageObject","url":"https://8horas.com.br/o-que-metodo-busquet-e-qual-sua-relacao-com-o-corpo-dos-bebes/"}},"description":"A criação com apego pode ser exercida na maternidade por meio da amamentação, a fim de criar laços afetivos com o bebê."}

Aleitamento materno do bebê recém nascido

sono do bebe Post

Você sabe por que a Organização Mundial da Saúde aconselha que as mulheres façam o aleitamento materno nos primeiros seis primeiros meses de vida do bebê recém-nascido?

Descubra agora com esse texto completo sobre aleitamento materno do bebê de 6 meses.

Importância do aleitamento materno nos primeiros seis meses de vida do bebê.

O leite materno é o alimento mais perfeito para as necessidades nutricionais, além disso, contém uma série de defesas orgânicas que o bebê só adquirirá depois do contato com os estímulos externos que podem gerar doenças no bebê recém- nascido. Durante a gestação da mulher, a placenta estimula a liberação dos hormônios estrogênio e progesterona, que são responsáveis por dar início ao complexo sistema que torna a lactação possível.

O aleitamento materno promove anticorpos contra as infecções mais comuns e diminui, assim, o risco de doenças e mortes infantis. Inicialmente, os bebês não possuem essas defesas e precisam recebê-las da mãe, através do leite. O colostro, primeira secreção láctea produzida pela mãe, após a gestação,  já transfere anticorpos para o sistema imunitário do bebê recém-nascido e assim o protege de muitas doenças.

Nada é igual ao leite materno.

Nenhuma fórmula alimentar artificial se mostra igual ou superior ao leite materno, tanto nutricionalmente como em relação à prevenção de doenças.

Sobre a amamentação é importante conhecer tudo que pode esperar mãe e filho nos primeiros meses de vida juntos. Amamentar pode doer, é normal causar febre, entre outros sintomas e os desconfortos intensos ocorrem principalmente durante as primeiras semanas de amamentação, quando o seio ainda está se adaptando para os longos meses que virão pela frente. É uma fase de adaptação, mas pode atrapalhar o bebê mamar.

Quando desmamar o bebê?

Algumas mães escolhem, elas mesmas, o momento para parar e outras deixam que ele demonstre seu desinteresse pelos seios. Essa última atitude parece mais natural e é mais fácil de manejar.

O desmame gentil parte do princípio de respeitar a criança e os desejos da mãe. É importante que o binômio mãe e bebê estejam felizes com a amamentação, pois tem que ser prazeroso para ambos, mas se em algum momento não for mais, a mãe pode recorrer ao desmame gentil e amoroso.

Não é um desmame em que a mãe se ausenta de casa ou deixa o filho chorando no quarto ao lado por horas seguidas sozinho. No desmame gentil, a mãe acolhe a criança, conversa, regula as mamadas de dia, troca um momento de mamada por uma brincadeira juntos, faz ‘combinados’ para só mamar durante o dia, enfim, é algo mais amoroso e respeitoso.

Desmame noturno e outras estratégias

E também pode começar com o desmame noturno, tirar o peito aos poucos , em determinadas horas do dia e a criança passar a ter noites de sono sem interrupções. Entender a fisiologia do sono neste momento é muito importante para ter mais conhecimento a respeito do sono do seu filho e entender quando seria o momento ideal para fazer o desmame noturno.

Oferecer outro alimento e introduzir alimentos diferentes aos poucos é uma estratégia também. Muitas literaturas indicam o desmame aos dois anos de idade mas isso vai ser leve se seguir a rotina de vida da mãe e necessidades do bebê.