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Emoções na infância: aprenda a lidar.

O mundo muda, as crianças mudam, as famílias e as nossas emoções e como cuidar delas também. Hoje somos criados para enxergar um mundo veloz, que parece que não podemos ter tempo ocioso e vivemos nos culpando por qualquer motivo. Por isso, entender as emoções na infância e como lidar com elas é importante.

Com as imensas mudanças na sociedade, a cada dia fica mais clara a necessidade de nos conhecermos para lidarmos bem com a enxurrada de informação, derramadas em nós diariamente. O seu filho precisa desenvolver habilidades muito maiores que a matemática e a gramática para ser alguém bem-sucedido. Em suma, capacidades de relacionamento, empatia, automotivação, autodisciplina.

Sendo assim, vamos aprender mais sobre o impacto das emoções e como trabalhar elas de forma produtiva e do ponto de vista do apego seguro. Bora, lá?

Mas você sabe qual a importância das emoções na infância?

Primeiramente, achamos natural explicar para a criança o que é uma cadeira, uma mesa, um sapato. Contudo, não ponderamos explicar o que é a tristeza, como lidar com a própria raiva, em como agir diante de uma frustração.

Afinal, um bebê que chora por fome ou sono tem um motivo para chorar. Já o que chora por medo, susto, tristeza, carência, este é manhoso. Sensações físicas importam, sentimentos não. Recebemos essa mensagem muito cedo e somos, em regra, completos analfabetos emocionais.

Que bom que há alguns anos estudamos as emoções através da parentalidade positiva, o que traduz o que é o apego seguro e nos faz levar de forma mais consciente e leve a rotina do bebê.

Parentalidade positiva e as emoções na infância.

A parentalidade positiva é como a ação de “tomar conta” em que ambos os progenitores, ou o pai, ou a mãe, assumem responsabilidades e comportamentos para otimizar o crescimento e estimular o desenvolvimento da criança. Assim sendo, respeitando a sua integridade enquanto ser único e independente.

Para que, a partir daí, pratiquem o apego seguro, criando vínculo entre pais e filhos para gerar confiança, segurança e um relacionamento mais prazeroso. A rotina do bebê, desde cedo, exige muitas tarefas dos pais e eles acabam por se perder nesta necessidade de fazer um monte de coisas e deixam tudo no botão automático.

Desse modo, deixando de praticar o apego seguro, vinculo e momento presente entre eles.

Consultoria do sono materno: como fazer o bebê dormir

Problemas na rotina do bebê estão relacionados às emoções na infância.

Os pais que sentem que os filhos estão dormindo muito mal, devem se atendar a rotina do bebê. Falta apego, contato, afeto? Se sim, o filho acordará a noite procurando os pais a todo o tempo. Assim, os país precisam procurar ajuda para ajudar seus filhos a dormirem melhor.

Mas ainda a necessidade de como fazer o bebê dormir é algo que os pais buscam muito. Hoje temos uma obesidade de informações sobre consultoria do sono e parentalidade positiva e não sabemos quais as informações podemos confiar. A rotina do bebê é algo muito específica em cada lar e diferente adaptação para cada família. Portanto, é importante perceber todas as demandas principais da primeira infância, emoções para criar um tipo de apego e desenvolver a inteligência emocional.

E os pais que buscam por estas informações acabam aprendendo como fazer o bebê dormir melhor e praticar o apego seguro, ter mais vínculo e manter uma harmonia no lar. Por fim, te convidamos a conhecer o 8 Horas e a nossa consultoria do sono para crianças. Nossa base é o apego seguro e vamos te guiar no caminho para encontrar equilíbrio e saúde para suas crianças.

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Inteligência emocional com seus filhos: empatia e apego seguro

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Você já se perguntou se possui empatia com seu filho?

Muitos pais acham que só porque são pais já se colocam na capacidade de compreender os filhos com empatia, mas não é bem assim.

É como um exercício, estudo e muita informação para que possamos exercer a parentalidade ativa com inteligência emocional.

Segundo Daniel Goleman, a inteligência emocional é a “capacidade de identificar os nossos próprios sentimentos e os dos outros, de nos motivarmos e de gerir bem as emoções dentro de nós e nos nossos relacionamentos”. É, portanto, de emoções que estamos falando. E por mais que a racionalização tenha sido supervalorizada pelo mercado de trabalho por tanto tempo, o autor defende que está justamente na capacidade de se relacionar com outras pessoas com gentileza e compreensão a chave para o sucesso dos indivíduos.

Sabendo disso, acaba caindo por terra aquela ideia de que a criança emocionalmente saudável com inteligência emocional é aquela que não chora, não se frustra ou não faz birra, que possui autocontrole. Essas são reações naturais da infância! Assim, o que realmente vai fazer diferença para seu filho é como ele aprende a identificar, compreender e lidar com esses sentimentos.

Uma boa maneira de fazer com que a criança entenda que esses sentimentos são naturais é demonstrar que você também sofre, fica triste, comete erros e se frustra. Quando a criança percebe que isso também acontece com os pais, a criança aprende naturalmente que a reparação é possível e que os sentimentos, por mais dolorosos que sejam, podem ser fonte de aprendizado e crescimento.

A inteligência emocional dos pequenos –  Empatia e apego seguro

Daniel Goleman também sugere 5 habilidades essenciais para o desenvolvimento da inteligência emocional, responsáveis por permitir que seu filho tenha sucesso na organização de grupos e liderança, na negociação de soluções e resolução de conflitos, bem como na empatia e sensibilidade social, tanto na vida estudantil como na profissional. São elas:

  1. A capacidade de reconhecer as próprias emoções e sentimentos;
  2. O controle emocional;
  3. A automotivação;
  4. A capacidade de reconhecer as emoções dos outros;
  5. A habilidade voltada a relacionamentos interpessoais.

O vínculo que pais e cuidadores desenvolvem com as crianças desempenha um papel muito importante em sua formação emocional. A criança precisa sentir que está acompanhada, que a presença dos pais é uma realidade. Por mais ocupados que estejam, portanto, não podem deixar de conversar, olhar nos olhos, pegar na mão e demonstrar interesse sobre o que angustia o filho. A criança precisa sentir confiança, amada e ser criada com apego seguro.

Compreender e saber lidar com nossos filhos

Uma das consequências dessa relação mais próxima é o desenvolvimento da autoestima e do autocontrole. Mas, ao contrário do que você pode imaginar, elogiar o tempo todo e fazer com que a criança se sinta a mais especial do mundo não desenvolve autoestima. Na prática, ela só vai ter autoconfiança se confiar na própria capacidade e se não tiver medo de se arriscar e superar a si mesma sempre. Os elogios não só podem como devem estar presentes, mas o ideal é que sejam relacionados a essas conquistas. Da mesma forma, as críticas devem ser feitas com o máximo de cuidado possível, ainda comparadas às características positivas da criança.

O apego seguro trata da capacidade que a mãe (ou a figura principal de apego) tem em responder às demandas da criança de maneira sensível e estável.

Sensível: com percepção aguçada e atenta para as necessidades do infante;

Estável: de forma emocionalmente equilibrada e com presença constante.

O apego seguro é extremamente importante para o desenvolvimento infantil, pois resultada de uma alta sincronia entre as demandas biológicas e psicossociais do bebé e a resposta eficaz da mãe e para todo o processo da conquista da inteligência emocional para as crianças.